A reunião com os representante do governo depois da greve: muita encenação, pouca palavraMeus amigos, digam se não é para se indignar. Os professores estão se sentindo vítimas de um calote do governo do Estado. O acordo que pôs fim a nossa greve, em novembro do ano passado, foi parar na lata do lixo. O governador, por meio dos seus representantes, prometeu pagar de duas vezes o nosso piso, sendo a primeira parcela em março e agora em setembro a segunda. Mas o dinheiro não foi depositado nas nossas contas este mês, como havia sido prometido na reunião após a greve.
A proposta foi apresentada pelo próprio Governo aos representantes
do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp), na
primeira reunião após o fim da greve, no dia 28 de novembro, na sede da
Secretaria Especial de Promoção Social (Sepros).
Nós apresentamos uma pauta reivindicando piso salarial
nacional, Plano de Cargos Carreiras e Remunerações (PCCR), calendário de
reposição dos dias parados, não desconto de faltas durante a greve e de
multa ao Sindicado em decorrência da greve, além da chamada dos
concursados e eleições diretas para diretor, entre outros pontos.
O governo prometeu ainda pagar o retroativo da diferença
entre o valor do novo e do velho piso, sendo 50% em cada parcela. Os
projetos de lei de incorporação do piso e de complementação o PCCR
seriam encaminhados à Assembleia Legislativa do Estado.
Estiveram lá representando o governo a secretária de
administração, Alice Viana, e o secretário especial de Promoção Social,
Nilson Pinto.
Mas o resultado de toda essa encenação está aí. O governador
mentiu e é um incompetente. Enganou a todos nós. Mas os professores não
vamos deixar a coisa ficar por isso mesmo. Vamos nos mobilizar novamente
e pressionar o governo para pagar o que nos deve por lei.
Fora Jatene e seus cupinchas e apaniguados!
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