segunda-feira, 9 de julho de 2012

Charge - Fausto

Corinthians campeão. Uma nação campeã.





Senhoras.
Senhores.
Licença aí.
A redação, unanime e passionalmente corintiana, exigiu.
Exigiu que se registre: o Corinthians é campeão da Libertadores.
É campeão da América.
É campeão do Continente.
É campeão invicto.
Com todos os méritos.
Com méritos além dos méritos.
O Timão jogou exatamente como deveria jogar: com a faca nos dentes.
Viram aquela imagem do Emerson, mordendo - literalmente - um argentino?
Pois é.
Aquilo é o espírito corintiano.
A mordida não é violência - desculpem aí, mas não é.
Naquelas circunstâncias, a mordida foi a expressão da vontade de vencer.
Foi a tradução do amor pelo Corinthians.
Um amor, sinceramente, que desperta paixões e ódios.
Paixão dos corintianos pelo Corinthians.
Ódio dos outros que não são corintianos.
Mas faz parte do jogo.
A conquista do Timão confirma uma coisa, porém: digam o que disserem, o Corinthians não é um time.
É uma Nação.
Tite - este comandante predestinado - disse muito bem ontem, antes mesmo do jogo.
O Corinthians, segundo ele, não era e nunca foi o Brasil na Libertadores.
O Corinthians era o Corinthians.
E pronto.
E ponto.
Por isso, logo depois do primeiro gol, uma correspondente, digamos assim, do Espaço Aberto em São Paulo, residente a poucas quadras do estádio do Pacembu, mandou uma mensagem aqui para o poster:

Juro, acho que em toda minha nunca ouvi uma comemoração tão forte. Nem na Copa.

Nem na Copa.
Porque o Corinthians, desse bando de loucos, nos transporta à concretização dos nossos melhores sonhos.

Salve o Corinthians
De tradição e glórias mil.
Tu és orgulho
Dos desportistas do Brasil.

Alguém ainda duvida?

Nenhum comentário:

Postar um comentário