Tucanos - não todos, evidentemente - estão indisfarçavelmente incomodados com o silêncio do governo do Estado sobre a revelação de que o Pará vem sendo esfolado em seus cofres, há pelo menos uma década, porque não cobra pelo uso de recursos hídricos por mineradoras que faturam bilhões por ano.
Os tucanos incomodados entendem que o governo, com seu silêncio, acaba mandando, sem querer, um sinal enviesado à sociedade: o de estaria encarando esse debate que só agora começa como a tentativa mal disfarçada de partidarizar um assunto que, em verdade, nem de longe merece ser partidarizado.
Não merece e nem está sendo partidarizado.
Ao contrário, parece, da maioria de seus companheiros - sim, tucanos, também têmcompanheiros, por que não? -, os tucanos incomodados estão certos de que esse debate não deve ser e nem está sendo, como dizem em bom e nem tão claro tucanês, fulanizado.
Traduzindo do tucanês para o português: esse assunto, no entendimento dos tucanos incomodados, não está e nem deve ser direcionado para Jatene, Almir, Ana Júlia, José, João, Fulano, Sicrano ou Beltrano.
Não.
Os tucanos incomodados já compreenderam que a parada é apartidária.
Diz respeito aos interesses do Pará.
Tem a ver com os interesses do Pará.
E se essa parada não tem fundo partidário, não está sendo fulanizada e tem tudo a ver com os interesses do Pará, por que então, esse silêncio, digamos assim, arrogante do governo do Estado, como se simples questionamentos representassem a demonstração de furores incontroláveis contra A, B, C ou Z?
Sabe-se lá.
A essa pergunta, nem os tucanos incomodados, ou sobretudo eles, conseguem responder.
Mas os tucanos incomodados concordam: como no caso dos seis personagens de Pirandello à procura de um autor, o governo está à procura de um discurso.
Bobagem, dizem os tucanos incomodados.
O governo não precisa discursar.
Não precisa se justificar.
Não precisa, de antemão, eximir-se de culpas.
Só precisar debater.
Custa debater?
Os tucanos incomodados entendem que o governo, com seu silêncio, acaba mandando, sem querer, um sinal enviesado à sociedade: o de estaria encarando esse debate que só agora começa como a tentativa mal disfarçada de partidarizar um assunto que, em verdade, nem de longe merece ser partidarizado.
Não merece e nem está sendo partidarizado.
Ao contrário, parece, da maioria de seus companheiros - sim, tucanos, também têmcompanheiros, por que não? -, os tucanos incomodados estão certos de que esse debate não deve ser e nem está sendo, como dizem em bom e nem tão claro tucanês, fulanizado.
Traduzindo do tucanês para o português: esse assunto, no entendimento dos tucanos incomodados, não está e nem deve ser direcionado para Jatene, Almir, Ana Júlia, José, João, Fulano, Sicrano ou Beltrano.
Não.
Os tucanos incomodados já compreenderam que a parada é apartidária.
Diz respeito aos interesses do Pará.
Tem a ver com os interesses do Pará.
E se essa parada não tem fundo partidário, não está sendo fulanizada e tem tudo a ver com os interesses do Pará, por que então, esse silêncio, digamos assim, arrogante do governo do Estado, como se simples questionamentos representassem a demonstração de furores incontroláveis contra A, B, C ou Z?
Sabe-se lá.
A essa pergunta, nem os tucanos incomodados, ou sobretudo eles, conseguem responder.
Mas os tucanos incomodados concordam: como no caso dos seis personagens de Pirandello à procura de um autor, o governo está à procura de um discurso.
Bobagem, dizem os tucanos incomodados.
O governo não precisa discursar.
Não precisa se justificar.
Não precisa, de antemão, eximir-se de culpas.
Só precisar debater.
Custa debater?
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