terça-feira, 29 de abril de 2014

Veja com quem Zé costa e Zeca Bento estão aliados, Aliança do Mal.

PREFEITO JOSÉ COSTA EM BELÉM.
Prefeito em Exercício Ze Costa agindo em Belém com sua base aliada
 
29 Mar 2010
Jader Barbalho é igual a Fernandinho Beiramar, diz Vic. Segunda-feira, Março 29, 2010. Da série “Recordar é Viver”. “O Deputado Jáder Barbalho não tem moral pra falar de ninguém. Nem do Fernandinho Beira-mar, que é ...
13 Abr 2010
O deputado Jader Barbalho publicou ontem, no jornal de sua propriedade, um artigo em que reclama do “desmonte” do turismo no estado do Pará. Reclama dos investimentos perdidos no estado ocasionados pela escolha ...
26 Set 2012
Desgastado após quase ter sido barrado pela Lei da Ficha Limpa na eleição passada, o senador Jader Barbalho, principal liderança do PMDB no Pará, sumiu da campanha para a Prefeitura de Belém e tem evitado ...
25 Nov 2011
Executiva Nacional do PMDB divulgou ontem, 23, manifesto em apoio ao presidente do partido no Pará e senador eleito, Jader Barbalho. A cúpula peemedebista pede que Jader receba tratamento isonômico ao dispensado ...

23 Jun 2009
Política O deputado federal Jader Barbalho pode estar abusando: da sorte e das circunstâncias. A sensação de onipotência pode levar a um senso de irrealidade. Induz ao erro, às vezes fatal. Mas talvez o líder do PMDB se ...

21 Abr 2010
O senhor disse anteriormente, em discurso no plenário da Câmara, que o responsável por essa postura do PMDB no Estado era o deputado Jader Barbalho. Essa acusação ainda está de pé? Sim. É o Jader Barbalho que ...

01 Out 2009
Jader Barbalho quebrou as pernas do PSDB, produziu o dissenso e agora colhe seus frutos. Vem pro Senado Federal dividindo a outra vaga com Paulo Rocha do PT, ou será alguém do PSDB?
 Ana Júlia 13: Deu na Folha de S. Paulo: Pará - Ana Júlia ...
21 Mai 2010
informações vinda do palacio dos despachos é que o morubichaba do pmdb jader barbalho esteve por lá em visita a governadora ana júlia, tudo isso aconteceu nesta semana que passou. estaria ele reafirmando ...

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Tentativa de golpe em Monte Alegre.



Minha total solidariedade ao Prefeito e companheiro Sérgio Monteiro, pois ontem o que presenciamos foi um ato covarde do único vereador do PT, “Zeca Bento”, ter se aliado àqueles que acabaram com o município durante décadas. Não sei os motivos que o levarão a votar junto à bancada de oposição ou da própria presidente do STTTR, que por sinal, é ligada ao PT, também entrar com um pedido de CPI contra o atual governo. Como militante do PT juro que não consigo entender como somos capazes de sermos piores que nossos adversários no jogo político e não conseguimos dialogar internamente de forma que possamos melhorar a vida das pessoas, com uma oposição interna dessas, nossos inimigos de classes não precisam nem se preocupar... Isso é uma vergonha! Precisamos refletir melhor sobre o que estamos fazendo. Estamos elegendo vereadores somente pra dizermos que temos “tantos parlamentares” ou “tantos gestores no estado”. Projeto que é bom para os municípios nem pensar; dialogar com a instância partidária então, nem se fala. O dito vereador mostrou ontem que não tem projetos, dialogo e companheiros e companheiras comprometidos com o povo, com o PT e com a nossa historia; Isso dificilmente isso é uma vergonha! Eu sou do PT e estou tranquilo, pois o que vi na câmara ontem foi apenas um grupo que a meu ver conseguiu capturar um vereador que é do mesmo partido do prefeito e que por algum motivo escuso deixou de apoio o atual governo. Triste pra o vereador que mancha sua história em prol de um grupo que já governou Monte Alegre e que ainda não conseguiu aceitar a decisão da justiça; mas isso é parte do jogo político e democrático, cada um joga com as armas que tem. Ontem o atual gestor perdeu uma batalha, mas a guerra está só começando.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Repercussões eleitorais do motim preocupam os tucanos

Tucanos há que se mostram preocupados com as repercussões eleitorais desse motim que terminou ontem à noite.
Personagens do PSDB até admitem que o governo Jatene agiu bem, agiu certo nos argumentos expostos sobre a impossibilidade de estender o reajuste a todos os policiais e bombeiros militares, independentemente do grau de suas patentes.
Acreditam, no entanto, que faltaram duas coisas.
A primeira: a tropa, toda ela, deveria ser melhor esclarecida por vozes governistas sobre as razões para a recusa na concessão do aumento indiscriminado.
A segunda: alguém deveria ter alertar claramente os altos escalões do governo Jatene, a partir do próprio governador, de que a reação entre os subtenentes, cabos e soldados, excluídos do aumento de 110%, seria violenta, com tendência a se transformar num motim, como de fato aconteceu.
E agora?
Agora, depois do leite derramado, os tucanos consideram que o governo precisa ensaiar um processo de reaproximação com a categoria, para evitar que o assunto venha a ser explorado durante o processo eleitoral de forma a apresentar os praças como vítimas do mau tratamento.
E vocês sabem que isto mesmo é que vai acontecer: na campanha à vista, quando o assunto for segurança pública, não vai faltar assunto para sentarem a pua no governo tucano.

Fraude no comércio de madeira usa falha na comunicação entre sistemas.

O Ministério Público Federal (MPF) entrou na Justiça na última sexta-feira, 4 de abril, com ação em que pede decisão urgente para barrar esquema de fraudes no comércio de madeira entre o Pará e outros Estados. Para realizar as fraudes, os participantes do esquema aproveitam-se de falha na comunicação entre os sistemas utilizados pelos Estados para controlar o comércio de produtos florestais.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o esquema permitiu que fosse irregularmente autorizada a comercialização de 26,8 mil metros cúbicos de produtos florestais.
Assinada pelo procurador da República Bruno Araújo Soares Valente, a ação foi proposta contra o Estado do Pará, contra a empresa Tecnomapas, que desenvolveu o Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), utilizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, contra o Ibama e contra nove madeireiras integrantes do esquema de fraudes. 
O MPF pediu à Justiça que o Estado do Pará, o Ibama e a Tecnomapas sejam obrigados a corrigir, dentro de dez dias, as falhas que possibilitam as fraudes no comércio interestadual de madeira envolvendo empresas situadas Pará. 
Também foi solicitado à Justiça que o Estado do Pará, o Ibama, a Tecnomapas e nove empresas madeireiras (veja abaixo a relação dos nomes) sejam obrigados a reparar dano ambiental equivalente à produção irregular de 15.667 metros cúbicos de carvão vegetal e 11.224 metros cúbicos de madeira serrada. Das empresas que tiveram o endereço publicado, há madeireiras localizadas no Pará e Maranhão.
Caso não seja possível a recuperação ambiental de área equivalente, o MPF pede que os responsáveis paguem em dinheiro o correspondente aos danos causados.
Funcionamento da fraude – Quando um plano de manejo florestal (utilização racional e ambientalmente adequada dos recursos da floresta) é aprovado, a quantidade de produção prevista é convertida em créditos florestais, espécie de cota de comercialização disponível.
Esses créditos são registrados no sistema de controle de produtos florestais utilizados no Estado onde está localizado o plano de manejo. No Pará esse sistema é o Sisflora. Outros Estados também utilizam sistemas próprios ou fazem uso do Sistema Documento de Origem Florestal (Sisdof), do Ibama.
Por meio das informações sobre os créditos florestais que uma empresa possui, seja para a venda inicial ou para revenda dos produtos, os órgãos de fiscalização podem fazer comparações entre os dados registrados nos sistemas eletrônicos e a quantidade de madeira realmente existente nos estoques das empresas.
No entanto, o Ibama identificou que algumas empresas estão aproveitando uma falha na comunicação entre o Sisflora e outros diferentes sistemas de controle utilizados pelos Estados. Assim que uma transação interestadual é realizada, essas empresas buscam os órgãos ambientais do Estado onde estão localizadas e pedem o cancelamento da transação e o estorno (devolução) dos créditos florestais. 
Por um erro na comunicação entre os sistemas dos Estados, os créditos devolvidos à empresa que pediu o cancelamento da transação não são retirados da conta da empresa localizada no outro Estado.
“Em razão disso, acaba ocorrendo uma duplicação dos créditos envolvidos na transação, de modo que o crédito excedente, por não estar vinculado a qualquer origem legal, acaba sendo invariavelmente utilizado para dar aparência de legalidade a produtos florestais obtidos ilicitamente”, explica o procurador da República na ação.
Os créditos registrados no sistema graças a essa falha de comunicação entre os Estados acaba servindo para “esquentar” madeira ilegal, ou seja, dar aparência de legalidade a produtos florestais extraídos ilegalmente.

Madeireiras envolvidas no esquema de fraudes, segundo o MPF:
Leal Comércio e Transporte Ltda.
Cajazeiras Madeiras e Materiais de Construção Ltda.
Carvalho Silva Madeiras Ltda.
Serraria Santa Rita de Cássia Ltda.
Cerejeiras Comércio e Transporte de Madeiras Ltda.
Maparajuba Madeiras Ltda.
Maracaçumé Madeiras Ltda.
P. K. Rodrigues de Lima
W. M. S. J. Serra


Policia para quem precisa de policia...

A PM não pode virar as costas à PM. E nem à população.


Olhem só, meus caros.
Vamos tentar nos entender.
Vamos tentar encontrar a ordem, num ambiente de desordem estabelecida. De desordem institucional que ameaça não fulano, sicrano ou beltrano, mas todos nós.
Você aí, sinceramente, gostaria que os policiais militares do Pará tivessem apenas 110% de aumento em seus soldos?
Talvez não.
Talvez você aí, como o pessoal aqui da redação do Espaço Aberto, gostaria que os PMs do Pará, do cabo ao comandante-geral da PM, tivessem 200%, 300% de aumento.
Todos fazemos votos que o PMs, sobretudo aqueles que, como dizem, estão na linha de frente, expondo a cara, o peito e a alma para combater o banditismo que campeia desenfreadamente, fazemos votos, pois, que essa categoria não apenas seja bem remunerada como também esteja bem equipada para exercer os seus misteres.
Mas olhem, uma coisa é considerarmos justos os anseios de pais e mães policiais militares de receberem remuneração compatível com o essencial e insubstituível papel que desempenham.
Outra coisa, completamente diferente, são as vias que eles escolheram para pugnar pela concretização desses anseios.
E o que constatamos todos nós - aterrorizados, assustados e confusos em relação aos limites institucionais e constitucionais que demarcam a natureza dessas manifestações de PMs que eclodem na Região Metropolitana de Belém desde a última sexta-feira?
Constatamos que os PMs já ingressaram, perigosamente, naquele estágio de terra arrasada, em que passa a viger aquela máxima do "perdido por um, perdido por mil".
Ou perdido por 2 mil, 10 mil ou 30 mil.
Mas o perigoso, o assustador, o aterrador em tudo isso é que os PMs, dominados por um ativismo sindical - ou associativo, que seja - que a lei não reconhece, não se dão conta de que, ao interditarem vias públicas, não estão desacreditando a si mesmos.
O perigoso, o assustador, o aterrador em tudo isso é que os militares, transformados em militantes de uma causa na sua essência legítima, mas marginal às leis, não estão desacreditando a si mesmos.
O perigoso, o assustador, o aterrador em tudo isso é que os PMs, quando impedem até mesmo que pobre cidadãos anônimos enterrem seus mortos - como aconteceu com uma senhora mostrada aos prantos, em fotografia que O LIBERAL publicou em sua edição do último sábado -, não estão desacreditando a si mesmos.
O perigoso, o assustador, o aterrador em tudo isso é que os PMs, quando agridem jornalistas, como foi o caso de cinegrafista e repórter de uma equipe da TV Liberal, golpeados também no último sábado enquanto desenvolviam missão estritamente profissional, pois os PMs, quando incorrem nesse tipo de transgressão, não estão desacreditando a si mesmos.
A quem, portanto, desacreditam os PMs?
Eles desacreditam o Estado, meus caros.
Eles desacreditam a própria Polícia Militar.
Eles desacreditam a função constitucional de que estão investidos, que é a de prover a segurança dos cidadãos.
Não é o José, o João ou o Manoel que estão interditando rodovias, impedindo os cidadãos de ir e vir, espancando jornalistas e desbordando de suas atribuições.
Não. Não são eles.
É a Segurança Pública, é a instituição policial militar que está fazendo tudo isso. Não pensem os policiais manifestantes que são policiais apenas quando estão fardados e "em serviço".
Eles são policiais militares as 24 horas do dia. Devem obediência à hierarquia. Devem render-se aos seus regulamentos internos. E devem obedecer às leis.
Devem fazê-lo todo dia, o dia todo, estando ou não em serviço.
O múnus público que deriva de suas funções não é temporário. É permanente.
Se assim o é, com que cara os PMs que hoje espancam jornalistas haverão, amanhã, de dissuadir manifestações que se virarem contra profissionais de Imprensa, como frequentemente tem acontecido?
Se assim o é, com que cara os PMs que hoje interditam vias públicas haverão de usar a força - a legítima, a permitida nos estritos limites da lei - para liberar ao tráfego os caminhos públicos?
Que legitimidade moral terão os PMs, hoje transgressores da ordem, para amanhã agirem como os guardiães da ordem?
Olhem aqui.
Na semana passada, o jornalista José Roberto Guzzo escreveu em Veja o artigo "A polícia, o bem e o mal".
É um dos artigos mais lúcidos, mais objetivos e mais sinceros que o poster já leu sobre o assunto.
Lá pelas tantas, diz Guzzo:

A questão real é apoiar hoje a polícia brasileira que existe hoje - não dá para chamar a polícia da Dinamarca, por exemplo, para substituir a nossa, ou tirar a PM da rua e só chamá-la de volta daqui a alguns anos, quando estiver suficientemente treinada, preparada e capacitada a ser infalível. É mais do que sabido que a polícia do Brasil tem todos os vícios registrados no dicionário, de A a Z. Mas, da mesma maneira como não é possível fechar todos os hospitais públicos que funcionam mal. e só reabri-los quando forem uma maravilha, temos de conviver com a realidade que está aí. É indispensável transformá-la, mas não dá para exigir, já, uma corporação armada que precise ter virtudes superiores às nossas.

Pois é.
Não queremos a polícia da Dinamarca no lugar da nossa.
Não poderemos exigir que a polícia tenha, agora e já, as excelências com que sonhamos.
Precisamos entender as limitações da polícia, sem abrir mão de cobrar do Poder Público para que a dote de condições para chegar, um dia, a ser como a polícia da Dinamarca.
Mas também não podemos admitir que a polícia vire as costas para a própria polícia.
Não podemos admitir que a polícia, encarnação e expressão da ordem institucional, seja a expressão da desordem estabelecida.
Não podemos acreditar que os policiais militares desconheçam que, constitucionalmente, não devem ser cultores da ordem apenas quando estão "em serviço".
Não. O respeito à ordem é da natureza da profissão que os PMs escolheram.
Daí que interditar suas e rodovias, espancar cidadãos - sobretudo os que, como jornalistas, estão trabalhando - e desbordar de suas obrigações faz com que a PM vire as costas à própria PM, ao Estado e à população.
Ou não?