Tucanos há que se mostram preocupados com as
repercussões eleitorais desse motim
que terminou ontem à noite.
Personagens do PSDB até admitem que o governo Jatene
agiu bem, agiu certo nos argumentos expostos sobre a impossibilidade de
estender o reajuste a todos os policiais e bombeiros militares,
independentemente do grau de suas patentes.
Acreditam, no entanto, que faltaram duas coisas.
A primeira: a tropa, toda ela, deveria ser
melhor esclarecida por vozes governistas sobre as razões para a recusa na
concessão do aumento indiscriminado.
A segunda: alguém deveria ter alertar claramente
os altos escalões do governo Jatene, a partir do próprio governador, de que a
reação entre os subtenentes, cabos e soldados, excluídos do aumento de 110%,
seria violenta, com tendência a se transformar num motim, como de fato
aconteceu.
E agora?
Agora, depois do leite derramado, os tucanos
consideram que o governo precisa ensaiar um processo de reaproximação com a
categoria, para evitar que o assunto venha a ser explorado durante o processo
eleitoral de forma a apresentar os praças como vítimas do mau tratamento.
E
vocês sabem que isto mesmo é que vai acontecer: na campanha à vista, quando o
assunto for segurança pública, não vai faltar assunto para sentarem a pua no
governo tucano.
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