sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Parabens minha filha.

Feliz aniversário minha filha Iracema Galvão Souza e um Feliz Ano Novo papai te ama muito que Deus te ilumine sempre. Meu coração e seu e o seu e meu juntos eles formam o amor.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Vejam quem fez mais pelo Pará.

http://www.vicentecidade21.blogspot.com/2011/12/nao-adianta-lorota-nao-da-pra-comparar.html

Lorota, 171, incompetência e soberba. Eis a receita do (Des)governo tucano !!


Neste final de semana, a tucanalha voltou a aprontar das suas. Desta feita, em Paragominas, se apropriando do programa federal Minha Casa Minha Vida, onde os patifes se uniram para inaugurar um conjunto habitacional com cerca de 1.000 casas populares, como se eles tivessem de fato responsabilidade pela obra.

Vale destacar que em seu primeiro governo, o Lorota prometeu construir 30.000 casas populares com dinheiro negociado junto a Vale, mais nenhuma casa foi levantada e dinheiro sumiu.

Outra questão importante que merece ser mencionada, é que o programa Minha Casa Minha Vida, que foi criado pelo governo Lula, pode ser demandado pelos governos estaduais, de tal sorte que as suas ações são também reflexo do compromisso do governo estadual em estimular a demanda do programa, ou seja, foi mérito da ex governadora Ana Júlia que o Pará tivesse tantas contemplações no programa e mais que isso, é um compromisso de quem tem a vida ligada às causas sociais.

Deve ser por isso que quando era presidente, FHC questionava que sua própria base de governadores tucanos o roubava, uma espécie estelionato político, dizia ele, isso porque suas obras eram apropriadas pelos governadores sem os devidos méritos ao governo federal, que era na verdade quem as financiava. Em exemplo disso foi a Alça Viária, que foi financiada pelo governo federal, mas foi integralmente apropriada politicamente pelo governo tucano estadual.

O contrário disso também é possível ser visto pela tucanalha, desde que se possa levar alguma vantagem política. Foi o que vimos na campanha em 2010, quando de forma inusitada a construção dos hospitais regionais no Pará foi atribuída à parceria entre o governo do estado e o governo federal, ou seja, na leitura deles, uma parceria entre Lula e Jatene em seu primeiro governo.

Blog do Cidade.
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PMDB nacional quer resolução do caso Jader

PMDB pede tratamento igualitário para Jader

Quinta-Feira, 24/11/2011, 08:54:

 Executiva Nacional do PMDB divulgou ontem, 23, manifesto em apoio ao presidente do partido no Pará e senador eleito, Jader Barbalho. A cúpula peemedebista pede que Jader receba tratamento isonômico ao dispensado aos demais casos decididos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a partir do julgamento que invalidou a aplicação da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2010.

Em clima de revolta, os líderes do partido, entre eles o presidente do Senado, José Sarney (AP); o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp (RO); o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco; os senadores Renan Calheiros e Eunício Oliveira; entre outros, acusaram alguns ministros do STF de estarem orquestrando uma operação política para reduzir o tamanho do PMDB no Senado.

“Qual é o grande jogo? Acabar com o PMDB. O Supremo tirou dois senadores do PMDB (Wilson Santiago e Gilvan Borges) e impede dois dos nossos de assumir (Jader e Marcelo Miranda). Não querem o PMDB grande no Senado. É uma coisa orquestrada. O Supremo está agindo politicamente para dar a vaga ao PT”, discursou o ex-senador e integrante da Executiva, Wellington Salgado (MG).

Segundo o ex-senador, há um movimento sendo articulado com ministros do Supremo para dar a vaga de Jader ao petista Paulo Rocha, terceiro colocado nas eleições para o Senado. “Ficou claro esse movimento absurdo de estarem enfraquecendo o PMDB. Há uma articulação sendo feita para dar a vaga ao terceiro colocado, uma decisão que deve ser considerada absurda e inaceitável”, destacou o senador eleito Jader Barbalho.

Para o presidente do PMDB, Valdir Raupp, e outras lideranças do partido, estão dando a Jader Barbalho um “tratamento diferenciado, usando dois pesos e duas medidas”, já que outros parlamentares enquadrados na Lei da Ficha Limpa já foram empossados. Raupp definiu a situação como “constrangedora”. “Queremos pelo menos tratamento igual para casos semelhantes”, protestou.

“O episódio está se transformando num caso de natureza política. O próprio Supremo já decidiu que a chamada Lei da Ficha Limpa não pode ser aplicada à eleição de 2010. Portanto, estou sendo punido por uma Lei que não existe. Todos já foram liberados, só o meu caso não. Posso ser punido por uma lei inexistente? Se meu direito não for assegurado como foi o de Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) e Capiberibe (PSB/AP), poderá assumir em meu lugar o Paulo Rocha, alguém que não foi eleito. Isso é um absurdo que clama aos céus! O que é isso? O caso Jader Barbalho? Uma lei especial para mim?”, protestou o senador paraense.

Postado por blog do bacana-marcelo

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Repúdio a Bolsonaro

foto
Melhor resposta ao viúvo da ditadura, Jair Bolsonaro: deputados Claudio Puty (PT-PA), Padre Ton (PT-RO) e Assis Carvalho (PT-PI) ficam de costas para o discurso de Bolsonaro atacando a Comissão da Verdade.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

AS FALAS DA PÓLIS: Adolescente é estuprada dentro de Colônia Penitênc...

AS FALAS DA PÓLIS: Adolescente é estuprada dentro de Colônia Penitênc...: O final de semana não foi fácil. Belém acordou sem água e sem energia elétrica em diversos bairros e milhares de pessoas novamente tivera...

Acabo de assistir no “Bom Dia Brasil” a noticia triste de uma adolescente de 14 anos que foi levada para dentro de uma casa penal, aqui no Pará, onde passou quatro dias sendo drogada e estuprada por presos, sem que os agentes prisionais, a direção da Colônia Agrícola e a Superintendência do Sistema Penal se desse conta de que uma tragédia absurda estava acontecendo ali. Segundo a menor, além dela, ainda tinham mais duas outras meninas vivendo o mesmo terror.

A reportagem da Globo encontrou muita cerveja pelo caminho que dá acesso a penitenciária onde a menina sofreu os horrores sem que as autoridades agissem para evitar os crimes diversos ali cometidos. É mais uma noticia apavorante que macula uma inocente e mancha a imagem do Pará, no momento em que querem dividi-lo.

Os estupros das menores ocorreram quase quatro anos depois que uma outra menor foi presa com 30 detentos em delegacia de Abaetetuba. Jatene e os Tucanos, na oposição, fizeram muito barulho cobrando justiça e reclamando punição exemplar aos envolvidos e responsabilizando a Governadora Ana Júlia. Hoje no Governo, Jatene deveria ter tomado todas as providências para que estes fatos não voltassem a acontecer, mas infelizmente, isso não ocorreu e o Pará volta as manchetes nacionais como um Estado onde o absurdo pode sempre voltar a ocorrer.

O caso ocorrido na Colônia Heleno Fragoso, além de trágico, é mais complicado que possa parecer. Lá deveriam estar apenas os presos com bom comportamento, por isso beneficiado com o regime semi-aberto, mas os fatos demonstram que haviam presos de alta periculosidade do tráfico de drogas com forte ligação externa capaz de ordenar a operação para ingresso de pessoas aos pavilhões. Quem transferiu estes presos para o sistema semi-aberto? Quem avaliou o comportamento desses presos para beneficia-los com a progressão de pena? Leia o que diz a Lei das Execuções Penais sobre progressão de pena:

Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

No Pará é grave a situação do sistema carcerário, pois as indicações de diretores e carcereiros, modernamente chamados de agentes prisionais, cujo salário atual é de R$ 1.800,00, com um regime de 24 por 48 horas, é toda de nomeação política. Deputados se engalfinham por esses cargos para os seus cabos eleitorais. E são esses diretores que atestam o bom comportamento de presos.

Segundo a descrição feita pela jovem, ela foi aliciada por uma mulher e levada ao presídio por uma trilha bastante conhecida. Isso mostra que a mulher recebeu ordem dos presos para aliciar a jovem ou as jovens. De quem partiu a ordem interna? A mulher e os próprios vizinhos do presídio conheciam muito bem a trilha de acesso ao presídio. Por que os agentes públicos não tinha essa informação?

A jovem descreve o uso de álcool e droga a vontade dentro da casa penal durante os quatro dias em quem passou sendo seviciada pelos presos, dentro dos pavilhões. Como o álcool e as drogas entraram naquele estabelecimento penitenciário destinados a preso com bom comportamento carcerário? Quem facilita a vida dos presos na Colônia Heleno Fragoso? O tráfico está mandando em nosso presídios?

Jatene, como estratégia de marketing, ficará escondido atrás do diretor da Susipe, sem dar qualquer declaração e nem a imprensa paraenses, dominada como está, quebrará o cerco para não constrange-lo, achando que apenas a exoneração de bagrinhos vai livra-lo da culpa, mas o caso é muito grave e precisa de muitas explicações da autoridade máxima do Estado, afinal foi ele quem nomeou todas as pessoas envolvidas no caso e foi eleito para nos dá segurança.

Vale lembrar que todos os casos que os tucanos criticavam no governo anterior, voltam a acontecer novamente. As mortes de bebes na Santa Casa e agora as menores estupradas em presidio. Infelizmente mais rápido que se esperava. É o feitiço virando contra o feiticeiro e a sociedade pagando um preço alto dessas incompetências.

Estes fatos são tão graves que devem mobilizar uma investigação e apuração muito mais ampla para dar garantias a população de que não estamos sendo dominados pelo tráfico de drogas. Os traficantes já executam pessoas todos os dias aqui no Pará, basta olhar para o noticiário.

As Casas Legislativas, através das suas comissões, o Poder Judiciário e as entidades ligadas aos Direitos Humanos precisam agir imediatamente para passar a limpo esse fato lamentável.

Além de tudo isso, a jovem ou jovens, vítimas desses hediondos acontecimentos, precisam de garantia de vida e atendimento especializado. Vamos cobrar.

Postado por Vicente Cidade:
http://www.vicentecidade.blogspot.com/

BARBARIDADE DO GOVERNO SIMÃO JATENE.

Garota de 14 anos diz que foi violentada durante quatro dias.

"Tive medo de morrer. Eles fizeram o que quiseram comigo", disse a adolescente de 14 anos que por quatro dias foi violentada sexualmente por vários detentos e forçada a consumir drogas e ingerir álcool para não dormir e resistir aos mau-tratos. Segundo ela, os abusos ocorreram dentro de um alojamento da Colônia Agrícola Heleno Fragoso, situado no complexo Penitenciário de Americano, em de Santa Isabel do Pará, nordeste paraense, onde também estariam outras duas menores de idade. A adolescente de 14 anos conseguiu fugir do local e foi acolhida pelo Conselho Tutelar. O crime foi registrado na Seccional da Marambaia, na noite de anteontem. O fato levou o governador Simão Jatene a determinar a exoneração do diretor da instituição penal, Andrés de Albuquerque Nunes, e dos agentes prisionais que estavam de plantão enquanto a adolescente esteve na Colônia Agrículo Heleno Fragoso. Segundo o Superintendente do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), major Francisco Mota Bernardes, aproximadamente 20 pessoas foram punidas com exoneração.

Os abusos somente terminaram porque a adolescente conseguiu escapar na madrugada de ontem, por volta das 5 horas, aproveitando a distração dos detentos devido estarem bastante drogados ou dormindo. Após fugir do alojamento, seguiu por uma trilha no meio da mata até encontrar os agentes penitenciários da Colônia em um posto da unidade, que depois a encaminharam para o Conselho Tutelar do município.

De acordo com o conselheiro tutelar Benilson Silva, do Conselho Tutelar III, vinculado à Fundação Papa João XXIII (Funpapa), a adolescente disse ter sido aliciada na tarde da última quinta-feira (15) por uma mulher de prenome Ane, que a abordou quando ela caminhava ao longo da praia Grande, no distrito de Outeiro, em Belém. Após tomarem conhecimento do caso e acolher a adolescente, o conselheiro disse ter procurado a direção da Colônia Agrícola, que informou estar realizando uma varredura em todo o complexo na tentativa de localizar as outras menores de idade e identificar os presos acusados do crime.

Desgoverno Tucano, está ficando especialista em abusos e tratamento desumano contra Bebês, Crianças e Adolescentes, senão vejamos:




1) Dia 05/8/11: Bebê, é preso na Delegacia de Curralinho;

2) Dia 23/8/11: Dois Bebês, morrem na frente da Santa casa, por falta de Atendimento;

3) Dia 04/9/11: Criança, é presa na Seccional de São Brás;

4) Dia 08/9/11: Adolescente, passa mais de 80 dias preso na Penitenciária de Altamira;

5) Dia 17/9/11: Quatro Adolescentes, ficam presam na Colônia agrícola Heleno Fragoso, são estupradas e drogadas.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Jatene afasta delegada que investigaria a omissão de socorro do estado na morte dos gêmeos


Às 10 horas, a CPI do Tráfico Humano concede entrevista coletiva na Câmara Municipal de Bragança e instala os trabalhos itinerantes da CPI. Muitos depoimentos envolvendo exploração sexual e tráfico de mulheres, a partir de Bragança. Já passei por Castanhal, Santa Maria, daqui a pouco Capanema e depois Bragança, que fica a 210 km de Belém.

Assista o vídeo que deve ter dado origem ao afastamento de Perpétua do caso.


Às 10 horas, a CPI do Tráfico Humano concede entrevista coletiva na Câmara Municipal de Bragança e instala os trabalhos itinerantes da CPI. Muitos depoimentos envolvendo exploração sexual e tráfico de mulheres, a partir de Bragança. Já passei por Castanhal, Santa Maria, daqui a pouco Capanema e depois Bragança, que fica a 210 km de Belém.

  • Perpétua afastada - A delegada Maria do Perpéuto Socorro, mais conhecida como Perpétua, foi afastada ontem à noite da investigação policial que mostrará a flagrante omissão de socorro à mãe e aos bebês mortos na porta da maternidade.
  • Como boa profissional que é, Perpétua seria rigorosa na investigação e daria o resultado correto, doesse a quem doesse. Talvez por essa razão tenha sido afastada, pela seriedade de seus atos. Ou talvez por ser filiada ao PC do B, o que já lhe motivou perseguições políticas na época da eleição, ela que no ano passado foi candidata pelo PC do B a uma vaga na Alepa.
  • O sindicato dos delegados, o SINDEL-PA, que está reunido hoje no I Encontro Estadual dos Delegados de Polícia Civil do Pará, vai se posicionar. E deve repudiar a esranhíssima medida de retirar da investigação uma delegada que só tem um defeito: fazer direito o serviço de investigar. A delegada já informou que vai pedir explicações para o afastamento e conte com meu apoio e solidariedade prática para o que precisar.
  • Neste triste fato da morte dos gêmeos de Wanessa e Raimundo, o governo Jatene tomou medidas de marketing: afastou a direção da Santa Casa, afastou a delegada e com isso talvez queira dar por encerrada a responsabilidade do Estado e do governo. Mas não vai conseguir, pois não basta afastar a médica da Santa casa e não resolver o caos em que está mergulhada a saúde pública do Pará. O MP também vai investigar.
  • Participei de almoço ontem em Belém com a ministra Maria do Rosário, do lançamento da Comissão da Verdade na OAB-Pa e de parte da III Conferência do Idoso. A ministra solicitou a intervenção do Ministério de Saúde e o ministro Alexandre Padilha.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O PAPEL DO GESTOR COM NOVAS ATITUDES E PRÁTICAS INOVADORAS.



O PAPEL DO GESTOR  COM NOVAS ATITUDES E PRÁTICAS INOVADORAS.
Os governos de esquerda formularam coletivamente boas gestões com a prática de inverter prioridades sempre olhando os mais pobres, chamando o povo a ser o ator principal dos seus governos através da participação popular.
As principais marcas de um bom gestor público devem ser:
1.       Políticas públicas integradas que visem atender a população mais carentes, buscando dar o que lhe é de direito.
2.       Fortalecimento dos serviços públicos com a valorização dos servidores e dos órgãos do município.
3.       Governos transparentes com prestação de contas do ponto de vista financeiros e orçamentários.

É evidente que num Estado do tamanho do Pará, com grandes diferenças regionais, um bom gestor deve se adaptar às condições e à realidade do município e do seu povo, dando a este atenção permanente. Este sim é o papel de um bom gestor. Isto faz com que seja bem visto, diferente dos outros gestores e modelos atrasados de governar.

O BOM GESTOR FAZ A DIFERENÇA NA FORMA DE GOVERNAR

No caso de um município como Monte Alegre precisa pensar além das questões eleitorais e eleitoreiras. A eleição é apenas a primeira etapa de um processo que visa mudar a vida de quem realmente acredita nas transformações que podemos vir a construir em conjunto com o povo e não simplesmente com uma minoria que governa há anos e se esqueceu de olhar para a vida da população.

Fazer apenas um bom governo não deve ser a meta de um bom gestor. Devemos fazer mais do que isso. Devemos lutar para mudar a vida daqueles que acreditam no nosso projeto.

O QUE É FAZER A MUDANÇA NA VIDA DAS PESSOAS?

 Sempre que se aproximam as eleições ouvimos frases como:
“Quem não tem dinheiro não se mete na politica”.
“Devemos fazer ações boas somente perto da eleição”.
“Ele rouba, mas faz”.
“Politico é tudo igual”.

Essas frases são daqueles que durante anos governaram com praticas da direita e de uma elite com ideologia burguesa que usaram e usam o poder público como algo privado, ou, melhor dizendo, como sendo deles.

Fazer mudança significa não privatizar ou terceirizar os serviços públicos mais importantes, ter uma gerência com prestação dos serviços públicos para a população, principalmente para os que mais necessitam. Um bom exemplo foi o governo Luiz Inácio Lula da Silva, o filho do Brasil.

Precisamos mudar e fazer o que é mais importante. Uma mudança cultural na forma de governar. Sim, ainda é possível servir as pessoas. É fundamental instituir mecanismos de controle e participação social, acabar com a pobreza e a fome, gerar empregos e oportunidades, fortalecer os serviços públicos e entidades com caráter social. O mais importante e essencial para mudar vida da população de Monte Alegre é mudar a forma de fazer. Fazer diferente dos nossos adversários, que compram votos, enganam o povo, usando recursos públicos em seu próprio benefício e de seus aliados.

COMO  FAZERMOS PARA MUDA A VIDA DAS PESSOAS ?

Não é hora de fazermos nenhuma avaliação sobre a atual gestão ou as que passaram, mas devemos sim fazer um balanço das nossas atuações, a forma como agimos e aplicamos os recursos públicos, sejam oriundos do nível  Federal , Estadual ou municipal.

É no governo municipal que as coisas acontecem. Não devemos nos esquecer disso, pois onde o PT governou sempre executamos não somente teorias, mas vivenciamos na prática a participação da população que nos elegeu, seja nos governos, mandatos, sindicatos e outras associações em que atuamos .

O governo do operário Lula foi muito importante, pois construímos e avançamos nas políticas sociais e na área econômica como nunca antes na história do Brasil. Com a eleição da companheira Dilma, a primeira mulher a governar este país, mantermos o  Brasil no rumo certo do desenvolvimento.

Infelizmente, aqui no Estado do Pará nosso projeto politico sofreu uma derrota, pois havia dificuldade de diálogo entre partido e governo, no que diz respeito a acompanhar as ações do governo e o partido capitalizarem as mesmas. As alianças feitas com partidos que nunca romperam com a velha política do coronelismo, do ‘toma lá da cá’, se mostraram frágeis no decorrer do nosso governo e principalmente durante  a campanha. A acomodação de quem ocupava cargos dentro do governo e que deixou de participar das lutas travadas no dia a dia em prol do povo foi um dos elementos que levaram ao retorno do PSDB e seus aliados, que durante anos massacraram o povo do Pará.

Essa é uma daquelas derrotas que devemos aprender e não tentarmos achar culpados. Temos que usar esse revés para nos preparar para o ano que vem, com  uma nova linha de ações políticas claras e definidas com nossos militantes e simpatizantes em conjunto principalmente com os diretórios municipais e estadual, mas sem esquecer principalmente a população e os anseios dos que realmente querem mudar.



O QUE QUEREMOS É SOMENTE ELEGER UM (A) PREFEITO (A)?

O que realmente queremos é mostrar que podemos fazer mais e muito melhor do que o atual prefeito, e que as nossas práticas são superiores e transparentes, com gestão democrática e popular. Precisamos ser mais ousados no que diz respeito a linha política que iremos adotar para o município de Monte Alegre. Temos que ter sempre a ética como bandeira na forma de governar. Devemos manter ou adaptar o que for bom das gestões passadas em prol do povo, e fundamentalmente, olhar para as comunidades,  respeitando seus conhecimentos e características culturais,  gerando políticas públicas que atendem os anseios do que realmente fazem este município.

Temos que ter a clareza que isso não é um manual que devemos seguir e pronto, como mágica, resolveremos todos os problemas de Monte Alegre. Mas são diretrizes  que nortearam o nosso governo e sua gestão democrática. Podemos  dar como exemplo algumas diretrizes que deram certo em municípios  que governamos como:

1- Gestão com canal permanente que dialoga com o povo seja através do O.P
 (Orçamento Participativo), P.P (Planejamento Participativo) ou ainda P.T.P ( Planejamento Territorial Participativo). Além dessas experiências, existem os fóruns de conselhos setoriais  ou plenárias com a população para decidir os rumos do município.

2- Gestão com práticas inovadoras com transparência na utilização dos recursos públicos, com criação de mecanismos anticorrupção e visando sempre o bem da população que irá lhe confiar o mandato com a missão de mudar a vida do povo. Instrumentos de controle social são fundamentais para um governo sério, com ética e bom senso junto ao povo.

3- Um governo democrático tem a obrigação de ser melhor do que os governos passados. Deve mostrar a que veio, informando suas ações e os planos de seu governo, cumprir as promessas de campanha, ter uma comunicação que faça a informação chegar ao povo sem distinção, utilizando modos que sejam dinâmicos como rádios, informativos, internet, mas principalmente o olho a olho. A presença do gestor em periódicos encontros com a população é salutar para um governo democrático.

4-Um governo tem a obrigação de qualificar os servidores públicos com políticas de reajuste, mas, o mais importante é o respeito a esses servidores, com mesa de negociação permanente mostrando a realidade em que se encontram os cofres públicos. Isso coloca essa categoria do lado do nosso projeto. Não terceirizar os serviços públicos básicos essenciais ao povo de Monte Alegre deve ser uma das premissas desse projeto político.

5- O nosso governo tem que respeitar os movimentos sociais, seus espaços de construção e forma de atuar diferentes, pois são os movimentos  sociais que organizam o povo. São eles que lutam e pressionam os governos, principalmente os de esquerda .
Devemos administrar bem a relação entre o que é público e  privado, do orçamento, a lei de responsabilidade fiscal com o desejo do povo e dos movimentos sociais atuantes sem criminalizar ou discriminar os movimentos populares. Essa relação deve ser democrática e harmoniosa, com um novo modo de fazer política, rompendo com as velhas práticas e com a política que isola os movimentos  e nosso povo.

6- Nosso próximo gestor tem que ser moderno, assim como seus secretários, trabalhar com planejamento e de forma integrada no governo e junto do povo. Tem que utilizar ferramentas e instrumentos que forem necessários para executar as políticas públicas planejadas. Essas políticas têm que ter o acompanhamento e o monitoramento da população, do Poder Legislativo e dos movimentos sociais para o seu devido cumprimento.

7- Devemos agir diferente dos governos passados. Temos obrigação de fazer o que prometemos durante as eleições; temos que mudar o que está colocado de errado, cortando o mal pela raiz no que diz respeito à corrupção; temos que ser incansáveis na luta em prol do povo de Monte Alegre, gerando mais empregos e renda, combatendo toda forma de opressão, a fome e a miséria, as desigualdades   sociais e econômicas, mas acima de tudo garantirmos os direitos básicos regidos pela nossa Constituição Brasileira como: SAÚDE, EDUCAÇÃO E SANEAMENTO.

“ESSAS DIRETRIZES NÃO DEVEM SER APENAS TEORIAS E CONCEITOS. TEMOS A OBRIGAÇÃO DE APRENDER E COLOCÁ-LAS EM PRÁTICA DIARIAMENTE”.

Elizeu das Chagas Souza

Membro da Coordenação Provisória de Combate ao Racismo PT/PA

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Parabens Claudio Puty. As riquezas do mundo não valem um bom amigo.



Gratidão ao Amigo

Quero muito agradecer ao companheiro Claudio Puty,por tudo que ele que  me
proporcionou com sua atenção, e amizade... , nunca olhado a quem ajuda... sempre fazendo com dedicação ...
E queria agradecer a ele por tudo que me ajudou
com sua amizade...
Você é uma daquelas pessoas raras com um
objetivo único de dar alegrias as pessoas que lhe cercam...
você sempre está pronto a ajudar não importando quem...
quero agradecer de coração por tudo que você me ajudou a realizar...
Que Deus pague tudo isso...
pois com certeza nunca poderei pagar.
obrigado por tudo... 


FELIZ ANIVERSÁRIO.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Da esquerda pra direita: Empresário Gráfico, Vereador de Belém, Publishman, Psicóloga, Boxel, Empresário Musical, Blogueiro e futuro Vereador , Prefeito de Belém, Prefeito de Ananindeua e um assessor parlamentar.

sábado, 13 de agosto de 2011

Quem são aqueles que defendem o Estado do Tapajós.


No Brasil já houve diversos estudos de redivisão territorial, que datam do período de 1823, quando foi realizada a primeira Assembléia Constituinte. Após a criação da Província do Amazonas, segundo Ferreira Penna, foi sugerida a criação da Província do TAPAJÓS, para evitar conflitos entre o Grão-Pará e o Amazonas, nas áreas de Parintins, Óbidos e Santarém, em 1853. A redivisão territorial voltou a ser discutida novamente, para resolver as diferenças de limites entre as duas províncias, no ano de 1869. Na proposta de criação de novas Províncias, no período do governo imperial, o tenente Augusto Fausto de Souza apresentou uma nova proposta, em 1877.



Após a instalação da República, foram feitas várias propostas de reordenamento territorial do Brasil e todas, sempre evidenciado a Amazônia e citando o TAPAJÓS, seja como província ou como um futuro Estado.



Em seguida a redivisão territorial da Amazônia, incluindo o Estado do Pará, apontada como alternativa de desenvolvimento social a criação do Estado do Tapajós, embora com outras denominações por diversas autoridades, como: Segadas Viana, em 1933 - Juarez Távora, em 1940 - Elias Ribeiro Pinto, sendo a primeira proposta partindo da região, no ano de 1950. Depois Antonio Teixeira Guerra, em 1960 - Alfredo Gantuss (dep. estadual), Bularmaqui de Miranda e Epílogo de Campos (dep. federais), nos anos de 1960 - Samuel Benchimol, em 1966 - Ronan Liberal (Prefeito de Santarém), em reunião com prefeitos do Oeste do Pará, lançou a luta pela criação do ESTADO DO BAIXO AMAZONAS, em 1980.



Em 1984, ocorreu uma importante reunião no Hotel Tropical, em Santarém (Hoje Amazon Park Hotel) que consolidou um novo momento de luta pelo plebiscito do Estado do Tapajós.



Benedito Monteiro, Gabriel Guerreiro e Paulo Roberto, todos deputados federais, fizeram um excelente trabalho e por pouco não criaram o ESTADO DO TAPAJÓS, na Assembléia Constituinte de 1988, que embora não tenha consolidado a criação do Estado, introduziu o artigo 12, no Ato das Disposições Transitórias e o relatório 01/90, tendo sido relator o Deputado Gabriel Guerreiro, da cidade de Oriximiná, como resultado da Comissão de Estudos Territoriais, em 1990; O deputado Hilário Coimbra, em 1991 – PDC 120/91 – Aprovado na CCJ da Câmara dos Deputados; Oficializado o Comitê Pró-criação do Estado do Tapajós, em 1991, funcionando desde 1985; Fundada a FRENTE POPULAR PELO ESTADO DO TAPAJÓS, tendo coletado mais de 17 mil assinaturas, em pouco mais de 15 dias úteis, tendo dado entrada no Congresso Revisor, de uma emenda popular, protocolada sob o número 12.977-7, assinada pelo Sindicato dos Estivadores e outras entidades, que hoje, junto com o relatório 01/90, respaldam o projeto do Senador Mozarildo Cavalcanti, em 1993; em 1995 relatório da Comissão de Estudos Territoriais da Assembléia Legislativa do estado do Pará, dando viabilidade à criação do Estado do Tapajós, tendo sido relator o então deputado estadual Nivaldo Pereira. Senador Mozarildo Cavalcanti, entrou no Senado Federal com o Projeto de Decreto Legislativo de Consulta Plebiscitária sobre a criação do ESTADO DO TAPAJÓS, em 1999. Mozarildo aprovou o Projeto de Lei sob o número 19/99 na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJD) do Senado Federal (SF) em 10 de agosto de 2000. Mozarildo aprovou, no plenário do SF, em 23 de novembro de 2000; Aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJR) da Câmara dos Deputados (CD), anexado projeto do ex-deputado federal Hilário Coimbra, onde recebeu o número 731-00; Atualmente a luta tomou um novo alento, coordenado pelo Movimento Pelo Plebiscito e Criação do Estado do Tapajós, juridicamente constituído e com apoio maciço de 1.300.000 de pessoas. O projeto encontra-se na Mesa do Plenário, com pedido de urgência do deputado federal José Priante.



Os fatos históricos provam que a idéia da criação desta nova Unidade Federativa partiu do governo central há mais de 150 anos. Apenas em 1950, Elias Pinto, um político futurista, sugeriu a criação do Estado do Baixo Amazonas e somente em 1980, o ex-prefeito Ronan Liberal, lançou a LUTA pela criação do novo Estado.



MOVIMENTO PELO PLEBISCITO DO ESTADO DO TAPAJÓS, fundado no dia 25 de maio de 2004, reunindo todas entidades criadas anteriormente para lutar pelo plebiscito, coordenado pelo professor doutor Edivaldo da Silva Bernardo. A nova entidade ganhou o apoio técnico do jornalista Manoel Ednaldo Rodrigues que passou a organizar juridicamente a entidade, com a elaboração do Estatuto e outras legalizações necessárias. Esse trabalho foi muito importante para a articulação e reaproximação de Santarém aos municípios do Oeste do Pará que fazem parte do Estado do Tapajós.



O Movimento contribui de forma decisiva, profissional e organizada com a luta pela criação do Estado do Tapajós: campanha de outdoor para a conscientização do eleitor do Oeste do Pará, no sentido de eleger deputados estaduais e federais da região. O resultado da campanha culminou com a eleição de dez deputados estaduais e um federal, no ano de 2006. No dia 18 de setembro de 2007, às 11h24, foi protocolado com o nº 049630, o ofício nº 059/2007, com 500.000 assinaturas solicitando o plebiscito do Estado do Tapajós, na presença de uma das maiores caravanas da região. No dia 12 de setembro de 2007, a Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), liderou um manifesto com assinaturas de todas as associações comerciais do Oeste do Pará, solicitando aos deputados federais a realização do plebiscito. No dia 05 de setembro de 2007, a Assembléia Legislativa do Estado do Pará aprova com a votação favorável de 38 dos 41 deputados estaduais, o Projeto de Lei, nº 19/2007, de autoria do deputado Alexandre Von (PSDB), que institui a FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO PLEBISCITO E CRIAÇÃO DOS ESTADOS DO TAPAJÓS E CARAJÁS. Isso ocorreu após a realização de uma sessão especial na Assembléia Legislativa do Estado do Pará, provocada pela Diretoria do Movimento.





MISSÃO



Trabalhar intransigentemente pela realização do plebiscito, criação e desenvolvimento sustentável do Estado do Tapajós.





VISÃO



A criação do Estado do Tapajós objetiva atender a demanda social reprimida, ordenar o crescimento sócio-econômico, tornar um Estado mais presente, visando reduzir os impactos ambientais e as desigualdades sociais.





VALORES



Defender a ética e os princípios morais. Garantir os direitos dos cidadãos, obedecer as leis, respeitar a cultura, religião, raça, idioma, cor e os bons costumes do povo.





quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um grande Salve a Meu Irmão e Primo Romulo Paiva.


Essa vida e temporária ninguém saber o dia de amanhã por isso tomemos como exemplo a vida desse Pai, Filho, Amigo e meu Irmãozinho como exemplo um pessoa que souber vive a vida com toda a simplicidade um grande Paraense e Brasileiro como milhares que existem neste Pais, e que falta na nossa política e no nosso dia –a –dia.

Romulo que Deus na sua infinita misericórdia te conceda esta ao lado dele tenho certeza por tudo que você Fe e deixo de exemplo que a nossa amizade seja eterna.

A minha família que Deus der força e superação e contem sempre comigo e com Nossa senhora de Nazaré e meu santo São Jorge.

Fica aqui nossa justa homenagem pela amizade amor e dedicação:

Amizade não é cobrança, é confiança. Amizade não se define com palavras, se define com emoção.
Amizade não te leva a sofrer, não decepciona...
Amizade traz carinho, afeto, amor.
Amizade não se mostra só em um sorriso, e sim nas lágrimas.
Amizade não é feita só de momentos bons,
mas sim de momentos difíceis que a gente divide.
Amizade não começa por acaso, é destino.
Amizade se descobre todo momento, nas pequenas coisas.
Amizade não está perto somente quando você precisa,
 porque está perto sempre.
Amizade não engana, não finge, não desaparece, não deixa de existir.
Amizade sempre cresce, ela é parte de nossas vidas, é o que nos completa no caminho.
 Amizade não é sentimento finito, é eterna.
Amizade começa antes mesmo de nos conhecermos em carne e osso, ela é do Espírito.
Amizade não termina com a morte, ela renasce pra ser ainda mais forte...
Nunca pense que perdeu uma amizade, pois se perdeu não era amizade.

E também uma mensagem de conforto:

Se cada um de nós vai morrer um dia, então o mais importante é ter a segurança de entrar a salvo na morte. Se temos ou não temos medo de morrer, não precisamos temer a morte se nossos pecados estão perdoados através da fé em Jesus Cristo. Você deseja conhecer o Deus vivo? Você deseja reconhecer o seu pecado diante d’Ele e receber Seu Filho? Se assim for, recomendamos-lhe a seguinte oração:

Senhor Jesus, eu reconheço humildemente que tenho pecado em meus pensamentos, palavras e ações, que sou culpado de fazer o mal deliberadamente, que meus pecados têm me separado da Tua Santa presença e que não tenho esperança de recomendar-me a Ti.

Eu creio firmemente que morreste na cruz por meus pecados. AMÈM.

Familia: Issis, Camila è meu camarada Lucas Gomes.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ex- governadora ,prefeitos e deputados participaram da festa de 60 anos de Paulo Rocha

O presidente de honra do PT e ex-deputado federal Paulo Rocha comemorou 60 anos de vida na noite de sexta-feira, 1 de abril. Cerca de três mil pessoas prestigiaram o evento, entre lideranças políticas, deputados, prefeitos, empresários e familiares de Paulo Rocha. O cantor Haroldo Reis abriu a noite, seguido do show da banda Renato e Seus Blue Caps. Encerrando a comemoração, subiram ao palco a bateria e as mulatas da Escola de Samba Rancho Não Posso me Amofiná.

Paulo Rocha em seu discurso falou da importância das mudanças pelas quais o Brasil vem passando nos últimos anos através das políticas públicas iniciadas pelo governo Lula e continuadas pela presidente Dilma Rousseff. Falou também que tais mudanças são fruto da luta travada pela geração da qual ele faz parte, denominada pelo ex-deputado como sofrida, mas vitoriosa.


Fundador do PT no Pará Avelino Ganzer foi à AABB abraçar Paulo Rocha. A festa contou com inúmeros parlamentares, como os deputados federais do PT de São Paulo, José Mentor e Devanir Ribeiro. Também estiveram na comemoração os deputados federais do Pará, Zé Geraldo e Beto Faro, do PT, e José Priante, do PMDB.

Onze prefeitos participaram da festa, Saci (Baião), Roberto Pina (Igarapé Miri), Maria do Carmo (Santarém), Fernando Cruz (Curuçá), Álvaro Xavier (Conceição do Araguaia), Maurino Magalhães (Marabá), Elias Santiago (Concórdia do Pará), Iran Lima (Moju), Marcelo Pamplona (Santa Cruz do Arari), Getúlio Brabo (Gurupá) e Pedro Paulo Boulhosa (Ponta de Pedras).

Os vereadores Adalberto Aguiar, Otávio Pinheiro, Alfredo Costa e Marquinho, todos do PT, assim como os deputado Carlos Bordalo e Zé Maria, do PT, e Nilma Lima, do PMDB, também foram abraçar o ex-deputado Paulo Rocha.

Participaram ainda o procurador Regional da República, do Ministério Público Federal, Franklin Rodrigues da Costa; a presidente da CUT, Miriam Andrade; a juíza federal do Trabalho, Edilene Franco, e o presidente do PT, João Batista. Délio Mutran e sua esposa, Beta Mutan; José Diamantino, da Revemar, estavam entre os inúmeros empresários presentes à comemoração.


 Fonte:Eliete Ramos, jornalista
Da Assessoria de Comunicação do Escritório Paulo Rocha

segunda-feira, 4 de abril de 2011

BOLSONARO (PP-RJ) x Maria do Rosário (PT-RS)



Mais de 20 deputados protocolaram nesta terça-feira três representações contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) pelas declarações consideradas racistas feitas ao programa CQC, da TV Bandeirantes, veiculado na noite de segunda-feira. Hoje, ele pediu sua própria convocação pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara para prestar esclarecimentos sobre a entrevista.


Durante o programa, em resposta à cantora Preta Gil, que perguntou ao deputado o que ele faria se seu filho se apaixonasse por uma mulher negra, Bolsonaro respondeu: “Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu”. O deputado afirmou em nota divulgada nesta terça-feira que entendeu errado a pergunta e achou que a artista se referia a uma relação homossexual.


“Se eu fosse racista, nunca diria isso na televisão, não sou louco. Mas não tenho qualquer problema com isso, tenho funcionários negros, minha esposa é afrodescendente, e meu sogro é mais negro que mulato”, afirmou. Bolsonaro se defendeu dizendo que não é homofóbico, mas acredita que “o Estado brasileiro não pode apoiar esse tipo de comportamento que atenta contra a família e o lar dos brasileiros”.


De acordo com o deputado Brizola Neto (PDT-RJ), uma das representações foi feita pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), com um pedido de abertura de processo contra Bolsonaro no Conselho de Ética da Casa. Além disso, os parlamentares também ofereceram denúncia ao Ministério Público Federal.


“Consideramos as declarações dele racistas. Ele pode sofrer um processo penal. O Ministério Público não precisaria ser provocado, mas foi e vai se manifestar e abrir um processo contra ele (Bolsonaro). O Código Penal prevê até prisão para o crime de racismo”, disse o deputado Brizola Neto.


Além disso, o conteúdo das declarações de Bolsonaro será levado ao Conselho Nacional de Direitos Humanos para que ele “tome as providências necessárias”, segundo Brizola Neto. Além do pedetista, subscrevem as representações o deputado Jean Wyllis (Psol-RJ), militante da causa gay e homossexual assumido, e Manuela d’Ávila (PCdoB-RS).


Crônica de Luiz Fernando Veríssimo.

Crônica de Luiz Fernando Veríssimo



Aquela aurora

Em São Paulo acabam de fundar um partido que se declara nem de esquerda, nem de direita nem de centro. Um partido de nada, a favor de tudo, ou exclusivamente a favor de si mesmo.

Tudo bem. "Esquerda" e "direita" são termos obsoletos e "centro" hoje é sinônimo de PMDB, ou de uma nevoa ideológica.
O novo partido paulista não vem preencher um vácuo, vem institucionalizar o vácuo. Seu nome evoca o passado, quando o Getúlio, para não dizerem que o Brasil não era uma democracia, inventou dois partidos opostos, o PTB e o PSD. Justiça seja feita: o novo partido surge representando nada, mas com saudade de um tempo em que as siglas, mesmo falsas, significavam alguma coisa.
Bom mesmo era o século 19, quando tudo isso começou. Como no texto do Paulo Mendes Campos que fala das primeiras do Gênese, com "o mundo ainda úmido da criação", se poderia descrever com o mesmo encanto aquele outro inicio. Quando a História, por assim dizer, entrou na história e tudo recebia seus nomes verdadeiros. Uma segunda Criação. Hegel ainda quente, Marx lançando suas ideias explosivas como granadas, o passado e o futuro sendo redefinidos com rigor científico e a modernidade tecnológica e a modernidade social (ou, simplificando, a máquina a vapor e a nova consciência proletária) prestes a se fundir para transformar o mundo. "Bliss it was in that dawn to be alive", êxtase era estar vivo naquela aurora, escreveu o poeta Wordsworth sobre a Revolução Francesa.
A esquerda poderia dizer o mesmo do século 19. Naquela aurora não havia dúvida sobre a inevitabilidade histórica do socialismo.
Mas êxtase também espera a direita numa volta idílica ao século 19. Foi o século de reação à Revolução, da restauração conservadora na Europa depois do terremoto republicano e do nascente capitalismo industrial sem remorso. Os que hoje propõem a "flexibilização" dos direitos dos trabalhadores conquistados em anos de luta (como os que os ingleses defendiam nas ruas de Londres, há dias) babariam com o que veriam no velho século: homens, mulheres e crianças trabalhando 15 horas por dia, sem qualquer amparo, e sem qualquer encargo legal ou moral, fora os magros salários, para seus empregadores. A perfeição. Antes que a pregação socialista a estragasse.
Século 19, terra de sonhos. Tanto para a esquerda quanto para a direita, antes que tudo virasse um mingau só.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Morrer Jose de Alencar e Lula diz que dedicará título de doutor ao político.

O Brasil perde um grande homem,um homem exemplo,ah se nós tivéssemos no senário politico vários parlamentares assim,que só deixa boas lembranças e orgulho.haverá pessoas que não deixarão passar batido o que ele fez nesta passagem,ou seja, repudiou uma filha, mas isso não tira os meritos do Alencar politico, e não me caber aqui julga a vida pessoal de ninguém.

Após longa luta contra o câncer, o ex-vice-presidente José Alencar morreu  ontem terça-feira (29), aos 79 anos, em São Paulo. Ele estava internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês, desde a tarde de segunda, (28), onde foram constatadas uma nova obstrução do intestino. Alencar, que há mais de dez anos sofria de câncer, já tinha sido submetido a 17 cirurgias.

Muito emocionado ao falar da morte do ex-vice-presidente José Alencar, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que dedicará a Alencar o título de doutor honoris causa que receberá amanhã (30) da Universidade de Coimbra, em Portugal. Logo após a homenagem, Lula retornará ao Brasil com Dilma para participar do velório de Alencar, que será realizado em Brasília e em Belo Horizonte. "Vou dedicar o título a ele", afirmou Lula, em declaração feita ao lado de Dilma, que viajou a Portugal para assistir a homenagem ao ex-presidente.

Jose de Alencar,um nome que dar gosto se pronunciar,um homem que veio de baixo e superou todos os obstáculos,cumpriu e muito bem a sua tarefa.

Lula se referiu a Alencar como um irmão e não conseguiu conter o choro."Vocês sabem que a nossa relação era mais que uma relação de um vice e de um presidente"

segunda-feira, 28 de março de 2011

VAMOS A REFORMA JÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Olá amigos,

Pense nessa análise financeira,não será a hora  da tão Reforma Tributária no BRASIL, REFORMA JÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


SAIBA A DIFERENÇA ENTRE POUPAR 100 REAIS E  DEVER 100 REAIS PELO MESMO TEMPO.

NO ATUAL SISTEMA TRIBUTÁRIO E FINANCEIRO NO BRASIL,

Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (Cem Reais) na poupança em qualquer banco, no dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta a
FANTÁSTICA QUANTIA de R$ 374,00(Trezentos e Setenta e Quatro Reais).

Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (Cem Reais) no Cheque Especial,
na mesma data, teria hoje uma pequena dívida de R$139.259,00 (Cento e Trinta e Nove Mil e Duzentos Cinqüenta e Nove Reais), no mesmo banco.
Ou seja: com R$ 100,00 do Cheque Especial, ele ficaria devendo 9 Carros Populares, e com o da poupança,
conseguiria comprar apenas 3 pneus.
Não é à toa que o Bradesco teve quase R$
2.000.000.000 (Dois Bilhões de Reais) de lucro liquido somente no 1º semestre, seguido de perto do Itaú e etc...

Dá para comprar um outro banco por semestre!

E os juros exorbitantes dos cartões de crédito?

VISA cobra 10,40 % ao mês
CREDICARD cobra 11,40 % ao Mês.
Em contrapartida a POUPANÇA oferece 0,62 % ao mês.
 
Campanha pela Reforma Tributária e Financeira no Brasil, já!

Paulo Rocha 60 anos o Pará tem 1.733,376 motivos para comemorar .

Companheiros e seguidores do blog através do senhor Laércio Oliveira Coord. do Escritório Político do ex- Deputado Paulo Rocha  fui convidado a participar do aniversário do Companheiro Paulo Rocha. 
Estarei lá.
Data: 1 de Abril de 2011

Local: AABB (Rodovia BR - 316, Km 03 -Ananindeua)

Horário: 21:00h 

OBS:  Assistam o video que é uma homenagem que o blog faz a esse grande companheiro do PT/PA.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Entrevista com presidenta Dilma.

Dilma vai adotar regime de concessão para aeroportos


Claudia Safatle | De Brasília

A presidente Dilma Rousseff anunciou que vai abrir os aeroportos do país ao regime de concessões para exploração do setor privado. Disse, também, que é preciso acabar com o incentivo fiscal dado por vários Estados que reduziram para apenas 3% a alíquota do ICMS para bens importados que chegam ao país por seus portos. "Estão entrando no Brasil produtos importados com o ICMS lá embaixo. É uma guerra fiscal que detona toda a cadeia produtiva daquele setor", comentou a presidente, citando proposta de projeto de lei que já se encontra no Senado para acabar com essa distorção.
Dilma já definiu as propostas que enviará ao Congresso ainda neste semestre: a criação do Programa Nacional de Ensino Técnico (Pronatec) e do Programa de Erradicação da Pobreza, além de medidas específicas que alteram alguns tributos (e não uma proposta de reforma tributária). Ela admitiu, também, concluir a regulamentação da reforma da previdência do servidor público, com a aprovação da proposta que institui os fundos de pensão complementar. "Mas não vamos tirar direitos do trabalhador, não", assegurou.
Em entrevista ao Valor, a primeira concedida a um jornal brasileiro, a presidente adiantou: "Agora nós estamos nos preparando para fazer uma forte intervenção nos aeroportos. Vamos fazer concessões, aceitar investimentos da iniciativa privada que sejam adequados aos planos de expansão necessários. Não temos preconceito contra nenhuma forma de expansão do investimento nessa área, como não tivemos nas rodovias." Até o fim do mês ela deve enviar ao Congresso a medida provisória que cria a Secretaria de Aviação Civil com status de ministério, que agregará a Anac, a Infraero e toda a estrutura para fazer a política de aviação.
Diante da falta de mão de obra tecnicamente qualificada para atender à demanda de uma economia que cresce, o governo está concluindo o desenho do Pronatec, programa de pretende garantir que o ensino médio tenha um componente complementar profissionalizante. Promessa de campanha, o projeto de erradicação da pobreza terá como meta retirar o máximo possível dos 19 milhões de brasileiros da situação de miséria que ainda se encontram.
Desta vez, porém, o programa virá acompanhado de portas de saída, disse. A erradicação da pobreza usará o instrumental reformulado do Bolsa Família e terá tanto no Pronatec, quanto nos mecanismos do microcrédito e de novos incentivo à agricultura familiar, as portas de saída da mera assistência social. "Estamos passando as tropas em revista e mudando muita coisa", comentou a presidente. Nada disso, porém, prescinde do crescimento da economia. A seguir, a entrevista:

Valor: Qual o impacto do desastre no Japão sobre a economia mundial e sobre o Brasil?
Dilma Rousseff: Primeiro, acho que ficamos todos muito impactados. A comunicação global em tempo real cria em nós uma sensação como se o terremoto seguido do tsunami estivessem na porta de nossas casas. Nunca vi ondas daquele tamanho, aquele barco girando no redemoinho, a quantidade de carros que pareciam de brinquedo! Inexoravelmente, a comunicação faz com que você se coloque no lugar das pessoas! Essa é a primeira reação humana. Acredito, numa reflexão mais fria depois do evento, se é que podemos chamar alguma coisa de fria no Japão, acho que um dos efeitos será sobre o petróleo.

Valor: Aumento de preço?
Dilma: Vai ampliar muito a demanda de petróleo ou de gás para substituir a energia nuclear. Pelo que li, 40% da energia de base do Japão é nuclear. Os substitutos mais rápidos e efetivos são o gás natural ou petróleo. Acredito que esse será um impacto imediato. Nós sempre esquecemos da diferença substantiva entre nós e os outros países.

Valor: Qual?
Dilma: Água. Nesse aspecto somos um país abençoado. Não tenho ideia de qual vai ser a política de substituição de energia. Não sei como a Alemanha, por exemplo, vai fazer. Os Estados Unidos já declararam que não vão interromper o programa nuclear. Nós não temos a mesma dependência. Temos um elenco de alternativas que os outros países não têm. A Europa já usou todo o seu potencial hídrico. Energia é algo que define o ritmo de crescimento dos países e o Brasil tem na energia uma diferença estratégica e competitiva.

Valor: E tem o pré-sal. O governo poderia acelerar o programa de exploração?
Dilma: Não. Vamos seguir num ritmo que não transforma o petróleo em uma maldição. Queremos ter uma indústria de petróleo, desenvolver pesquisas, produzir bens e serviços e exportar para o mundo. Não podemos apostar em ganhos fáceis. Temos que apostar que o pré-sal é um passaporte para o futuro. Não vamos explorar para usar, mas para exportar. Queremos nossa matriz energética limpa e queremos, também, ter ganhos na cadeia industrial do petróleo. Esse é um país continental com uma indústria sofisticada e uma das maiores democracias do mundo. Não somos um paisinho.

Valor: A sra. acha que a tragédia no Japão vai atrasar a recuperação da economia mundial?
Dilma: Acredito que atrasa um pouco, mas também tem um efeito recuperador, de reconstrução. O Japão vai ter que ser reconstruído. É impressionante o que é natureza. Nem nos piores pesadelos conseguimos saber o que é uma onda de dez metros.

Valor: O esforço de reconstrução de uma parte do Japão deve demandar grandes somas de recursos. Isso pode reduzir o fluxo de capitais para o Brasil?
Dilma: Pode ter um efeito desses. Acho que vai haver um maior fluxo de dinheiro para lá e isso não é maléfico. Tem dinheiro sobrando para tudo no mundo. Para a reconstrução do Japão, para investir aqui e para especular.

Valor: O governo, preocupado com a taxa de câmbio, tem mencionado a necessidade de novas medidas. Uma delas seria encarecer os empréstimos externos para frear o processo de endividamento de bancos e empresas? A sra. já aprovou essas medidas?
Dilma: Primeiro, é preciso distinguir o que é dívida para investimentos do que é dívida de curto prazo. Imagino que quem está se endividando esteja fazendo "hedge". Todo mundo aí é adulto.

Valor: Mas o governo prepara um pacote de medidas cambiais?
Dilma: Tem uma coisa que acho fantástica. Às vezes abro o jornal e leio que a presidenta disse isso, pensa aquilo, e eu nunca abri minha santa boca para dizer nada daquilo. Tem avaliações de que um ministro subiu, outro desceu, que são absurdas. Absurdas! Falam que tais ministros estão desvalorizadíssimos na bolsa de apostas. Acho que o governo não pode se pautar por esse tipo de avaliação. Nenhum presidente avalia seus ministros dessa forma. E nenhum presidente pode fazer pacotes de acordo com o flutuar das coisas. Toma-se medidas que tem a ver com o que se está fazendo. Mas posso lhe adiantar algumas coisas.

Valor: Quais?
Dilma: Eu não vou permitir que a inflação volte no Brasil. Não permitirei que a inflação, sob qualquer circunstância, volte. Também não acredito nas regras que falam, em março, que o Brasil não crescerá este ano. Tenho certeza que o Brasil vai crescer entre 4,5% e 5% este ano. Não tem nenhuma inconsistência em cortar R $ 50 bilhões no Orçamento e repassar R$ 55 bilhões para o BNDES garantir os financiamentos do programa de sustentação do investimento. Não tem nenhuma inconsistência com o fato de que o país pode aumentar a sua oferta de bens e serviços aumentando seus investimentos. E ao fazê-lo vai contribuir para diminuir qualquer pressão de demanda. Hoje, eu acho que aquela velha discussão sobre qual é o potencial de crescimento do país tem que ser revista.

Valor: Revista como?
Dilma: Você se lembra que diziam que o PIB potencial era de 3,5%? Depois aumentou, e baixou novamente durante a crise global, pela queda dos investimentos, não? E aumentou em 2010, com crescimento de 7,5% puxado pelo aumento de bens de capital. Então, isso não é consistente.

Valor: A sra. comunga ou não da ideia de que é possível ter um pouquinho mais de inflação para obter um pouco mais de crescimento?
Dilma: Isso não funciona. É aquela velha imagem da pequena gravidez. Não tem uma pequena gravidez. Ou tem gravidez ou não tem. Agora, não farei qualquer negociação com a taxa de inflação. Não farei. E não acho que a inflação no Brasil seja de demanda.

Valor: Não?
Dilma: Pode ser que essa seja a divergência que nós temos com alguns segmentos. Nós não achamos que ela é de demanda. Achamos que há alguns desequilíbrios em alguns setores, mas é inequívoco que houve nos últimos tempos um crescimento dos preços dos alimentos, que já reduziu. Teve aumento do preço do material escolar, dos transportes urbanos, que são sazonais.

Valor: E a inflação de serviços que já passa de 8%?
Dilma: Há crescimento da inflação de serviços e isso temos que acompanhar. Mas o que não é possível é falar que o Brasil está crescendo além da sua capacidade e que, portanto, tem um crescimento pressionando a inflação. O mundo inteiro, na área dos emergentes, está passando por isso. Houve um processo de pressão inflacionária que tem componente ligado às commodities e, no Brasil, tem o fator inercial. Mas é compatível segurar a inflação e ter uma taxa de crescimento sustentável para o país. Caso contrário, é aquela velha tese: tem que derrubar a economia brasileira.

Valor: Derrubar o crescimento?
Dilma: Nós não vamos fazer isso. Não vamos e não estamos fazendo. Estamos tomando as medidas sérias e sóbrias. Estamos contendo os gastos públicos. Tanto estamos que os resultados do superávit primário de janeiro e fevereiro vão fechar de forma significativa para o que queremos. Vamos conter o custeio do governo. Estamos esfriando ao máximo a expansão do custeio. Agora, não precisamos expandir o investimento para além do maior investimento que tivemos, que foi o do ano passado. Vamos mantê-lo alto. Olhe quanto investimos em janeiro: R$ 2,5 bilhões pagos. O pessoal fala dos restos a pagar. Ninguém faz plano de investimento de longo prazo no Brasil sem fazer restos a pagar.

Valor: São mais de R$ 120 bilhões. Não está muito alto?
Dilma: Por quê? Ou nosso investimento é baixo ou é alto. Eu levei dois anos - 2007 e 2008 - brigando para fazer a BR-163, entre o Paraná e o Mato Grosso. É todo o escoamento da nossa produção e agora ela decolou. Está em regime de cruzeiro. Estamos nos preparando para ter uma forte intervenção nos aeroportos.

Valor: Intervenção como?
Dilma: Vamos fazer concessões, aceitar investimentos da iniciativa privada que sejam adequados aos planos de expansão necessários. Vamos articular a expansão de aeroportos com recursos públicos e fazer concessões ao setor privado. Não temos preconceito contra nenhuma forma de expansão do investimento nessa área, como não tivemos nas rodovias. Porque não fizemos a BR-163 quando eu era chefe da Casa Civil?

Valor: Por quê?
Dilma: Quando cheguei na Casa Civil havia um projeto para privatizá-la completamente. Esse projeto virou projeto de concessão e eu o recebi assim. Fomos olhá-lo e sabe quanto era o cálculo da tarifa média? R$ 900. Isso mostra que essa rodovia não era compatível com concessão. Talvez no futuro, quando tivesse que duplicar, fosse por concessão porque ela já teria se desenvolvido e criado fontes geradoras para si mesma. A Regis Bittencourt dá para fazer concessão, pois ela se mantém. O que não é possível é usar o mesmo remédio para todos os problemas.

Valor: E como será para os aeroportos?
Dilma: Vamos fazer concessão do que existe - fazer um novo terminal, por exemplo. Posso fazer concessão administrativa com cláusula de expansão. Posso fazer concessão onde nada existe, como a construção de um aeroporto da mesma forma que se faz numa hidrelétrica. É possível que haja necessidade de investimentos públicos em alguns aeroportos. O Brasil terá que ter aeroportos regionais. Nós vamos criar a Secretaria de Aviação Civil com status de ministério, porque queremos uma verdadeira transformação nessa área. Para ela irá a Anac, a Infraero e toda a estrutura para fazer a política.

Valor: Quando a sra. vai mandar para o Congresso a medida provisória que cria a secretaria?
Dilma: Estou pensando em mandar até o fim deste mês.

Valor: Quem vai ocupar a pasta da Aviação?
Dilma: Ainda estamos discutindo em várias esferas um nome para a aviação civil.

Valor: O nome do Rossano Maranhão não está confirmado?
Dilma: Nós sempre pensamos no Rossano para várias coisas. Não só eu. O presidente Lula também. Nós o consideramos um excepcional executivo.

Valor: Eu gostaria de voltar à questão da inflação. A sra. disse que não vai derrubar a economia e vai derrubar a inflação. É isso?
Dilma: Não é só isso. Eu não negocio com inflação.

Valor: Há quem argumente, na ponta do lápis, que não é possível reduzir a inflação de 6% para 4,5% e crescer 4,5% a 5% ao ano.
Dilma: Você pode fazer várias contas. É só fazer um modelo matemático. Agora, se ela é real...

Valor: Mesmo com o corte de R$ 50 bilhões nos gastos públicos, a política fiscal do governo não é contracionista de demanda. Ela é menos expansionista do que foi no ano passado.
Dilma: Ela é uma política de consolidação fiscal.

Valor: O que significa isso?
Dilma: É porque achamos que o que estamos fazendo não é... É como cortar as unhas. Vamos ter que fazer sempre a consolidação fiscal. Na verdade, temos que fazer isso todos os anos, pois se você não olhar alguns gastos, eles explodem. Se libera os gastos de custeio, um dia você acorda e ele está imenso. Então, você tem que cortar as unhas, sempre. Nós estamos cortando as unhas do custeio, vamos cortar mais e vamos fazer uma política de gerenciar esse governo. Estamos passando em revista tudo o que pode ser cortado e isso tem que ser feito todos os anos.

Valor: O que significa não negociar com a inflação do ponto de vista de cumprimento da meta?
Dilma: Significa que a meta é de 4,5% e nós vamos perseguir 4,5%. Tem banda para cima, banda para baixo (margem de tolerância de 2 pontos percentuais), mas nós sempre tentamos, apesar da banda, forçar a inflação para a meta até tê-la no centro.

Valor: Os mercados não estão acreditando nisso. Acham que o Banco Central foi frouxo no aumento dos juros, até porque o Palácio do Planalto teria autorizado um aumento de 0,75 ponto percentual e o presidente do BC (Alexandre Tombini) não usou essa autorização...
Dilma: Eu não vejo o Tombini há um mês, não vejo e não falo. Aproximadamente... eu lembro uma vez que ele viajou e a última vez que falei com ele foi antes dessa viagem.

Valor: O Tombini é "dovish" [neologismo inglês derivado de 'dove', pombo, que indica um defensor de juros mais baixas e com postura mais tolerante com a inflação]?
Dilma: E eu sou arara (risos).

Valor: Preocupa a descrença dos mercados na política antiinflacionária?
Dilma: O mercado todo apostou que esse país ia para o beleléu em 2009. E no fim de 2009 a economia já tinha começado a se recuperar. O mercado apostou numa taxa de juro elevadíssima quando o mundo já estava em recessão. Então eu acho que o mercado acerta, erra, acerta, erra, acerta. Não acho que temos que desconsiderar o mercado, não. A gente tem que sempre estar atento à opinião dele, que integra um dos elementos importantes da realidade. Um dos principais, mas não o único. Eu vou considerar essa história de "dovish" e "hawkish" (pombo ou falcão) uma brincadeira, um anglicismo.

Valor: Mas o BC, no seu governo, tem autonomia?
Dilma: O Banco Central tem autonomia para fazer a política dele e está fazendo. Tenho tranquilidade de dizer que em nenhum momento eu tergiverso com inflação. E não acredito que o Banco Central o faça. Eu acredito num Banco Central extremamente profissional e autônomo. E esse Banco Central será profissional e autônomo. Não sei se não estão tentando diminuir a importância desse BC.

Valor: Por quê?
Dilma: Porque não tem gente do mercado na sua diretoria.

Valor: Mas pode vir a ter?
Dilma: Pode ter, sim. Falar que tem que ser assim ou assado é um besteirol. Desde que seja um nome bom, ele pode vir de onde vier.

Valor: A opção por fazer uma política monetária diferente, mesclada de juros e medidas prudenciais, pode estar criando um mal-estar?
Dilma: O mercado tem os seus instrumentos tradicionais, mas tem também os incorporados recentemente, no pós-crise. Você tem que fazer essa combinação. Não pode ser fundamentalista, não é bom. Conte com os dois que o efeito ocorre.

Valor: A sra. reiterou a meta de inflação de 4,5%, mas não mais para este ano, não é?
Dilma: Sobre isso, tem um artigo interessante escrito pelo Delfim (na edição de terça-feira do Valor), a respeito de que não existe uma lei divina que diz que a taxa de crescimento será de 3% e que a inflação será de 6%. Eu acho que isso é adivinhação.

Valor: As condições para o ano de 2011 não estão dadas?
Dilma: Não, depende da gente. Nós mostramos que não estava dado na hora da crise e vamos mostrar que não está dado também na hora da inflação e do crescimento sustentado da economia brasileira. Quando eu digo que tenho firme convicção de que não se negocia com a inflação, é para você saber que nós passamos todo o tempo olhando isso. Por isso eu acredito no que faz o Banco Central, no que faz o Ministério da Fazenda.

Valor: Tem um elemento já dado para 2012 que preocupa os analistas: a superindexação do salário mínimo no momento em que o país estará em plena luta antiinflacionária. Não seria hora, depois de 17 anos de plano de estabilização, de se desindexar tudo?
Dilma: No futuro nós vamos ter uma menor preocupação com a valorização do salário mínimo. Quando? Quando houver um crescimento sustentado nesse país.

Valor: Isso não dificulta o combate à inflação?
Dilma: O que aconteceu com o salário mínimo ao longo do tempo? Uma baita desvalorização. Seja porque ele não ganhava sequer a correção inflacionária, seja porque vinha de patamares muito baixos. Acho que o processo de valorização do salário mínimo ainda não se esgotou. Foi isso que nós sinalizamos aquele dia na Câmara (na votação da proposta de correção pela inflação e pelo PIB até 2015). Nós não fazemos qualquer negócio. Quando a economia vai mal, nós não vamos dar reajuste, ele será zero. Vamos dar a inflação. Quando a economia vai bem, com um atraso de um ano, nós damos o que a economia ganhou ali, porque acreditamos que houve um ganho global de produtividade e de crescimento sistêmico. O prazo de um ano (o reajuste é dado pelo PIB de dois anos anteriores) amortece, mas transfere ao trabalhador um ganho que é dele, é da economia como um todo.

Valor: Esse é um assunto resolvido até 2015, portanto?
Dilma: Dar ao trabalhador o direito de receber o ganho decorrente do crescimento do país, com o cuidado de não ser automático para você poder ter acomodação necessária, é fundamental. Acho que o acordo feito entre as centrais e o governo do presidente Lula dá conta dessa época que estamos vivendo, em que estamos valorizando o salário mínimo.

Valor: E depois, negocia-se outra regra?
Dilma: É, porque esta não vai dar conta de uma época futura neste país, onde teremos mantido uma taxa de crescimento sistemática, durante um período mais longo, mais de cinco anos, por exemplo. Aí, sim, você terá tido um nível de recuperação da renda que justifica você ter outra meta. Agora, o que nós fizemos e explicamos para as centrais foi manter o acordo que tinha uma sustentação política, uma sustentação de visão econômica da questão do salário mínimo.

Valor: O reajuste de 13,9% de 2012 corrigirá também as aposentadorias?
Dilma: Esse aumento vai para 70% dos aposentados que ganham salário mínimo. Quem ganha mais do que um mínimo não tem indexação. Em 2014 nós teremos que apresentar uma política para os anos seguintes.

Valor: Nessa ocasião ele poderá ser atrelado à produtividade?
Dilma: Não sei. Não acho que isso (a regra atual) seja uma indexação e quem está falando que é uma indexação tem imensa má vontade com o trabalhador brasileiro. Temos que fazer com que algumas regiões do país e alguns setores da sociedade cresçam a uma taxa maior do que a média para reduzir as desigualdades. Isso vale para o Nordeste, para o Norte, para a metade sul do Rio Grande do Sul, para o Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais e o Vale do Ribeira, em São Paulo. O mesmo se aplica a alguns setores da sociedade. Há, aí, uma estratégia que olha para o Brasil. O país não pode ser tão desigual. Isso não é bom politicamente, socialmente, e não é bom para a economia. O que nos aproxima da Índia, da Rússia e da China, os Bric, não é tanto o fato de sermos emergentes.

Valor: O que é?
Dilma: É o fato de que países que têm a oportunidade histórica de dar um salto para a frente, países continentais com toda a sorte de riquezas, quando sua população desperta e passa a incorporar o mercado, isso acelera o crescimento. É o que explica que o nosso crescimento pode ser maior do que o crescimento dos países desenvolvidos. Outro fator é se conseguirmos criar massivamente um processo de educação em todos os níveis para a população, e formação de pessoas ligadas à ciência e tecnologia que permita que o país comece a gerar inovação. Essas três coisas explicam muito os Estados Unidos e é nelas que temos que apostar para o Brasil dar um salto. Nós temos hoje uma janela de oportunidade única. Além disso temos petróleo, biocombustível, hidrelétrica, minério e somos uma potência alimentar. Não queremos ser só "commoditizados". Queremos agregar valor. Por isso insistimos em parcerias estratégicas com outros países. Agora mesmo vamos propor uma para os Estados Unidos.

Valor: Na visita do presidente Obama? Qual?
Dilma: Na área de satélites, especialmente para avaliação do clima, e parcerias em algumas outras áreas. Vou lhe dar um exemplo: acho fundamental o Brasil apostar na formação no exterior. Todos os países que deram um salto apostaram na formação de profissionais fora. Queremos isso nas ciências exatas - matemática, química, física, biologia e engenharia. Queremos parceria do governo americano em garantia de vagas nas melhores escolas. Nós damos bolsa. Vamos buscar fazer isso não só nos Estados Unidos, e de forma sistemática.

Valor: O que a sra. espera de fato dessa visita?
Dilma: Acho que tanto para nós quanto para os Estados Unidos o grande sumo disso tudo, o que fica, é a progressiva consciência de que o Brasil é um país que assumiu seu papel internacional e que pode, pelos seus vínculos históricos com os Estados Unidos e por estarmos na mesma região, ser um parceiro importantíssimo. Isso a gente constrói. Agora, essa consciência é importante. Nós não somos mais um país da época da "Aliança para o Progresso", um país que precisa desse tipo de ajuda. Não que a aliança para o progresso não tenha tido seus méritos, agora não é isso mais que o Brasil é. O Brasil é um país que os EUA tem que olhar de forma muito circunstanciada.

Valor: Como assim?
Dilma: Que outro país no mundo tem a reserva de petróleo que temos, que não tem guerra, não tem conflito étnico, respeita contratos, tem princípios democráticos extremamente claros e uma forma de visão do mundo tão generosa e pró-paz? Uma questão é fundamental: um país democrático ocidental como nós tem que ser um país que tenha perfeita consciência da questão dos direitos humanos. E isso vale para todos.

Valor: Para o Irã e para os EUA?
Dilma: Se não concordo com o apedrejamento de mulheres, eu também não posso concordar com gente presa a vida inteira sem julgamento (na base de Guantânamo). Isso vale para o Irã, vale para os Estados Unidos e vale para o Brasil. Também não posso dar uma de bacana e achar que o Brasil pode ficar dando cartas e não olhar para suas próprias mazelas, para o seu sistema carcerário, por exemplo, sua política com relação aos presos. E isso chega ao direito de uma criança comer, das pessoas estudarem. Isso é direito humano. Mas é também, no sentido amplo da palavra, o respeito à liberdade, a capacidade de conviver com as diferenças, a tolerância. Um país com as raízes culturais que nós temos, que tem uma cultura tão múltipla, e que tem esse gosto pelo consenso, pela conversa, tudo isso caracteriza uma contribuição que o Brasil pode dar para a construção da paz no mundo. Acho que o mundo nos vê como um país amigável.

Valor: A sra. disse recentemente que não fará reforma da previdência social. Mas a regulamentação da reforma da previdência do setor público que está parada no Congresso, será feita?
Dilma: Isso é outra coisa. Já está no Congresso e vamos tentar ver se ele vota. Mas não vamos tirar direitos do trabalhador, não. Nem vem que não tem!.

Valor: A regulamentação da previdência pública, com a criação dos fundos de previdência complementar, não seria apenas para os novos funcionários?
Dilma: É. Mas aí temos que ver como será feito. Não estamos ainda discutindo isso.

Valor: E a reforma tributária? Há informações que a sra. enviará quatro projetos distintos, mudando determinados tributos. É isso mesmo?
Dilma: Estão entrando no Brasil produtos importados com o ICMS lá embaixo. É uma guerra fiscal que detona toda a cadeia produtiva daquele setor. Mas não vou adiantar o que vamos enviar ao Congresso porque não está maduro ainda. Vamos mandar medidas tributárias e não uma reforma. Vamos mandar várias para ter pelo menos uma parte aprovada. Mandaremos também o Programa Nacional de Ensino Técnico (Pronatec) e o programa de Erradicação da Pobreza.

Valor: Como serão esses dois?
Dilma: Não posso lhe adiantar porque também não estão fechados. O Pronatec vai garantir que o ensino médio tenha um componente complementar profissional, de um lado, e, de outro lado, garantir que tenha uma formação para os trabalhadores brasileiros de forma que não sobre trabalhador numa área e falte em uma outra. Isso é um pouco mais complicado e não posso dar todas as medidas por que elas interferem em outros setores. Já a questão do ICMS é uma regulamentação que já está no Senado.

Valor: E a desoneração de folha salarial sai?
Dilma: Não posso lhe falar sobre as medidas tributárias.

Valor: São para este ano?
Dilma: Na nossa agenda é para este semestre.