terça-feira, 4 de agosto de 2009

Parcifal, mais pingos nos is...

A imprensa não inventa, mas tergiversa, o que publica sobre José Sarney: escolheu-o, por presidir o Senado, para revelar as alcovas geladas da instituição.


Como não se pode pregar a extinção do Senado prega-se a extinção de José Sarney. Espera-se, talvez, para acreditar que a articulação jornalística é patriótica, que o próximo que lhe tomar o lugar, se não o bigode, as barbas de molho ponha.


Como não é prudente se empreitar uma caça às bruxas no Senado – e lá não há fadas – pois isto abaçanaria o foco sobre o objetivo principal, opta-se pela anciã, e eficaz, fórmula de mirar em um só devedor para purgar a mora.


Como dificilmente algum mortal resiste a uma bateria de manchetes pejorativas e diárias por mais de seis meses, o Presidente Sarney deverá fazer a sua escolha: ou renuncia ou enfrenta a falange que se providenciou para apear-lhe.


Nas duas hipóteses está o seu canto de cisne por ter cometido a inconveniência de se dispor a presidir o Senado por mais uma vez: verdadeiro domicílio do seu equívoco.


O Presidente Lula, que em soslaio ao apoio do PMDB a candidatura da Ministra Rousseff, ensaiou expressivo suporte à lide de Sarney contra as forças que se articularam contra ele, dá sinais de retirada, tangido por pesquisa de opinião pública que pousou em sua mesa esta semana.


A pesquisa aconselha que Lula abandone Sarney pelo mesmo motivo que intentou dar-lhe sustento: a candidatura de Dilma Rousseff.


A política sempre será um jogo bruto de interesses. Até mesmo quando se pode pensar em crer que há redenção, basta um olhar no buraco da fechadura para enxergar que o intestino da cena gere o mesmo câncer que se deseja extirpar.


Fazer o quê? Não precisa a República, vez por outra, dar uma satisfação à sociedade sobre aqueles que a manipulam?


Como a República não deve cometer chacinas, escolhe um condestável para jogar às feras: com isto demonstra que ninguém deve ultrapassar o tênue limite que separa a impetuosidade política da ousadia tridimensional.


2009
Luiz Nassif, com mais pontos e mais is...

Renan ou mídia: um certo estilo
31/07/2009 ·
Por Luís Nassif

Vamos entender melhor esse jogo de hipocrisias na campanha contra José Sarney.

Clique aqui para um conjunto de matérias sobre o tema

1. A Folha traz uma denúncia de empréstimos do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) à TV Mirante, dos Sarney. A dívida está sendo questionada na Justiça, devido às cláusulas de correção cambial. O empréstimo foi concedido pelo BNB na gestão Byron, indicado pelo senador Tasso Jereissatti e homem de confiança do Ministro da Fazenda Pedro Malan. Questionamento na Justiça significa o banco contra Sarney, não necessariamente irregularidades cometidas na concessão do empréstimo.

2. Todos esses vícios de Sarney fazem parte de usos e costumes do Legislativo. Praticamente todos os senadores foram beneficiados por nomeações de parentes e outras benesses do poder. Mas a campanha é focada nele, não nas saídas para reduzir esse tipo de vício das práticas políticas brasileiras.

3. O governo Sarney marcou o auge do poder de Roberto Marinho. Não havia uma indicação de Ministro que não passasse por Marinho, conforme amplamente conhecido. Foi nesse período que a TV Mirante, de Sarney, conseguiu a concessão da Globo (assim como a TV de ACM). E a Globo conseguiu apoio irrestrito da Telebras.

4. No governo Sarney, a Folha se aproximou dele de tal maneira que lhe concedeu vinte anos de coluna no espaço nobre da página 2.

5. Agora que José Sarney ameaça renunciar, matéria da Folha mostrando a cúpula tucana (FHC, Serra e Aécio) tentando se aproximar dele. Renunciando, os ataques contra ele cessarão na hora, como cessaram contra Renan.

6. Em sua coluna de hoje, Clóvis Rossi fala em “um certo estilo de Máfia”. Coloco o raciocínio do Rossi, deixando entre parêntesis opções de personagens que se adequam ao raciocínio.

“O problema é que Renan (a mídia) não ameaça Virgílio (Sarney) porque este violou a ética, mas porque o PSDB (PMDB) está entrando com a sua própria representação (aliança) contra José Sarney (José Serra), de quem Renan (a mídia) é cão de guarda. Em outras palavras, é o típico aviso mafioso: você não entra no meu território que eu deixo seus trambiques em paz”.


Surto

O Vic surtou.
É porrada na Ana, no Mário, no Jatene, do Dudu, na Maria, nos Barbalho e em Deus e em todo mundo, no seu blog.
Assim deputado...


P...

Tem gente do Governo do Estado que acha que Charles Alcântara deu um passo fora do palco com a representação do Sinditaf contra a Sefa.
E os mesmos decidiram que é hora de enquadrar CA.
Agora como, é que é o problema.



Um escândalo de araque
O novo “escândalo Sarney”, divulgado nesta quarta-feira (22) por O Estado de S.Paulo e repercutido acriticamente pela grande mídia em geral, não muda nada.

Permanece injustificável que problemas institucionais sejam fulanizados a esse ponto, apenas porque uma associação de quatro ou mais jornais e revistas decidiu derrubar o presidente do Senado, desestabilizar o governo Lula e enfraquecer a candidatura Dilma Roussef.

De que se trata agora? Da publicação de conversas gravadas em que uma filha de Fernando Sarney pede emprego para o namorado dela, Fernando aciona o pai, e Sarney e o próprio Fernando tratam do assunto com o famigerado diretor-geral Agaciel Maia. A nomeação é feita com autorização do senador Garibaldi Alves (PMDB), então presidente da casa.

A vaga tinha sido aberta pela auto-exoneração de outro protegido do senador, que conseguira um emprego melhor.

Que é que prova isso?

1) Que no Senado, como na Câmara dos Deputados, nas Assembleias e nas Câmaras municipais, assim como em muitos setores do Serviço Público, há uma enorme e exagerada quantidade de “cargos de confiança”, preenchidos sem concurso. Isso já se sabia.

2) Que os beneficiários são indicadas por políticos ou altos funcionários ou por amigos de uns e de outros. Também já era sabido.

3) Que a família José Sarney, como a família Jackson Lago e a família João Castelo Ribeiro Gonçalves, entre outras no Maranhão e alhures, adora um emprego público, especialmente se não for necessário trabalhar. Tampouco isso é novidade.

4) Que Fernando é o sogro putativo que todo malandro sonharia ter. Aqui só os íntimos podiam saber.

Foquismo

Impossível é não ver que a grande imprensa do Sudeste lidera uma escandalosa articulação midiática que tenta demonizar o senador Sarney como único responsável pelas mazelas tradicionais do Senado. Focando as denúncias exclusivamente nele, passando de leve pelo que atinge adversários como o líder tucano Artur Virgílio e ignorando também o que se passa na Câmara e noutras casas legislativas. Até o ouvidor da Folha de S.Paulo já condenou esse "foquismo".

É assim que um casinho sem maior importância como esse — nomeação do apadrinhado de um senador para cargo público — é alçado à condição de escândalo nacional e assim recebido até por blogueiros que se imaginam alternativos.

Os quais blogueiros acham normal a violação dos direitos constitucionais de quem teve o telefone grampeado pela Justiça porque supostamente se envolveu em trambicagens licitatórias e outros delitos graves (caso de Fernando Sarney) e de repente vê as conversas com a filha sobre emprego, celulares e até sobre o velório da mãe de um amigo exibidas sem o mínimo escrúpulo, nos maiores saites de notícia do país.

Arranjar emprego público para o namorado da filha ou da neta, por mais feio que se possa achar, não é crime nem falta de decoro. Crime é violar o sigilo das comunicações.




Ana Júlia entrega obras


Ana inaugurou novas instalações no Hospital Santa Casa de Misericórdia, que incluem o Ambulatório de Clínicas Especializadas, o Centro Obstétrico,o Espaço Acolher e deu uma olhada nas obras de ampliação que contam com um novo prédio.



Paulo Chaves,pra quem não sabe,é aquele que entrou mudo e saiu calado na campanha da Valéria.O vice que se negou a usar adesivo no seu carro

Vic



Zé Geraldo paga mico no CQC segundo Zé Dudu...

O deputado federal José Geraldo (PT) pagou o maior mico diante das câmeras do programa humorístico CQC, exibido pela TV Bandeirantes, ontem à noite.

Indagado pelo repórter Danilo Gentili se saberia definir o que é protocolo de Kyoto, Zé Geraldo desconversou, mesmo com a insistência do CQC. E não respondeu.

Para um deputado amazônida, não saber o que é o protocolo, que regula a emissão de CO2 na atmosfera, atingindo a camada de ozônio, é o mesmo do que um mulçumano não saber a história de Maomé.

Nota do blog: Mico leão não, mico elefantão. Perá-lá Zé...



Darci prefeito de Pebas entra na blogosfera com seu Pauta Cidadã, falando primeiramente das suas uvas, paixão do professor.


E assim disse o Zé...

"Se não resolvermos as alianças nos Estados- chave (Rio, Minas e São Paulo, sem falar nas divergências no Pará e na Bahia que não dependem só do PT, mas precisam ser resolvidas), dificilmente teremos maioria na convenção nacional do PMDB para aprovar a aliança com o PT e o apoio à candidatura Dilma Roussef."
Zé Dirceu, em seu blog

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