terça-feira, 4 de agosto de 2009

Terça-feira, 4 de Agosto de 2009 Espaço Aberto.

Puty é o ProJovem. O ProJovem é Puty!

Não há dúvida.
Sua Excelência o Chefe da Casa Civil e pré-candidato a deputado federal pela Democracia Socialista (DS), Cláudio Puty, está em ritmo de campanha.
Ou de pré-campanha, se quiserem.
Mas muitos diriam, com tolerância e complacência, que ele faz apenas, digamos, proselitismo político para sensibilizar prosélitos, antes de ser oficialmente ungido como aspirante à Câmara Federal.
Entendam a atuação administrativa de Sua Excelência como bem entenderem.
Mas há fatos inquestionáveis.
Por exemplo: alguém aí pode responder por que motivo o ProJovem (Programa Nacional de Inclusão de Jovens) Urbano foi parar na Casa Civil?
No restante do Brasil, esse programa é executado mediante convênio com as secretarias de Educação, o que é mais do que lógico e racional.
No Pará, não.
Aqui, é a Casa Civil.
Mas o que a área de articulação política, como a que Puty comanda, tem a ver com formação profissional e aceleração de escolaridade?
Nada a ver.
Mas como Puty e Puty, tem tudo a ver.
Sua Excelência, vocês sabem, já compareceu até a despedida de um grupo de moças que viajava de ônibus para participar de evento em outro Estado.
Daí para Puty entusiasmar-se pelo ProJovem foi um pulo.
Se você tem dúvidas, clique nos links abaixo.
São oficialíssimos.
Estão disponíveis no site da Agência Pará.
Clique neles.

http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=42100
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=42012
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=41685
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=41319
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=42970
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=40904
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=39592

Se clicou e leu, ainda que superficialmente, você mesmo constatou que Puty, o pré-candidato a deputado federal, está em todas.
É destaque inclusive em fotos nas quais se dirige à distinta plateia.
Mas nem tudo se esgota nos discursos e nas fotos.
Há outras coisas curiosas.
Lembrem-se, por exemplo, que na semana passada a Justiça Federal, por decisão do juiz federal Ruy Dias de Souza Filho, mandou suspender a seleção para educadores do Projovem, promovida pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) no Pará. A suspensão vale até que o edital da seleção seja alterado para incluir um percentual mínimo de vagas aos portadores de necessidades especiais e até que sejam fixados critérios objetivos para o processo seletivo.
Pois bem.
Apesar das aulas ainda não terem começado, doutor Puty realizou "Plenárias da Juventude" em várias cidades que serão contempladas.
A questão é: sem professor não tem aula; sem aula não tem freqüência; sem freqüência, não tem ajuda de custo.
Mesmo assim, até junho passado já foram repassados R$ 18 milhões pelo governo federal, como parte do convênio para que o Projovem seja tocado.
E ao que parece, Sua Excelência já começou a conquistar prosélitos.
Fala-se em prosélitos porque ainda não se pode falar correligionários, porque ainda não é época de campanha eleitoral, como vocês sabem.
O certo é que a Casa da Juventude, que funciona em prédio da Gentil, tem sido o palco das reuniões ordinárias da Juventude da Democracia Socialista, ala jovem que apoia integralmente a candidatura do Puty a federal.
A reunião mais recente ocorreu na quinta-feira passada, 30 de julho, às 16h.
Avante, doutor Puty.
Avante!



Edílson Moura é o mais cotado para o lugar de Iracy Gallo
Mudanças à vista – num horizonte próximo, bem próximo – na Secretaria de Educação.
O atual secretário de Cultura é o mais cotado para substituir Iracy Gallo na Seduc.
Se a mudanças vingar, ponto para ele.
Ele, quem?
O doutor Puty, é claro.
Edílson Moura é cotado para ser candidato do PT a deputado estadual, representando a DS (Democracia Socialista).
Antes de sair, no entanto, a secretária Iracy Gallo pretende desenrolar o nó que representa o bloqueio de seus bens, juntamente com o da secretária de Trabalho, Ivanise Gasparim, e os demais envolvidos no escândalo dos kits escolares.
Observe a imagem acima.
Trata-se de um recurso chamado agravo de instrumento.
Leva o nº 200930078587.
Foi impetrado no dia 28 de julho passado por vários advogados, entre eles Egydio Sales Filho.
Há um outro agravo, autuado sob o nº 200930074725.
Foi impetrado no dia 21 de julho. Quem o assina é o advogado Clóvis Malcher Filho.
Ambos os feitos foram distribuídos para a juíza Gleide Pereira de Moura, que atua na 1ª Câmara Cível Isolada do TJE na condição de juíza convocada. Ela será a relatora dos recursos.
Ambos os agravos pedem que seja derrubada a liminar do juiz Marco Antônio Castelo Branco, que decretou o bloqueio dos bens.
Os autos estão conclusos, ou seja, prontinhos para a decisão da relatora.



PCdoB à espera do próximo lance de Ana Júlia
O PCdoB, podem esperar, vai reagir – num alcance político que ainda não é possível precisar – se a governadora Ana Júlia Carepa tira do partido a Secretaria de Justiça dos Direitos Humanos (SJUDH).
“Nós estamos aguardando a decisão da governadora [Ana Júlia]. A decisão é dela, porque o governo é dela. Depois do caso concreto é que nós vamos decidir o que fazer. Mas não há dúvida de que o partido considera a SJUDH uma secretaria na qual já construiu todo um trabalho. É uma secretaria, portanto, na qual podemos contribuir mais com o governo”, disse ao blog, por telefone, o presidente regional do PCdoB, Neuton Miranda.
Ele confirmou ter tomado conhecimento de que uma das possibilidades em cogitação seria aquinhoar o PCdoB com a presidência do Centur. Caso tal opção se concretize, no entanto, Ana Júlia estaria entregando ao partido uma fundação, em vez de uma secretaria.
E mais: se realmente o Centur for para o PCdoB, que órgão a governadora dará ao PTB, que atualmente dá as cartas nessa fundação?
É uma questão que Ana Júlia terá de resolver.
E uma questão que interessa, é claro, mais ao PTB do que ao PCdoB.

O que ele disse
“São palavras que não aceito sobre mim e minhas relações políticas. São palavras que eu quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente.”
Fernando Collor de Mello, senador (PTB-AL), dirigindo-se a Pedro Simon (PMDB-RS), durante bate-boca no plenário do Senado.

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