quarta-feira, 31 de março de 2010

Eleições 2010: Dilma Rousseff deixa o governo

Os dois pré-candidatos mais bem cotados para ocupar a cadeira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a partir de janeiro de 2011 anunciam nesta quarta-feira, 31, que deixarão os cargos nos próximos dias para se enfrentarem na corrida pela Presidência da República.

Líder nas últimas pesquisas de intenção de votos, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), apresentará logo mais, às 15 horas, um balanço de seus três anos de gestão. O evento reunirá o secretariado, aliados políticos e entusiastas da candidatura de Serra à Presidência. No evento, o governador também anunciará que irá enviar à Assembleia Legislativa na sexta-feira, 2, sua carta de renúncia.

Depois de sete anos e três meses no governo, a pré-candidata do PT, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), deixará o cargo oficialmente em cerimônia com a participação do presidente. Primeiro, ela será homenageada por funcionários da Casa Civil, que prepararam um bota-fora exclusivo no auditório do Palácio do Planalto. Será nessa cerimônia de despedida, mais reservada, que Dilma pedirá à equipe apoio a Erenice Guerra, atual secretária-executiva da Casa Civil que assumirá o Ministério.

De lá, seguirá para a solenidade de posse coletiva de 11 novos ministros, que vão substituir os titulares candidatos, no Palácio Itamaraty. Em seu discurso, o presidente Lula fará um agradecimento especial à mulher que escolheu para sua sucessora, furando a fila no PT. Dirá que ficou impressionado com a capacidade de trabalho dela desde que a convidou para integrar a equipe como ministra das Minas e Energia. Dilma só chegou à Casa Civil em junho de 2005, quando o então ministro José Dirceu caiu, no rastro do escândalo do mensalão.

Em São Paulo, o PSDB paulista espera colocar 5 mil militantes na solenidade de despedida do governador, no Palácio dos Bandeirantes. Serão instalados dois telões no gramado, onde ficarão os filiados do partido.

Dentro, no Auditório Ulysses Guimarães, são esperadas cerca de 2.000 autoridades, como prefeitos, presidentes das câmaras municipais e líderes tucanos e de partidos aliados - foram enviados 4.000 convites oficiais pelo palácio, mas a expectativa é que apenas a metade compareça.

O diretório estadual chegou a expedir aviso aos militantes para que evitem ir com bandeiras e símbolos ao evento para não caracterizar campanha eleitoral antecipada. "O desejo da militância é compartilhar desse momento excepcional" declarou o secretário-geral do PSDB paulista, César Gontijo. O partido, que não tem uma tradição de militância como o maior adversário, o PT, conta com 170 mil filiados no Estado. (AE)

Fonte Diario do Pará

segunda-feira, 29 de março de 2010

Jader Barbalho é igual a Fernandinho Beiramar, diz Vic

Segunda-feira, Março 29, 2010

Da série “Recordar é Viver”

“O Deputado Jáder Barbalho não tem moral pra falar de ninguém.
Nem do Fernandinho Beira-mar, que é da mesma laia.

Jáder é corrupto, e só não sabe disso quem ainda não nasceu.

VPF”
Do deputado federal Vic Pires Franco (DEM), em 30/07/2008, no blog Quinta Emenda – caixinha de comentários da postagem “O caminho das pedras”.

Postado por Ana Célia Pinheiro às 01:38

sexta-feira, 26 de março de 2010


               

SETORIAL DE COMBATE AO RACISMO PT-PA

CONVITE




A Comissão Provisória do Setorial de Combate ao Racismo do PT-Pará convoca o I Encontro Estadual de Negras e Negros do PT, em preparação ao I Encontro Nacional de Negras e Negros do PT, a ser realizado no período de 16 a 18 de Abril em Brasília/DF, e conta com sua participação para dialogar, debater um assunto que é de suma importância para a população negra, que combate as desigualdades raciais e luta pela autodeterminação do povo negro brasileiro. Desta forma convidamos Vossa Senhoria a participar deste evento.

Segue em anexo a programação de nossa atividade.

Data: 28 de Março de 2010 (Domingo)

Horário: A partir das 08:00 horas.

Local: Auditório da Casa da Linguagem, situado na Av. Nazaré, nº 31 (esquina com Av. Assis de Vasconcelos); Bairro: Nazaré; Belém- PA.

Contamos com Vossa presença.

Atenciosamente,



Dona Benóca, César Ferreira, Elizeu Chagas, Fátima Matos e Nazaré Cruz

Comissão Provisória de Combate ao Racismo

Setorial Estadual de Combate ao Racismo

Partido dos Trabalhadores

Espaço aberto para debater o PT !! BLOG DO CIDADE.

sexta-feira, 26 de março de 2010


Recebi do companheiro Antonio um comentário que me faz algumas provocações, no bom sentido, que achei interessante reproduzir aqui para que todos possam conhecer o seu teor e ao mesmo tempo entender minha avaliação sobre o que o Antonio me questiona.

O comentário foi o seguinte:

Cidade parabens pelo teu blog e suas opiniões mas sinceramente gostaria de sabe de fato o que na sua avaliação aconteçeu na SEIR tanto na estrategia politica quanto na sua estrutura funcional ?

Além disso mesmo sabendo que vc não está no governo vc e umas das pessoas mais influentes dentro do nucleo do Claúdio Puty qual é o mairo erro da sua propria tendencia no que diz respeito a tanta critica que ela sofre de outros grupos e por ultimo quem são as pessoas que fazem parte do seu grupo segundo as postagens de comentarios do blog da Edilza?

como vc avalia a releção do Claudio Puty com os secretarios MArcilio e Maurilio/ André e edilson Moura / Suely e José Julio e com a propria governadora ?

bom era isso espero que vc possa clarear as ideias.

Um forte abraço

Antonio da U.L e CNB.

Minhas observações:

Em primeiro lugar aproveito a oportunidade para agradecer suas palavras e seu interesse. Aproveitando ainda para dizer o quanto é difícil a manutenção desse espaço escrevendo sozinho, pois não tenho equipe de colaboradores ainda e minhas consultorias empresariais quase não me deixam tempo para me dedicar, mas, apesar disso, tenho feito esse esforço pois tenho me sentido bastante satisfeito quando recebo o incentivo da galera.
Ademais, acho que a blogosfera é um privilegiado canal de interação e no dia-a-dia o blog tem principalmente servido para me comunicar com companheiros do partido, embora essa não fosse a minha idéia inicial, mas, como o ano é de eleição e de certa forma, o partido tem poucos espaços de debates para aglutinar a militância, acho que esse espaço tem contribuído um pouquinho.
Vamos agora no que diz respeito especificamente ás indagações do Antonio:

Na maioria das minhas postagens tenho feito avaliações políticas que, de certa forma, já responderiam aos seus questionamentos, inclusive com autocrítica a atuação da DS e do próprio governo, mas vou tentar condensa-las aqui para que possamos abrir o debate.

Quanto a SEIR, pela sua função, julgo uma das mais importantes secretarias do governo, mas, não me julgo em condições de avaliar a sua estrutura funcional, pois tenho pouco conhecimento de como as coisas estão funcionando por lá internamente. Agora com relação á política, acho que houve um deslocamento natural para as pastas que estão mais diretamente envolvidas na campanha eleitoral, ou seja, neste período, há uma tendência de que as candidaturas acabem concentrando as atenções e dando a linha no andamento do governo, logo, como a SEIR ficou de fora desse processo, houve, em minha opinião, um esvaziamento político natural.

Quando o Antonio sugere que eu seja uma das pessoas mais influentes dentro do núcleo do Claúdio Puty, há um equívoco, talvez pelo fato de que o defendo publicamente nesse blog, mais não sou desse núcleo. Me vejo como um militante da DS que defende sim a pré-candidatura do Puty para Deputado Federal como estratégia de crescimento da tendência, porque o vejo como quadro político muito preparado. Obviamente que tenho ligações políticas com o Puty, pois já o conheço desde 1994, quando entrei na universidade e como militante do movimento estudantil, que tem inclusive a mesma formação de economista, conheço a sua história no CAECON, no DCE e no PT. Posteriormente o Puty ainda foi meu orientador da monografia de pós graduação, aumentando minha admiração, também por conta de sua capacidade intelectual.

Quanto ao meu grupo, é a DS, todas as pessoas com que eu converso sobre política são da DS e meus movimentos políticos são todos dados internamente. Antes, eu era visto como o “grupo” da SEIR, mas já não estou mais lá, então é o seguinte, se eu tiver que ser enquadrado em algum grupo, seria o grupo do Puty.

Com relação ao nosso maior erro, enquanto DS, é claro que foi não ter aumentado nossa importância na direção do PT, disputamos os dois últimos PED já como governo e não ampliamos. Esse foi nosso maior erro.

As críticas que sofremos são fruto da distorção de termos a maior liderança política do estado, que é a governadora Ana Júlia, mas não temos a maior liderança partidária. Veja o exemplo do presidente Lula, que ocupa as duas funções a nível nacional no PT, não é questionado. Isso se dá porque a tendência do Lula domina o partido e, por conseguinte, o governo. Ou seja, graças a um sistema eleitoral que elege pessoas e não partido, a DS tem domínio sobre o governo, mas não o tem sobre o partido.

Em minha avaliação, a grita das outras tendências com a DS se dá pelo entendimento que elas possuem de que a DS tenha, no governo, um tamanho maior do que deveria, distorcendo a relação partidária. Isso até poderia ser verdadeiro se algumas das secretarias credenciadas à DS, de fato fossem da DS. O que muita gente não faz, em minha avaliação, é a distinção entre as secretarias ditas técnicas e as outras secretarias.

Isso é importante, porque se formos realmente fazer um balanço político, muitas das secretarias que são credenciadas à DS, não fizeram nenhum movimento político que interferiu, de alguma forma, na relação interna do PT. Ademais, considerando que o CNB possui hoje, Casa Civil, SEDUC, SESPA, SAGRI, SETRANS, EMATER e SETER, façam as contas e vejam se essas estruturas não concentram pelo menos uns 70% das ações do governo? Sem falar das estruturas federais.

Para finalizar, também já disse isso aqui no blog numa postagem sobre os desafios da DS, pra mim, os problemas de organização da DS são fruto da falta de mandatos parlamentares que aglutinem seus movimentos, não se organiza uma estrutura política a partir de um governo, pois os interesses acabam se sobressaindo à política. Nesse sentido, na falta de uma hierarquia de comando bem visível, é natural que todos possam se postular à direção a tendência.

Sinceramente, acho que isso acabou ocorrendo, temos o governo, bons quadros políticos, mas não temos mandatos, por conta disso, naturalmente os movimentos e militantes da tendência foram se agrupando em torno das estruturas que possuímos. Por isso é tão importante para nós construirmos os nossos mandatos. Acredito que, assim como acontece no PT, a tendência agora é de haver uma acomodação dos grupos da DS e que, sob a liderança de Ana Júlia, vamos partir unificados para a luta e avançar com os governos populares no Brasil e no Pará.

Um abraço companheirada !!
 
http://vicentecidade21.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de março de 2010


Vale a Pena Ler de Novo no Blog da Franssinete - Puty, Competente em Tudo que Faz...
Cláudio Puty & o mercado financeiro

O chefe da Casa Civil do governo do Estado, Cláudio Puty, está em alta também no mercado financeiro. É que o Valor Econômico divulgou balanço em que o Banpará, em 2008 e entre pequenos e médios investidores, teve o segundo menor custo operacional e foi o sétimo em melhor rentabilidade, entre outros bons indicadores. Puty preside o Conselho de Administração do Banpará.


Vale a Pena Ler de Novo. Mais Puty no Blog da Franssinete

Pedetistas indóceis

Causou profundo mal estar no seio pedetista a atitude isolada do deputado Giovanni Queiroz em gravar e veicular VT criticando o governo do Estado. Afinal, o vice-governador é do PDT e a bancada do partido integra a base aliada do governo, do qual participa, através da Asipag - Ação Social Integrada do Governo do Estado. As hostes pedetistas, que não foram ouvidas nem cheiradas, atribuem o discurso de Giovanni aos interesses dos fazendeiros que apóiam seu mandato.
Aliás, o Chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, até já convidou Giovanni Queiroz para ser o canal das reivindicações dos ruralistas junto ao governo paraense. Justamente para que as respostam fluam com mais agilidade.




                                                           ELEIÇÕES – Apreensão compromete Juvenil
O deputado Domingos Juvenil (PMDB) (foto), presidente da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, está no olho do furacão que representa a apreensão de medicamentos em sua casa, em Altamira. Segundo O Liberal, no cumprimento de medida cautelar de busca e apreensão, deferida pelo juiz de direito da 18ª Zona Eleitoral da Comarca de Altamira, Geraldo Leite, a Polícia Federal apreendeu terça-feira, 16, na casa do deputado Domingos Juvenil, naquela cidade, 46 caixas de medicamentos. Em uma versão contestada, o jornal do grupo de comunicação da família Maiorana, que inclui a TV Liberal, afiliada da TV Globo no Pará, O Liberal noticia que o produto seria do SUS, o Sistema Único de Saúde, e destinado à Unidade Regional de Saúde da Sespa, a Secretaria de Estado de Saúde Pública, responsável pela distribuição para as secretarias de saúde municipais e deveriam , estar guardado no depósito da Diretoria Regional da Sespa, em Altamira.

No seu blog (http://pjpontes.blogspot.com/), o deputado Parsifal Pontes, líder do PMDB, os medicamentos apreendidos não têm origem em desvio de órgãos públicos. A nota fiscal tem origem e destino em empresas privadas, garante o líder do PMDB. O parlamentar admite que, pela lei, particular não pode ter medicamentos estocados. Mas vê, na denúncia, um ardil eleitoreiro.

 

 

quarta-feira, 24 de março de 2010

Belém terra de SEM - LEI I

1 - Recentemente o jornal nacional estava mostrando que os ônibus de algumas cidades do Brasil serão obrigados a ter cintos de segurança, acho uma atitude muito nobre, mas queria mesmo que o jornal desse uma passada nos ônibus de nossa cidade e somente assim veria como estão velhos, desprovidos de conforto, e sem fala no absurdo da passagem de R$ 1,85 tudo isso sobre o olha do prefeito que nada faz .

2- Falta mais sensibilidade a esse cidadão pra olha para os bairros mais pobres e dar incentivos a creches comunitárias aos próprios centros e associações para que desenvolvam um trabalho mais efetivo para que as nossas crianças não fiquem jogadas nas ruas ou nos sinais de nossas principais avenidas, sendo vitimas de violências e de maus tratos lugar de criança prefeito e na escola. (que saudade do governo do PT)

3- Ultimamente tenho visto uma grande quantidade de Motos-táxi em Belém e isso me preocupou bastante uma vez que sabemos que muitos são trabalhadores devidamente cadastrados ou dentro de cooperativas e devidamente regularizados pelo DETRAN, mas como esses veículos são geralmente utilizados para assaltos e inclusive servem ao trafico acredito que deveria ter uma ação mais forte por conta do poder publico Municipal (CTBEL), uma fiscalização principalmente dos bairros onde a carência de ônibus e grande.

4- O prefeito deveria dar mais incentivo as rádios comunitárias com programação educativas e com informação a nossa população e muito triste ver as nossas crianças perdendo sua infância com musicas depravadas ou como vi um dia desses jogando baralho a R$ 0,10 a partida.

Prefeito nossa cidade está sendo tomado por grandes prédios sem o mínimo de planejamento

(quem se lembrar de algo chamado plano de desenvolvimento diretor Urbano) tem mais o senhor tira o trabalhador do mercado informal de formal brutal de determinados pontos da cidade sem dar alternativa, e o resultado fica visível eles estão tomado conta da cidade e principalmente das nossas calçadas.

Prefeito O senhor não se eleger nem chefe de turma da 1 série.

terça-feira, 23 de março de 2010

Participação do Povo

Ta ai um debate interessante participação popular, orçamento participativo, PTP, todos esses elementos supõem que o povo tem o poder de decidir.
Companheira hoje ao sair da casa de um amigo no bairro de Fátima mais popularmente conhecido como Matinha olhei pra o canal da 3 de maio quase ali próximo a Marques e vi falta de saneamento, canal cheio de plantas e ratos isso aparentemente normal, e bem verdade que ali já foi bem pior ao pega o ônibus pedreira Nazaré comecei a refletir sobre classes sociais e a ali no começo da Doca ao olha o canal vi a diferença,ciclovia, uma canal limpo, um novo tá de "shoping" Center como o pobre lá do bairro fala, vi a PM, ciclovia, impedimento na rua, e procurei mas não vi o rato mas sei que deve ter.
vc companheira e quem estive lendo deve está se perguntando o que isso tem a ver com participação popular e com o nosso governo e com os que passaram principalmente.
O sentimento da população na classe política está a cada dia caído mais seja pela corrupção ou pela forma que os nossos governantes tratam nosso povo e por isso grande parte da população nem que discutir política por que tem se visto mesmo com os avanços que tivemos no governo da companheira Ana Júlia e o poder do trafico de drogas avançado, um poder paralelo que se alastrou inclusive dentro da nossa própria policia e mais fácil fazer de conta de que o povo decide do que descer nestes bairros com o braço firme do Estado, com ação planejada e mostrando pra nossa juventude que existe sim outros caminhos sem ser o que o trafico oferece, que existe oportunidade seja no esporte, na escola, e no mercado de trabalho, só quem está lá e quem já viveu no meio saber ou pelo menos já escutou uma pessoa saber do que estou falando "na Real" ou de "Boa" ou até mesmo o "já é "
Acredito apesar de não ser doutor ou ter mestrado que participação popular e quando povo confia no seu governo e quando tentamos realmente avança nas políticas afirmativas e não fazendo debates teóricos não que os mesmo não sejam bons, mas acredito mais na pratica não nessa de fica tentando acha culpados por que o PTP ou outras ações do governo não deram certo.
Esta na hora de como diz o companheiro Lula no linguaja bem popular " Tira o povo da merda".
A moral da história e o seguinte citei o bairro de Fátima como exemplo mas podia ser o jurunas e ou qualquer município o região como o Marajó citei o Trafico de drogas mas podia ser outro problema social ou econômico.
O nosso governo tem avançado e verdade, mas ainda acho que dava pra fazer mais se cada um dos nossos companheiros que está no governo ou mesmo aquele que não está realmente der sua contribuição se dedica um pouquinho mais com certeza poderemos dizer com orgulho que o nosso governo e popular, que realmente cuida das pessoas e que aqui e uma terra de direitos, continuo acreditando no sonho, mas a cada dia que convivo com a realidade fico preocupado.
Acho que está na hora de agir todos juntos em busca de uma sociedade mais justo e humana.
Abraços, companheira se fosse possível adiciona meu blog ficaria muito agradecido.
http://www.anajulia13.blogspot.com/

Elizeu das Chagas Souza

quarta-feira, 17 de março de 2010

AS VARIAS FACES DO JOSÉ SERRA !!!



Datafolha: apenas quatro pontos separam Dilma de Serra



Moacir Lopes Jr./Folha
No curto intervalo de dois meses, a vantagem do tucano José Serra sobre a petista Dilma Rousseff despencou de 14 para quatro pontos percentuais.

É o que informa a mais recente pesquisa do instituto Datafolha. Em fins de dezembro, Serra amealhara 37% das intenções de voto. Dilma, 23%.

Hoje, o presidenciável do PSDB figura na pesquisa com cinco pontos a menos: 32%. Em movimento inverso, Dilma subiu cinco pontos: 28%.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais –para cima ou para baixo.

Preto no branco, Dilma encostou em Serra. Mas a sondagem dá ensejo a que petistas e tucanos façam a leitura que lhes pareça mais conveniente.

Tortudando-se as estatísticas em favor do PT, poder-se-ia dizer que Dilma, no teto da margem de erro, teria 30%. Serra, no piso, beliscaria os mesmos 30%.

Espremendo-se os dados em benefício do PSDB: Serra, no pé-direito máximo da pesquisa, teria 34%. Dilma, ao rés da margem de erro, somaria 26%.

Seja como for, o Datafolha reforça uma tendência que outros institutos já vinham captando: Dilma tomou o elevador para o alto. Serra, para baixo.

Ponto para Lula. Caminhando na fronteira da lei, o presidente exibe sua candidata há mais de um ano em solenidades oficiais e pa©mícios.

Beneficiado pela Justiça Eleitoral, que arquiva –uma após outra—, todas as reclamações ajuizadas pela oposição, Lula saboreia o êxito da estratégia que concebera para sua ex-poste.

Problema para Serra. O governador também intensificou o vaivém de inaugurações. Mas sua vitrine, por estadual, não se compara ao mostruário nacional de Dilma.

De resto, Serra frequenta a fase de pré-campanha como adepto do esconde-esconde. Adia para o final de março o anúncio da candidatura.

Quanto a Dilma, afora o fato de Lula vendê-la como opção oficial desde o ano passado, o PT cuidou de aclamá-la, em Congresso, como sua candidata.

Há poucos meses, imaginava-se que Serra entraria no gramado sucessório com cara de goleada.

Mantendo-se o ritmo insinuado pelas últimas pesquisas, se tiver sorte, o candidato tucano entra em campo no zero a zero.

No pior cenário, Serra ouvirá o apito inicial com um placar adverso na tabuleta. Em qualquer hipótese, o sonho do jogo fácil virou farelo.

Avizinha-se uma partida entrecortada por caneladas de parte a parte. Uma sucessão presidencial de placar apertado.

Escrito por Josias de Souza às 18h26

DOMINGOS JUVENIL A MASCARA CAIU.



VEJA O VIDEO: sobre o caso da apreensão de medicamentos da SESPA, na casa de Domingos Juvenil.


Candidata à reeleição no PA, governadora Ana Julia diz: “Não vejo problema em ter aliança com Jader”




terça-feira, 16 de março de 2010


Governadora do Pará, Ana Júlia Carepa
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), que concorrerá à reeleição, não costuma medir elogios à senadora Marina Silva , pré-candidata do PV à Presidência. Assim como no Acre, onde o PV apoiará o senador Tião Viana (PT-AC) ao governo estadual, no Pará está quase tudo acertado para que o partido formalize apoio à reeleição da governadora.
- Tenho imenso respeito, mas imenso respeito mesmo, pela Marina. Tenho uma amizade pessoal com ela, o que ajuda muito também, independente de meu partido ter ou não candidato. É obvio que vou votar na candidata do meu partido, mas nunca ouvirão eu falar mal da Marina.
Ana Júlia disse que, embora possa ter alguma divergência com a presidenciável Marina Silva, acima disso está o seu “imenso respeito” à contribuição dela à sustentabilidade ambiental do país.
- Desconhecer essa história seria um absurdo. Isso jamais vai acontecer de minha parte - acrescentou.
Mas a governadora do Pará apoiará e votará mesmo é na correligionária Dilma Roussef, com o argumento de que a atual ministra da Casa Civil reúne condições para dar continuidade ao governo do presidente Lula. Ana Júlia Carepa prefere enxergar os pontos fortes da candidata petista, mas arrisca apontar uma vulnerabilidade:
- Diria que o ponto fraco dela é o fato de ser ainda um nome pouco conhecido.
A governadora do Pará disputará a reeleição com apoio do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), famoso como protagonista de escândalos nacionais.
- Eu lido com isso com muita tranqüilidade. Não vou discutir a moral do meu eleitor. Não vejo problema em ter aliança com Jader Barbalho. O deputado é uma liderança reconhecida no Pará.
Leia os melhores trechos da entrevista:
Sou seguidor de seu Twitter e vejo que a sua agenda está cada dia mais intensa. Isso já é em decorrência de sua pré-candidatura à reeleição ao governo do Pará?

Na verdade o Twitter deu maior visibilidade para as coisas. Ele nos possibilita essa vantagem de estar fazendo e anunciando. É verdade que minha agenda está bem mais intensa neste ano. Por causa da crise, muita coisa só ficou pronta agora e, claro, estamos tendo que inaugurar. Estou preparando o Pará pro futuro. Dispus-me a fazer um governo que não fosse apenas melhor que os outros, mas um governo de transformação, especialmente de transformação de modelo de desenvolvimento. Aliás, a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento pro Pará foi tema de meu primeiro discurso quando senadora. É isto que estou pondo em prática: agregação de valor dos nossos recursos naturais, fazer nossa agro-indústria, verticalizar nossa política agrícola e de produção mineral. Em vez de exportar ferro gusa pra China, transformá-lo em aço aqui mesmo, gerando empregos no Estado. Também temos enfrentando um problema histórico, que é o da regularização ambiental e fundiária, detalhamento do Zoneamento Ecológico-Econômico, que já fizemos de duas regiões, e agora tramita na Assembléia Legislativa, após audiências públicas. Nós estamos destravando as possibilidades para empreendimentos sustentáveis no Pará.

Lideranças do PV dão como certo que o partido vai apoiar sua candidatura à reeleição…
Eu vejo isso com muita simpatia. O PV está na base de nosso governo com muita identidade. O PV, que defende a sustentabilidade, sabe do meu esforço, do trabalho que estamos fazendo para fazer a regularização fundiária no Pará. Nós temos que saber separar o joio do trigo. Aqui, na Amazônia, tem muita gente que vem ocupar a região e que não é bandida. É gente que quer trabalhar e é meu dever ocupar essas pessoas, fazer com que elas possam entrar na legalidade. Não adianta eu fechar um monte de empreendimentos. O PV é um partido que tem essa percepção. A ausência de regularização fundiária na Amazônia é a melhor amiga de grileiros ou dos crimes ambientais porque não se tem como identificar quem é quem.

Sendo assim, durante a campanha a senhora poderá ter em seu palanque a senadora Marina Silva, presidenciável do PV, apoiando a sua candidatura à reeleição?
Eu acho bom. Tenho imenso respeito, mas imenso respeito mesmo, pela Marina. Tenho uma amizade pessoal com ela, o que ajuda muito também, independente de meu partido ter ou não candidato. É obvio que vou votar na candidata do meu partido, mas nunca ouvirão eu falar mal da Marina.

Por que?
Por causa desse respeito que tenho por ela. Mesmo que eu possa ter alguma divergência, acima de tudo está o meu imenso respeito à contribuição dela à sustentabilidade ambiental deste país. Desconhecer essa história seria um absurdo. Isso jamais vai acontecer de minha parte.

Além disso, agiram no Pará em parceria quando ela era ministra do Meio Ambiente, não?
Muitas e muitas vezes. O PV está conosco porque tem identidade com os ideais de nosso governo. Tem conhecimento de que estamos regularizando mais de 1,8 milhão de hectares, beneficiando centenas de comunidades.

O que destacaria mais como contribuição de Marina Silva ao se lançar candidata à Presidência?
A Marina vai evidenciar mais claramente essa discussão sobre sustentabilidade, que não deve ser apenas da Amazônia. Uma das coisas que estamos querendo que aconteça, que a própria seccional da Ordem dos Advogados está cobrando, é que o Ministério Público, por exemplo, cobre regularização ambiental não apenas do Pará, mas das demais regiões brasileiras. Do contrário, parece que cobranças relativas ao meio ambiente só devem envolver quem vive na Amazônia. Os demais podem viver na ilegalidade, podem desrespeitar a lei? Não pode ser assim. Isso demanda que o Ministério Público tenha apenas um discurso e não dois, isto é, deixe de ter um discurso pro Pará e outro para os demais Estados brasileiros. Outros biomas precisam ser respeitados também. Não aceitamos que seja diferente.

Recentemente, o governador do Acre, Binho Marques, também petista, disse que alterar o Código Florestal é um risco e representa retrocesso às políticas de desenvolvimento sustentável do Acre. O que a senhora pensa a respeito?
Acho que precisamos aperfeiçoar o Código Florestal Brasileiro, sim. A realidade do Acre é completamente distinta da realidade do Pará. Não quero entrar em detalhes sobre o que dever ser reformado ou não. Como nós vamos manter um Código Florestal antigo como o nosso? Ele precisa mesmo ser aperfeiçoado. Do contrário, nós não vamos ter mecanismos de proteção das florestas. E a floresta que está ocupada? Não estou falando de uma ocupação qualquer, mas de ocupações que têm 40 anos ou mais. Temos que regulamentar isso. Nós estamos fomentando o reflorescimento no Pará com nosso programa de 1 bilhão de árvores. E uma das formas de incentivar o reflorestamemto é com a recuperação da área de reserva legal. Permitimos num primeiro momento o plantio de espécies exóticas, nativas, frutíferas e que se possa fazer o manejo sustentável. Essa é uma forma de se incentivar a regularização, a recomposição, de forma economicamente produtiva. Se não fizermos isso, você acha que as pessoas vão recompor sem ganhar nada? É preciso entender que temos que dar uma solução para que as pessoas possam viver melhor. Esse é o rumo da vida.

Existem muitas multinacionais que exploram há dezenas de anos os recursos naturais do Pará. O que a senhora tem feito para elevar os dividendos dessa exploração em benefício da população?
Isso tanto me preocupa que estou fazendo um grande esforço para agregar valor na exploração de nossos recursos naturais. No leilão da usina de Belo Monte nós conseguimos incluir, diferente do que aconteceu no Madeira, que no mínimo 20% da produção de energia seja destinada aos produtores porque a bauxita está saindo de Juruti para outros países e outros estados da federação para ser transformada em alumínio. Se é transformada em alumínio em outros locais, que haja energia para que ela seja transformada aqui, gerando emprego no Pará. Nós estamos implantando um novo modelo de desenvolvimento.

A senhora escreveu no seu microblog que a hidrelétrica de Belo Monte é um exemplo de que é possível um grande empreendimento com sustentabilidade social e ambiental. Apesar disso, existem muitas críticas de organizações do movimento social por conta dos impactos da obra.
Algumas organizações precisam se reciclar e informar melhor. Algumas pessoas se apegam a alguns dogmas. Outra briga que estamos tendo é em relação à reforma tributária. No ano passado, pedi ardorosamente que ela fosse votada. Ela está prevendo que uma parte do ICMS seja cobrada de quem produz energia elétrica. Então o Pará ganha com isso porque é produtor de energia elétrica. Queremos também ganhar na produção. É uma das poucas coisas que se cobra no destino. Quase tudo hoje é cobrado na origem. Acho que São Paulo, um dos estados mais industrializados, ganha a maior parte do ICMS do país. Por que quando se trata de energia elétrica não é assim? Temos que mudar isso no Congresso Nacional.

A senhora falou de Marina Silva, pré-candidata à Presidência pelo PV. Como avalia a outra pré-candita Dilma Roussef, do PT?
Não tenho dúvida de que a ministra Dilma, pelo fato de estar no governo Lula, reúne todas as condições necessárias para dar continuidade ao que faz o presidente Lula.

Enxerga na candidata dela alguma vulnerabilidade?
Todos nós temos fragilidade e pontos fortes. Não procuro ver as fragilidades. Procuro ressaltar os pontos fortes, pois acho que isso ela tem muito: conhecimento do país, das políticas públicas que estão sendo realizadas, compromisso com a sustentabilidade. Mas diria que o ponto fraco dela é o fato de ser ainda um nome pouco conhecido.

Última pergunta: o seu maior cabo eleitoral no Pará é o deputado Jader Barbalho, do PMDB, famoso como protagonistas de escândalos nacionais. Como a senhora avalia questionamentos em relação ao apoio dele?
Eu lido com isso com muita tranqüilidade. Não vou discutir a moral do meu eleitor. Não vejo problema em ter aliança com Jader Barbalho. O deputado é uma liderança reconhecida no Pará. Foi o deputado federal mais votado no Pará, com mais de 300 mil votos, foi governador duas vezes e é presidente de um partido político. Eu negocio com partido político. Portanto, não vejo nenhum tipo de problema. Eu quero fazer aliança com o PMDB, que é um partido forte. Precisamos entender que nem o PMDB nem o PT consegue ter a representatividade total da política brasileira. Cada um tem uma fatia do eleitorado.

Foto: David Alves/Ag Pa

Fonte:Blog da Amazônia
Altino Machado às 1:31 pm

Noticias do dia.



terça-feira, 16 de março de 2010

COMUNICADO PSDB-MG

COMUNICADO PSDB-MG
By psdbmg
O PSDB-MG aprovou hoje o documento abaixo

O Diretório Estadual do PSDB de Minas Gerais, através de sua Comissão Executiva, torna públicas as seguintes decisões tomadas em reunião ordinária realizada em sua sede, em 15 de março de 2010.

1 – O PSDB de Minas Gerais apresenta o nome de Antônio Augusto Junho Anastasia, atual vice-governador do Estado, como seu pré-candidato à sucessão estadual de 2010, na expectativa de compor com os nossos aliados uma ampla coligação capaz de expressar no seu programa de governo a expectativa e o sentimento de Minas, que hoje se manifesta majoritariamente a favor da continuidade do processo administrativo em curso que levou nosso Estado a tamanhos avanços e conquistas.

2 – O PSDB de Minas Gerais apresenta o nome do governador Aécio Neves como seu pré-candidato ao Senado da República, reconhecendo nele o nosso líder maior com autoridade para articular e fortalecer o projeto tucano para Minas Gerais e para o Brasil.

3 – O PSDB de Minas Gerais e os aliados do governador Aécio Neves estão totalmente comprometidos com o nome do governador de São Paulo, José Serra, como pré-candidato à presidência da República nas eleições deste ano. Estamos todos empenhados na eleição de Serra e Anastasia, sob a liderança de Aécio Neves, para consolidar a mais ampla vitória desse projeto em Minas Gerais e no Brasil. Refutamos, assim qualquer iniciativa que tenha como objetivo enfraquecer este projeto e colocar dúvidas sobre nossas convicções partidárias.

4 – Oportunamente, no momento mais adequado, o PSDB de Minas Gerais se sentará com seus aliados no Estado para discutir e oficializar a composição das chapas majoritárias e proporcionais com as quais disputaremos as eleições de 2010 e quando o fizermos teremos a oportunidade de reafirmar nosso amor por Minas Gerais e nosso compromisso com o Brasil.

PSDB DE MINAS GERAIS
Deputado Federal Narcio Rodrigues
PRESIDENTE



AGENDE!!!!

CONVITE ESPECIAL .....


No dia 24 de abril (sábado) no CASOTA comemoração do aniversário do DEPUTADO BORDALO.



Bordalo Dep. Estadual
Gabinete do Deputado Carlos Bordalo – PT
Rua do Aveiro, 130 – 3º Andar – Cidade Velha.
CEP: 66020-070 –3212-0125 / 8195-2415 Tel. /Fax: 3213-4368.
bordalo13@yahoo.com.br
Visite o blog www.blogdobordalo.com

Que País e esse ?



Este é o país onde Tribunais de Justiça vendem sentenças, Ministérios Públicos às vezes são omissos, Governos fazem relatórios que não publicam, pessoas sugerem conhecer atos e fatos graves que omitem até o momento em que por conveniências pessoais os trazem a público, nem sempre da melhor forma.

E é tambéms também o país onde alguns juízes são íntegros e possibilitam que a nossa esperança na Justiça reviva sempre, onde alguns Procuradores demonstram que sua prioridade é o bem público, onde cidadãos comuns têm coragem de denunciar, de colaborar para a punição de criminosos.

É o país dos que não dormem com medo dos que não comem, como já afirmou Clóvis Rossi, dos jardineiros do Paloci, dos primeiros filhos talentosos dos dois últimos presidentes. Mas é o país onde um chefe de família, num abrigo de flagelados pela enchente, devolve um dinheiro que indevidamente lhe chegou às mãos.

É o país do Dr. Ulysses e da sua Constituição Cidadã, do movimento negro e dos indígenas, dos defensores dos direitos das mulheres, das crianças e dos adolescentes, que garantiram conquistas importantes naquela mesma Constituição.

É o país onde a população confia menos na polícia do que na TV Globo, onde os corruptos mancham instituições e às vezes nos fazem até esquecer que em cada uma delas ainda existem pessoas decentes.

É o país onde os jovens são as maiores vítimas das mortes por causas violentas, mas onde alguns acreditamque todo jovem preto e pobre é marginal.

É o país onde quando nosso interesse privado tem que ser defendido, apela-se para a república e para a democracia, mas quando o interesse público é ferido, achamos que não temos nada a ver com isso, e dane-se a República!

O país onde apesar do aumento da renda média, a riqueza continua violentamente concentrada nas mãos de poucos, onde os programas sociais utilizam alguns bilhões de reais enquanto os maiores bancos privados têm em um ano lucros que dariam para sustentar um Bolsa Família por cem anos.

É o país do Daniel Dantas, mas também do Delegado Protógenes Queiroz. Do "Ministro" Gilmar Mendes, mas também do nosso desembargador José Maria Quadros de Alencar.

É também o país de pessoas como você e eu que acreditam que o Brasil e o Pará vão dar certo.
12 Janeiro 20091 comentário sem avaliação

O menestrel.



UM DIA VOCÊ APRENDE
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo, você aprende que o sol queima se ficar exposto a ele por muito tempo. E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...E aceita que, não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando, e você precisa perdoa-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo à longa distância. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos de mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam. Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa – por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você pode ser. Descobre que não leva muito tempo para se tornar a pessoa que você quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo; mas que, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que te chute, quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que se aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isto não lhe dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer, não significa que esse alguém não o ame com todas as forças, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém – algumas vezes, você tem que aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que, com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você junte os seus cacos. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar...que realmente é forte, e que pode ir mais longe depois de pensar que não pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!”

O menestrel.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Aécio manda recado, via jornal...




"Minas a reboque, não"

Um editorial publicado no jornal Estado de Minas sob o título "Minas a reboque, não!" traduz à perfeição o sentimento de Minas e dos mineiros com o alijamento de forma autoritária pelo tucanato paulsita e nacional de seu governador, Aécio Neves (PSDB), da disputa presidencial esse ano.

É mais uma prova de que Minas não perdoa e não apoiará o candidato da oposição à presidência da República, o paulista José Serra. "Fazem parecer obrigação do líder mineiro (Aécio), a quem há pouco negaram espaço e voz, cumprir papel secundário, apenas para injetar ânimo e simpatia à chapa que insistem ser liderada pelo governador de São Paulo, José Serra (...)", diz o editorial.

"(...) incomoda os mineiros uma pergunta à arrogância: se o mais bem avaliado entre os governadores da última safra de gestores públicos é capaz de vitaminar uma chapa insossa e em queda livre, por que Aécio não é o candidato a presidente?", indaga o jornal em outro trecho do texto, refletindo a incômoda insistência para os mineiros do tucanato paulista e nacional em fazer Aécio vice na chapa de Serra.

Por considerar perfeita a conclusão do jornalista Ricardo Noblat em seu blog, peço-lhe permissão para repetí-la aqui: "Como o Estado de Minas é incapaz de publicar qualquer coisa que contrarie Aécio Neves, dê-se como certo que o editorial expressa fielmente o pensamento dele". Não deixe de ler "Minas a reboque, não!"



Serra contra Serra
JANIO DE FREITAS [da Folha de São Paulo]



A permanência no governo em nada favoreceu, até agora, a ainda quase admitida candidatura à Presidência

A PRIMEIRA resposta à expectativa criada pela tática de José Serra, de manter-se por tanto tempo como uma incógnita, não lhe é favorável. O desenrolar das circunstâncias políticas criou-lhe mais embaraços do que as vantagens esperadas por sua permanência, com aparências apáticas, no governo paulista. Nem as ocorrências em seu território de responsabilidades governamentais o pouparam, criando-lhe mais situações de desgaste do que colhendo reflexos eleitorais de seus pequenos eventos administrativos e políticos.

O principal efeito positivo da permanência de Serra no poder falhou de todo: sua exposição, favorecida pela condição de governador, ficou muito aquém do conveniente ao candidato. E, no entanto, era arma de grande importância, talvez fosse mesmo decisiva, para mantê-lo na altitude que as pesquisas lhe davam, enquanto Lula e Dilma Rousseff sairiam pelos caminhos pedregosos à cata de grãos percentuais.

Mas não foi a exposição, em si, que falhou, nem, muito menos, jornais e TV que não corresponderam a estímulos. A falha foi do próprio Serra, carente da criação de atrações para câmeras e notícias.

Nisso até chegou ao cúmulo. Nas várias semanas de calamidade fluvial dentro de São Paulo, oportunidade extraordinária -sem se considerar o dever- para juntar-se ao prefeito e demonstrar a capacidade de iniciativa ágil e eficaz esperada de um governante e de um candidato, Serra sumiu. Do ponto de vista da população, não só a paulista, não foi governante nem candidato. E não é preciso falar-se das péssimas notícias que têm vindo da sensível área de educação, de crianças sentadas no chão por falta de cadeiras e mesas à greve de professores.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Enviado por e-mail pelo líder do governo na Alepa, deputado Airton Faleiro


O deputado Airton Faleiro, líder do Governo na Assembléia Legislativa, disse nesta terça-feira, 09, que o PMDB vai apoiar a aprovação do empréstimo de 193,9 milhões de reais, cujos recursos são destinados aos investimentos em obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

Hoje, enquanto no plenário da Assembléia Legislativa os debates estavam acalorados, nos bastidores o líder da bancada do PMDB, Parsifal Pontes, informava ao líder do Governo, Airton Faleiro, que o partido estava oficializando o apoio a aprovação do empréstimo, conhecido como Pró-Pac.

Parsifal solicitou ao governo que envie informações detalhadas sobre as ações em que o governo vai aplicar os recursos. Airton Faleiro já fez contato com a governadora e as informações já estão sendo providenciadas.

Empréstimo

Na sessão desta terça-feira, 09, o clima esquentou no plenário da Alepa por causa da movimentação do governo para a aprovação do empréstimo de 366 milhões.

O governo tem procurado apoio junto aos prefeitos, partidos políticos e parlamentares, o que tem provocado reações de alguns parlamentares, que qualificam isso como pressão do Executivo.

“Considero natural e aceitável os dois movimentos. Se por um lado, aqueles que questionam, condicionam e até são contra a aprovação do projeto, estão se manifestando na defesa de suas idéias e posicionamentos, não vejo nenhum problema o governo fazer a sua movimentação em favor da aprovação do projeto ( do empréstimo). Quero assegurar que, em todas as conversas que tive com a governadora, ela tem reiterado o seu pedido para que aprovemos o projeto”, disse Airton Faleiro.

Ainda expressando afirmações da governadora, Airton Faleiro disse que Ana Júlia, quer a aprovação do empréstimo, mas de forma respeitosa e acreditando sempre no compromisso que a Assembléia Legislativa tem com o povo do Pará. “ Não esperem que o governo vá se prestar ao serviço de jogar a opinião pública contra o Poder Legislativo. A governadora continua otimista na busca do entendimento político com os parlamentares, que é o melhor caminho para a aprovação do empréstimo”, disse.

Prefeitos – Na busca de atender à principal crítica ao governo, por parte dos parlamentares, que querem a especificação da aplicação dos recursos de 366 milhões, e que também questionam a aprovação do empréstimo, o governo começou a semana reunindo com presidentes de associações de municípios e a Federação Estadual dos Municípios.

Na reunião o governo submeteu ao conhecimento dos dirigentes e prefeitos, a planilha que detalha a aplicação dos recursos e também recebeu sugestões para a aplicação dos recursos. A principal delas foi o pedido dos prefeitos para elevar o valor destinado aos convênios com as prefeituras, hoje orçado em 30 milhões e a garantia que os 144 municípios paraenses sejam contemplados.

“Vamos levar essas sugestões à governadora, mas, pelo que observei da equipe do governo, este aumento no repasse aos municípios deve ser atendido, bem como a garantia do atendimento dos 144 municípios”, disse Airton Faleiro.

Participaram da reunião os secretários de Estado, André Farias, Integração Regional, Edilson Rodrigues, Secretaria de Governo e o chefe da Casa Civil, Everaldo Martins e mais de 20 prefeitos. Representando a Federação Estadual dos Municípios, estava o prefeito de Moju, Iran Lima.

O próximo passo do governo é reunir com a Assembléia Legislativa para discutir a planilha. “Vou conversar com o presidente da Casa (Domingos Juvenil) e líderes partidários para combinar a melhor forma de discutir o assunto. Pode ser com as bancadas, inclusive da oposição, ou então com os líderes partidários, em uma única reunião. O caso é que o governo vai submeter ao Poder Legislativo à apreciação da planilha com destinação dos recursos”.

Oposição - O líder do governo conversou com o líder do PSDB, José Megale, que sugeriu uma reunião com os líderes partidários da Casa, para fazer um balanço do cumprimento da agenda de acordos feitos pelo governo com as bancadas. “ Megale lembrou que acordo é para ser cumprido, fazendo referência ao acordo feito entre o governo e os líderes de partidos, no final do ano, garantido que o projeto ( do empréstimo), viria para a pauta no início dos trabalhos e que vai propor aos líderes que o acordo seja cumprido e quem quiser votar contra ou a favor que vote, mas que o projeto venha para a pauta”, afirmou Airton Faleiro

Paulo Rocha e sua estratégia eleitoral.



Formado por cerca de 50 lideranças de todo o Estado, o conselho político da maior tendência interna do PT-PA, a Unidade na Luta, estavam reunido neste sábado (06/03) na sede da CNBB, dando processeguimento na estratégia política eleitoral para 2010.

Durante o encontro, foi reafirmada além da candidatura do deputado federal Paulo Rocha para o Senado, a reeleição da governadora Ana Júlia.

Mesmo sem estar na pauta, será inevitável a avaliação da ocupação da casa civil pelo santareno Everaldo Martins, além da repactuação com o núcleo da DS (democracia socialista) no governo, neste poucos dias, passado o terremoto que substituiu um dos pilares no palácio do governo estadual, preservando assim as chances da reeleição de Ana Júlia, como afirmou um integrante da CNB.

Cacique de sobra

A tarefa mais difícil para a reunião será a redução do número de candidaturas que para a ALEPA chegam à 10 e para a camara federal 03 pretendentes, contando com Miriquinho Batista, Carlos Martins e Mário Cardoso que foi definitivamente descartado pela governadora de vir à ser seu indicado para o TCE-PA e hoje está em franca campanha rumo à Brasília.

Niguém pensa, ou pelo menos fala em recuar e por isso o ambiente cristão há de operar milagres no campo do debate.

Entres os pré-candidatos a deputados estaduais, figuram nomes como o do prefeito de São Sebastião da Boa Vista no Marajó, Laércio Pereira, dos vereadores de Belém Adalberto Aguiar, Alfredo Costa e Otávio Pinheiro, do superintendente da Pesca no Pará, Chico da Pesca, do Adjunto da SAGRI, Zé Raimundo entre outros.

Desafios

Paulo Rocha terá pela frente muitos desafios, entre eles, aglutinar interesses para ter toda sua tropa marchando unificada, dentro e fora de seu grupo, e para isso pensa em uma estratégia que permita sua tendência, ter o mesmo êxito que oteve quando lançou 3 candidatos à vereadores e elegeu todos, no último pleito em 2008 para a câmara municipal de Belém.

Para Paulo Rocha, muitos podem até não gostar mas a aliança com o PMDB é fundamental para a continuídade do projeto petista com as alianças, que segundo ele, é o que está possibilitando mudar o Pará e o Brasil.

A Unidade na Luta reune 10 das 27 prefeituras petistas no Estado do Pará e junto com o PT pra Valer e a Articulação Socialista formam o denominado campo "Construíndo um novo Brasil", antigo "campo majoritário" que históricamente comanda o PT no Pará e nacionalmente, abrigando em suas fileiras, nada mais nada menos que Lula e a candidata à sua sucessão, a ministra Dilma Rousseff.

sexta-feira, 5 de março de 2010

MULHERES BRASILEIRAS,PARAENSES E DA MINHA VIDA.



MINHA HOMENAGEM AO 08 DE MARÇO
Poderia relembrar nomes e fatos relativos a grandes vultos femininos que permeiam a história do Brasil( papo furado ) e do mundo em comemoração ao Dia Internacional da Mulher( Hum Hum). Poderia cobri-las de elogios(afinal elas adoram). Mas sei do fundo da alma e com a experiência de vida, de que esse ser forte, determinado e invencível, o que menos espera da vida é elogios.
As mulheres, meus amigos e amigas , é que movimentam a máquina do mundo e giram a roda da vida. A coragem delas é absolutamente superior a dos homens. Qualquer mulher, por mais miúda, desprotegida, pobre, analfabeta, na defesa de um filho ou de sua família, de uma causa ou de um ideal, se tornará maior que um tanque de guerra. Existe, porém, fundamental diferença: pode-se derrotar um tanque, jamais uma mulher (só se for de amor).

Nos anos em que militei na vida estudantil e política, aprendi uma dura realidade que poderia ter ferido os meus brios de macho, mas acabou por me ensinar muito: onde um homem faz bem, uma mulher faz melhor. Quando um homem pode não dar conta, uma mulher enfrenta. Quantas e quantas vezes como dirigente vi as companheiras no mais distantes deste estado e testemunhei a força, a alegria, o entusiasmo e a competência com que cumpriram seus papéis e trabalharam tão bem quanto qualquer companheiro homem o faria!
Na PT, idem. Sem tirar nem por. As mulheres tiveram um papel excepcional. Algum companheiro poderá dizer de forma muito bem-intencionada, mas não conseguindo esconder o machismo, que “elas estão firmes na retaguarda”. Não é bem assim. Aliás, não foi assim de jeito nenhum: as mulheres estiveram sempre à frente da maioria dos homens; tão firmes quanto o mais bravo dos machões; enfrentaram as adversidades com tanta coragem quantos os homens e são peças fundamentais em trinta anos de vida do maior partido de esquerda de toda história da América Latina (se bem que eu só tenho 28 anos).
O fato de vivermos numa sociedade machista – hoje menos que ontem, mas ainda muito preconceituosa em relação ao papel da mulher, não impediu que muitas delas adentrassem nossa história de forma definitiva. Cada um de nós tem um exemplo feminino altamente construtivo, uma mulher que nos marcou para além da própria família e que não é a primeira namorada. Há mulheres extraordinárias que não vem na vida a passeio, vem com missão. São fachos de luz a clarear as trevas e apontar caminhos. Ai de nós sem elas!
Escolhi 5 mulheres da minha Vida minha Mãe(já Falecida), minha Tia-mãe(Já Falecida) e Minhas filhas Iracema Souza e Neia( Filha adotiva) e uma que ainda está por vim...
Cinco vidas absolutamente distintas, cinco universos generosos, 5 cidadãs invulgares. Na figura de minha mãe e de minha tia e de minha duas filhotas homenageio a mulher brasileira. Justamente no ano em que a minha filha , que reúne sabedoria, a competência e a coragem de me ensina grandes lições mesmo sem saber . Vejo o Brasil logo logo muda com a oportunidade de disputar, com grandes chances de vitória, a presidência da República (Dilma a nova estrela ).
Até o início dos anos 60, nos Estados Unidos, os negros não podiam entrar na maioria dos restaurantes e eram obrigados a ceder seus assentos nos ônibus coletivos aos brancos em alguns Estado. Hoje, um deles entrou para a história sendo o primeiro presidente negro da mais poderosa Nação democrática do mundo e está trabalhando no salão oval, ocupando a mesma cadeira de Lincoln, Roosevelt e Kennedy. No Brasil, de tantas desigualdades sociais e preconceitos, um operário sem curso superior chegou à presidência da República e está fazendo o maior governo da história desde JK e Getúlio. Recuperou a economia, a credibilidade, a autoestima, a dignidade do Brasil e dos brasileiros. A aprovação popular ao seu governo é a maior já alcançada em todos os tempos. Seu prestígio no Brasil e no exterior é impressionante. Os indicadores sociais e econômicos de sua gestão são invejáveis. Em 2010, as mulheres brasileiras, como o negro da Casa Branca e o operário do ABC, terão sua chance de fazer história. E tenham certeza de que farão muito bem feito, como só as mulheres sabem fazer.
retratos da minha vida pessoal com um pouco de politica ou vice-versa .

O candidato da máquina sem candidato



A convenção estadual do PMDB, em 1998, quando Jader Barbalho anunciou a candidatura ao Governo do Estado.
Plenário lotado, ele disse uma coisa mais ou menos assim: que não saberia o que dizer se a sua decisão fosse diferente, tamanha a “eletricidade” que vinha de seus correligionários.Como se sabe, Jader foi candidato contra a máquina e perdeu.
Depois, perdeu a Presidência do Senado, renunciou ao mandato e acabou até “preventivamente” preso e algemado, às vésperas das eleições de 2002.
Nos três episódios – a derrota eleitoral de 1998, a renúncia ao Senado e a prisão – muitos juraram que estava acabado.
Jader, no entanto, sobreviveu.
E, agora, se conseguir costurar a aliança que articula com o bloco PTB/PR, terá chances reais de retornar ao Governo do Estado.Porque a máquina terá encontrado o seu candidato. E o candidato, a sua máquina.

Um balão e uma aposta
Nesta semana, o morubixaba peemedebista fez dois movimentos que só podem ser bem compreendidos em conjunto.
Primeiro, embaralhou as cartas, lançando o balão de uma possível candidatura ao Governo com o apoio do PT, a partir de pressões de Brasília e de uma insatisfação generalizada com a governadora Ana Júlia Carepa e a sua Democracia Socialista (DS).
Em tal “arquitetura”, os petistas se contentariam, apenas, com a vice e com uma vaga ao Senado e o resto do bolo iria para o blocão PTB/PR.

Não por acaso, o balão subiu ao céu no mesmo dia da reunião, em Brasília, entre Jader, o ministro Alexandre Padilha e os presidentes nacional e estadual do PT.
A proposta, na base do “se colar, colou”, não tem a mínima chance de prosperar.
Mas, funcionou como cortina de fumaça para reduzir a credibilidade do movimento do dia anterior, segunda-feira, este sim, importante: a proposta que fez ao prefeito de Belém, Duciomar Costa, do PTB.
Nela, Jader seria candidato ao Governo com o apoio do blocão PTB/PR. E Duciomar, candidato ao Senado com o apoio da poderosa máquina do PMDB, até agora uma faca no pescoço do alcaide.
A fatia do PR também seria considerável: o presidente do partido, Anivaldo Vale, levaria, sem o mínimo esforço, o comando da maior prefeitura do estado.
É um cenário preocupante para os adversários de Jader.
O PMDB possui cerca de 40 prefeituras; o blocão, 31 (o PTB tinha 15, mas, perdeu Tracateua).
Quer dizer: à partida, essa aliança teria quase metade das prefeituras paraenses, aí incluídos alguns dos principais colégios eleitorais do estado: Belém, Ananindeua, Marabá, Castanhal.
E onde se lê prefeituras, leia-se não apenas “eleitores”, mas, sobretudo, “máquina”, dinheiro, poder de barganha.
Com tal poder de fogo, uma aliança dessas teria, sim, possibilidade de atrair outras legendas.
Uma seria o DEM, com seus seis minutos de televisão.
Outra, talvez o PDT, que já caminha junto com o blocão e contabiliza nove prefeituras.

Tal aliança, possivelmente, não enfrentaria obstáculos a nível nacional: todos esses partidos, à exceção do DEM, integram a base de sustentação do presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Na verdade, eles formariam um palanque fortíssimo para a eleição de Dilma Rousseff – coisa que a ministra não teria simplesmente como desprezar.
Nessa hipótese, tucanos e petistas acabariam isolados, cada um em seu próprio muro de lamentações.
O segundo turno, possivelmente, seria entre Jader e Ana Júlia, já que Simão Jatene dificilmente teria condições de competir com as máquinas do Governo e das prefeituras.
E, nessa polarização, para onde tenderiam os tucanos?
Um cenário propício
No meio político, há enorme descrença de que Jader tente voar em direção ao Governo do Estado (e o blog, aliás, comunga dessa opinião).
São muitos os obstáculos em seu caminho.Os principais, as acusações de enriquecimento ilícito e o longo processo de satanização que sofreu.
Ao longo da campanha, teria de enfrentar, por exemplo, as imagens das algemas de 2002 e a comparação entre a casa onde morava, no início da carreira política, e as propriedades que hoje possui.
Sobrariam acusações de parte a parte e é bem provável que o cidadão paraense acabasse submetido a uma das campanhas eleitorais mais sórdidas de todos os tempos.
Mas não há como negar que o cenário é extremamente propício para a aliança proposta por Jader (desconsiderar isso é fazer como a criança que fecha os olhos para espantar o monstro do armário).
A rejeição de Ana Júlia, que até petistas admitem que é alta, e a pancadaria no PSDB abriram espaço para um terceiro nome – que pode nem ser exatamente um terceiro projeto ou uma novidade.
Todas as pesquisas apontam nessa direção.E, enquanto isso, a expressiva máquina formada pelo PTB/PR tateia em busca de um candidato.
Em outras palavras: há um cavalo selado na praça, à espera de um cavaleiro.

Um olhar descrente


Entre os tucanos é grande a descrença em relação a uma aliança PMDB/PR/PTB.
“O Jader está jogando em todos os lados, como sempre fez. Joga com o Jatene, com o Duciomar, com a Ana. Virou a grande estrela das eleições” – diz um tucano de alta plumagem.
E acrescenta: “Se ele vai ser candidato, só o tempo dirá. Mas, por enquanto, é o jogo. E ninguém chega perto dele em maestria e competência de alimentar possibilidades ao Governo e ao Senado. Mesmo que não seja nada disso e fique como coadjuvante, ele terá, afinal, o papel de protagonista”.
A fonte admite que a Prefeitura de Belém daria a Jader “a capacidade financeira que qualquer campanha precisa”.

No entanto, observa: “Ele (Jader) precisa de uma garantia que mesmo o Duciomar não lhe dá. O Jarbas Passarinho, quando foi candidato ao Governo, em 1994, tinha mais de 100 prefeituras e perdeu as eleições. O mesmo aconteceu com o Almir, em relação à Ana”.
Por isso, não acredita que Jader seja candidato ao Governo – e nem mesmo ao Senado: “Para vir ao Senado, ele precisaria de um palanque forte - ou com a Ana, ou com o Jatene”.
E raciocina: “Ele não vai se indispor com o Governo Federal. Mas, com a Ana, fica difícil deslocar o Paulo Rocha (da pré-candidatura ao Senado) e o Jader não confia no PT. Mas, ele também não vai brigar com o povo – e, neste momento, apoiar a Ana Júlia é brigar com o povo. O Jader é profissional, tem pesquisa. E os números que estão na mão dele são muito ruins para a Ana”.
E quanto ao fato de Duciomar, que possuía uma rejeição bem mais alta que a da governadora, ter conseguido se reeleger?

“A administração municipal é diferente da estadual” – responde o tucano – “O prefeito cuida de questões menores (bueiro, calçada quebrada) e não de questões maiores, como a segurança. Um prefeito de capital ainda se valoriza em função do asfalto. E o que o Duciomar fez foi jogar asfalto na cidade e contar, desde cedo, com o Portal da Amazônia. Quer dizer: criou expectativa e realizou uma série de ações”.E comenta: “A Ana, para chegar nisso, teria de ter capitaneado uma série de obras estruturantes – e grandes. Não é com um trapiche na ilha das onças que ela vai conseguir reverter isso; isso é pouco para voto. Ela não tem identidade. Ela precisaria já ter alguma coisa que virasse referência”.


Ceticismo também no PT


Uma liderança petista também não acredita na hipótese da aliança PMDB/PTB/PR.
“Acho que ele (Jader) não é candidato ao Governo. Ele está blefando. Qualquer pesquisa que fizer, ele aparece bem: além de o PMDB ser forte, ele é uma liderança forte. Mas, ele não agüenta a campanha, uma disputa acirrada. E a estratégia dele não é voltar a ser governador. O que ele quer é que o filho dele (Helder Barbalho, prefeito de Ananindeua) seja governador, em 2014”, diz-me a fonte.
E assinala: “Acho que a Ana se permitiu ficar totalmente dependente do PMDB para ganhar a eleição. O Jader percebeu isso e está fazendo jogo, para fechar só às vésperas da eleição”.

Na sua opinião, o que Jader quer, no final das contas, é que o governo “fique totalmente dependente dele”.
Diz que Jader nunca colocou na mesa, nem mesmo na reunião da última terça-feira, a proposta de o PT abrir mão da cabeça de chapa.
E salienta que não há hipótese de o partido abrir mão da cabeça em favor de Jader, coisa que, aliás, já disse, também, o presidente nacional da legenda, José Eduardo Dutra.
“Onde o PT tem governador, a cabeça é do PT”, ressalta. E observa: “Como o PT vai abrir mão de onde tem o governo? Nós temos os outros 22 estados para negociar com os aliados”.
Perguntei-lhe se acredita que Ana Júlia se reeleja.
A resposta da fonte: “Se o PMDB fizer aliança, elege fácil. Se não, a campanha é que vai definir. Vai ter, no mínimo, três candidatos. E aí, o que vai definir são as alianças no segundo turno”.
Outro petista tem mais ou menos a mesma avaliação.
“Ele vai empurrar isso com a barriga, porque o pessoal dele não quer apoiar a Ana e, se ele disser isso agora, haverá uma debandada geral. Ele só vai dizer isso em cima da hora, quando não der mais tempo de eles fazerem composição. Ele vai empurrar isso ao máximo, para lançar um ‘laranja’. Porque aí não se queima com o Planalto e pode ter voto vinculado com todo mundo – PSDB, PT. Ele quer garantir a eleição dele e fazer uma grande bancada”, suspeita.
A fonte tem razão em pelo menos um ponto: Jader, de fato, enfrenta forte reação do PMDB, para uma aliança à reeleição de Ana Júlia Carepa.
Após as reuniões que manteve com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o ex-ministro da Casa Civil, Zé Dirceu, no mês passado, o morubixaba peemedebista teria aceitado a recomposição da aliança com Ana Júlia. Mas, teria decidido, também, “auscultar” as bases peemedebistas.
“Teria havido uma reunião e, quando o Jader falou sobre isso, teria sido um ‘papoco’, um alvoroço só. É possível até o cenário de o Jader apoiar a Ana, mas, liberar as bases”, confidencia um petista.
“Não houve reunião e liberar as bases, para nós, é suicídio” – corrige um peemedebista – “O que aconteceu é que a bancada saiu conversando com prefeitos, vereadores e lideranças e ninguém quer apoiar a Ana. Só eu levei uns três ou quatro dias fazendo isso. Conversei com doze prefeitos e só um disse que a apoiaria. O resto foi esse ‘papoco’ que você está falando”.

Máquina Mortífera


Mas, como é que o blocão vê a possibilidade dessa aliança com o PMDB, em torno de Jader Barbalho?
“E quem foi que disse que o Duciomar será candidato ao Senado?”- indaga uma liderança do PTB – “Conversei com ele duas vezes, no final do ano passado e no começo deste ano, e ele me disse que não é candidato, não sai da Prefeitura”.
Diz que não fala sobre “futurologia” e que só comentará a proposta “quando estiver em cima da mesa”.
Acha que é muito cedo para o fechamento de qualquer aliança, uma vez que as convenções partidárias só acontecerão em junho e as coligações serão norteadas pelo cenário nacional.
Admite a possibilidade de que o PTB “apóie Anivaldo, Ana, Jatene, qualquer um”, ao Governo do Estado. Mas, salienta: “O que está definido é a aliança com o PR e o que mais se fala não é nem apoiar o Jader, nem nada, mas ter uma terceira via”.
Os nomes apontados para capitanear essa alternativa, por exemplo, são os do vice-prefeito de Belém, Anivaldo Vale, e do ex-prefeito de Marabá Tião Miranda.Mas o PTB poderia apoiar a candidatura de Jader ao Governo?
“Por que não?” – pergunta a fonte – “Ele pode ser candidato? Então, a gente pode apoiar. Depende da proposta de governo e dos compromissos assumidos”.
No PR, uma liderança vai pelo mesmo caminho: “Não temos restrição a ninguém: nem Jader, nem Ana, nem Jatene. E, se interessar ao partido, não vejo dificuldade nisso (a aliança com o PMDB). A gente não tem dificuldade de fechar com ninguém, desde que o compromisso seja bom para o partido”.
Perguntei-lhe o que pensa sobre a possibilidade de ascensão do PR ao comando da PMB, que seria aberta por essa aliança.
A resposta: “Seria bom, não tenha dúvida disso. A PMB é importante não só para o partido e o Pará, mas, também, nacionalmente. Mas o importante, se formos apoiar A, B ou C, será a garantia de apoio a todas as nossas prefeituras”.
Ele não duvida que a união do PR/PTB com o PMDB resultaria numa coligação muito, muito forte.
“Acrescente o PMDB ao bloco PTB/PR e isso tufa de uma hora para outra. É uma chapa praticamente imbatível; não vejo como algum grupo político tenha forças para enfrentar isso. Junte aí o DEM, com seis prefeituras, se não me engano. Qualquer pessoa gostaria de ter uma candidatura apoiada por um bloco tão forte. É uma candidatura cheia de músculo, que, com certeza, elegerá o governador e um senador”, comenta.
Ontem, Jader e o presidente estadual do PR, Anivaldo Vale, foram vistos conversando longamente no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília.E, ao que se sabe, ficaram de marcar a data para um novo bate-papo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

DESSE JEITO NÃO DAR.



O PRIMEIRO TATAME.

No primeiro ringue, perdeu a DS e até a própria governadora Ana Júlia Carepa, que, à noite, acabou tendo de revogar o decreto publicado no Diário Oficial de ontem, que impunha à Casa Civil um esvaziamento sem precedentes.
O decreto transferia para a Secretaria de Governo o poder de nomear e exonerar cargos em confiança, como os DAS.
Nada de mais não fossem dois “detalhes”.
O primeiro é que a capacidade de nomear e exonerar DAS é, de fato, o maior instrumento de barganha da Casa Civil. Sem isso, como lembra um petista, o chefe da Casa Civil viraria um simples assessor.
O segundo é que a mexida na Casa Civil, com a saída de Cláudio Puty, da DS, e a ascensão de Everaldo Martins, da Unidade na Luta, foi negociada entre o Governo e o PT, para sinalizar aos aliados (especialmente o PMDB) a desconcentração do poder das mãos da DS.
No início da semana, conversei com vários petistas e eles não se mostraram muito preocupados com o chamado “esvaziamento” da Casa Civil.
Isso porque consideravam que programas como o Pró-Jovem e a regularização fundiária – que foram transferidos para outras secretarias, após o anúncio da saída de Puty – nunca deveriam ter estado na Casa Civil.
No fundo, os petistas pareciam querer, apenas, que Puty saísse de lá, mesmo que levando para secretarias ocupadas por pessoas de confiança todo esse “armamento” eleitoral – incluindo as aeronaves do Governo.
A reação dos petistas foi muito diferente, ontem, diante do decreto que transferiu a competência das nomeações e exonerações.
Em meio à queda de braço entre a DS e as correntes majoritárias do PT, sucederam-se reuniões (uma delas, à noite, entre a bancada federal e a direção local do partido) e houve até quem aventasse a possibilidade de Everaldo “renunciar” antes mesmo de assumir.
“Acho que isso vai requerer um novo exercício de entendimento, porque a coisa pode desandar”, disse um cauteloso petista.

Outro foi mais incisivo: “Qual a leitura que fica disso? É a de que ela (Ana Júlia) está desautorizando o cara (Everaldo) e, se eu fosse ele, nem assumia. A Ana está dominada por esse grupo e, se ela não romper com ele, vão enterrá-la. Isso é para dizer: ‘quem manda somos nós’, e ela acaba engolindo isso. Ela não consegue compreender o que isso significa publicamente”.
“Uma avaliação que há é de que isso não contribui com o propósito que havia quando se colocou o nome do Everaldo, que era o de abrir mais o cargo aos nossos aliados e até internamente”, disse outra liderança vermelha.
E acrescentou, mais adiante: “O Everaldo veio para conduzir a Casa Civil menos preocupado com a administração, e mais com a articulação. Mas, não pode ficar lá sem poder de nada. Se for para ser assim, ele mesmo vai tomar a decisão de não aceitar, e nós, também, não concordaremos com isso. Ele não vai querer conduzir 100%, mas não pode apenas fazer papel de assessor”.
Segundo a fonte, o próprio Everaldo teria dito “que, se não for para ser útil e fazer o trabalho proposto, não vale a pena ficar”.
O decreto, que caiu como uma bomba sobre as cabeças petistas, também agitou os arraiais peemedebistas.
“Esse pessoal (a DS) não dá espaço, não adianta. Quando cederam a Casa Civil já foi com a intenção de esvaziar. Eles fizeram isso conosco, com as nossas secretarias. Tudo era coordenado pelo gabinete civil e o Puty é que dizia a quem e quanto pagar. Eles controlam tudo e o que estão fazendo com a Casa Civil é exatamente o que se espera deles ”, disse o deputado Parsifal Pontes, que, na tarde de ontem, publicou, em seu blog, uma postagem onde se lia um sugestivo “Basta!” em letras garrafais.
Na postagem, Parsifal escreveu: “Este foi o tratamento que recebeu o PMDB: nomeamos secretários, mas cercaram-nos de leões de chácara, que rugiam ferozes a qualquer movimento que ousasse ultrapassar os ínfimos limites do bureau que lhes foi concedido”.
E acrescentou: “Este governo não tem salvação. Tentar retirá-lo da areia movediça em que se lambuzou, é residir no mesmo limbo que morou o PMDB, e que agora está sendo oferecido ao próprio PT”.
Na avaliação do deputado, “é difícil se relacionar com um governo amador desse jeito. Eles acham que ainda estão em porta de sindicato e que o negócio é no grito”.
E observou: “No fundo, eles fazem o jogo que queremos: nos dão a desculpa para dizer que não dá”.
À noite, a confusão era tão grande que Ana cedeu e revogou o decreto – e a decisão será publicada no Diário Oficial de hoje.
Há informações de que ela teria sido emparedada pelos petistas – inclusive com a ameaça de convocação de prévias partidárias.
O blog conversou com Charles Alcântara, que antecedeu Puty na Casa Civil.
Charles comentou: “Nunca vi uma coisa tão deprimente, tão incompreensível. Como é que pode a Ana, com a trajetória que tem, ter se permitido dominar dessa forma por um grupo prepotente, imaturo, arrogante. O PT tomou a única decisão que lhe restava, para não ser desmoralizado. Era difícil calcular a reação do PT? Eles (a DS) perderam a noção de realidade. Ela (Ana) não é maior que o partido - aliás, nunca foi tão pequena. Como governadora, ela conseguiu ser menor do que tudo o que foi na vida”.



O SEGUNDO TATAME

À tarde, outro tiroteio, dessa vez em público: o deputado federal Zé Geraldo fez um duro pronunciamento contra o PMDB, porque o partido não estaria colaborando com a aprovação do empréstimo de R$ 366 milhões que o Governo do Estado tenta contrair junto ao BNDES, para fazer frente às perdas de arrecadação decorrentes da crise financeira internacional, no ano passado.
“O Pará e a sua população não aceitam esse tipo de conduta disforme e impeditiva do desenvolvimento, na medida em que recursos volumosos deixam de ser votados por meras vaidades políticas. A população espera de grandes líderes e dos grandes partidos, políticas inovadoras, sérias, comprometidas com o interesse comum de seu povo. Não podemos voltar ao passado em que as disputas políticas míopes conduziram o Pará ao atraso profundo”, disse o deputado.
Pouco depois, Parsifal Pontes respondia em seu blog.
“O governo do Pará já deve ter satisfeito os interesses do deputado Zé Geraldo, pois, há duas semanas, a governadora Ana Júlia foi ameaçada, por ele, de prévias dentro do PT, pelo fato de lhe querer tirar as tetas do INCRA dos lábios”, ironizou.
Classificou como “chantagem” as acusações do petista e disparou: “O PMDB serve ao Pará e não ao PT e muito menos a Zé Geraldo que pode pensar que o PMDB é um agregado subalterno, pronto para votar qualquer coisa em troca de cadeiras vazias, como, aliás, vazia já está a cadeira que deverá sentar Everaldo Martins, o novo chefe do gabinete civil, tomado de assalto por Zé Geraldo, talvez achando que lá ficaria o cofre”.
E afirmou, mais adiante: “O PMDB ajudou substancialmente na aprovação de autorização de empréstimos que já somam mais de R$ 2 bilhões ao governo: onde estão as obras essenciais que este montante ergueria? O Pará continua sem ver o resultado do dinheiro e o PMDB não vai se pautar por discursos desta igualha para tomar decisões”.
Disse que falta a Zé Geraldo “autoridade moral” para chamar os deputados estaduais de irresponsáveis, pelo fato de “não quererem ceder aos caprichos do governo”.
E afirmou: “O que a governadora está dizendo a quem ela chama em gabinete é a promessa de pulverizar o numerário em prendas que não são essenciais ao Pará, mas apenas substanciais ao governo e ao PT. E os interesses deste incauto governo do PT não têm sido coincidentes com os interesses do Pará. É só ver a situação da saúde, educação e segurança pública no Estado, para constatar que o governo não usa de forma eficaz o que o povo lhe deposita nos cofres em forma de impostos”.
Parsifal afirmou à Perereca que, na próxima terça-feira, vai “sentar a pua” em Zé Geraldo, na tribuna da Assembléia Legislativa.
Como se vê foi um dia muito, muito quente, menos de 48 horas depois de uma reunião em Brasília, na qual a direção nacional do PT tentou recompor as relações entre a legenda e o Governo, no Pará.
Os fatos, aliás, acabaram desmentindo a nota publicada no jornal O Liberal de ontem, dando conta de que petistas e peemedebistas teriam fechado uma aliança e que ela seria anunciada brevemente.
O próprio Parsifal, aliás, desmentiu a informação em seu blog.
Como se vê a pancadaria vai longe.
Agora, é esperar pelos próximos capítulos.