sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Religião, Dinheiro, Poder e Danos

Religião, Dinheiro, Poder e Danos

A Igreja Universal do Reino de Deus passa por um período que se pode chamar de inferno astral. Nesta semana, além da denúncia ofertada pelo Ministério Público contra alguns pastores, acusados de formação de quadrilha e outros crimes; o Superior Tribunal de Justiça manteve duas decisões contra esta Igreja por danos morais. Um dos casos se refere a um aposentado que, ao passar mal na frente de um templo onde era realizado um culto, teve um ataque epilético, mas os prepostos da igreja acreditando que o cidadão estivesse possuído pelo demônio, o levaram para o altar, e o submeteram a uma sessão de exorcismo, aplicando-lhe socos e pontapés. O outro caso se refere a uma mãe de santo que teve seu nome citado em uma matéria publicada no jornal Folha Universal, intitulada “Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes”. Neste caso, além da indenização, a Folha Universal também foi condenada a publicar, em dois dos seus números, uma retratação à mãe de santo. No Brasil, que é laico por imposição constitucional, é permitido todos os meios de credos religiosos; no entanto, o que se vê na maioria dos cultos pregados na televisão, são afrontas a religiões outras sobre o pretexto de pertencerem estas ao demônio, e assim, sob o império do medo do purgatório, conquistam mais fiéis, mais dinheiro, mais poder. Existe, na verdade, uma guerra não tão declarada entre algumas religiões, por mais espaço, e daí vão surgindo denúncias de desvios de dinheiro arrecadados dos fies, para outras instituições nada religiosas. A igreja católica que vendeu indulgências e enriqueceu, é hoje copiada por muitas outras religiões que vendem porções de terra da terra santa, cajados de Moisés e outros apetrechos, e assim vão também ganhando muito dinheiro. O Ministério Público parece que acordou para estas situações escorchantes vem oferecendo denúncias ao judiciário, assim como também alguns cidadãos, que se sentem lesados, estão buscando reparações. No caso do epilético, que sofreu danos e conseguiu reparações, parabéns. Aos pastores que não sabem distinguir um ataque epilético de um espírito maligno, que Ogum e Inhasã os perdoem.

Agnaldo Rosas
Advogado – Belém-Pa

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A quase Morte de Barack Obama

A Quase Morte de Barak Obama
Agnaldo Rosas
Advogado – Belém-Pa

Alguém me relatou algo muito interessante, e, por razões óbvias, pediu-me sigilo. O caso é curioso e será considerado muito grave para uns, porém, saudável para milhares, caso mais tarde se confirme verdadeiro. Pela relevância do assunto, perguntei à fonte o porquê dela mesma não transmitir, pessoalmente, tais informações; pelo que me disse não poderia, pois trabalhava no Congresso Nacional e havia sido nomeada por ato secreto e, caso aparecesse, perderia não somente aquela condição – de secreto -, como o emprego. Por que, então, não procurar um jornalista? Pelo que me respondeu que o Supremo Tribunal Federal decidiu recentemente que jornalistas são pessoas que se dedicam ao exercício pleno da liberdade de expressão. Repliquei que a referida decisão ia mais além; exigia a difusão de pensamento de forma contínua e remunerada. Quanto à remuneração, secretamente, disse-me que daria um jeito, e me convenceu a dar publicidade ao seu relato. Se pela parte saudável ou pela parte grave, a dúvida me fez optar por iniciar logo por ambas. Pois bem: Michael Jackson não morreu! Isso foi parte de uma estratégia de um “Cara” que pretendeu livrar um aliado seu, do Congresso Nacional, que estava em maus lençóis. Não, não, não. Não me refiro aos Lençóis Maranhenses, e, sim, leitor apressado, ao grande número de denúncias de irregularidades supostamente praticadas pelo dito congressista que, por ser uma pessoa incomum, segundo o “Cara”, não poderia continuar sendo julgado como qualquer mortal. Assim, a melhor saída que encontrou para que se deslocassem o foco das atenções dos jornais quanto aos atos secretos, foi inventar a morte de Barak Obama, e, então entrou em contato com este, que, a princípio, aceitou “morrer”, mas logo voltou atrás, pois tinha ainda todo um governo pela frente, bem avaliado; mas, solidarizando-se com o amigo latino, disse-lhe que iria ajudá-lo a encontrar alternativa. O “Cara”, então, pediu lhe que agisse rápido, e que o apresentasse uma alternativa realmente viável, pois, nunca na história deste País, a coisa esteve tão preta no Congresso Nacional. Obama, então, sabedor que Michael que estava muito endividado, propôs lhe “a morte”, e o convenceu facilmente sob o argumento de que morto não paga dívidas. Michael, mesmo sendo genial como é, (ou era?) ficara surpreso por não ter pensado antes nessa saída, e, sem pestanejar, melhor, sem fechar os olhos, “morreu”. Enfim, não fosse a aparição, de outras figuras na estória – o neto do senador e o mordomo de Roseana, o Secreta -, o plano teria quase dado certo, e assim estaria sanado o problema do velho Senador. Dizem que Michael Jackson já entrou em contato com Obama e também com o “Cara”, agradeceu –os pela dica e que disse que está muito feliz, no rancho de Neverland, brincando com e como criança.
Fones: 3241-7745 /; 8804-4747 - E-mail: agnaldo_adv@hotmail.com

Sarney, o Imortal

Coincidentemente, no dia da morte do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, eu estava ouvindo uma música do cantor paraense, Nilson Chaves, que em uma de suas passagens diz: “Os velhos de Brasília não podem ser eternos”. Só que, depois de ler, hoje, um artigo do Senador José Sarney, publicado na Folhapress, iniciando da seguinte maneira: “Eu passei pelo lápis, pelo tinteiro, pela caneta-tinteiro, pela esferográfica, pela máquina de escrever manual e elétrica e desembarquei no computador”, acho que Nilson Chaves deveria mudar sua canção para: “Os homens de Brasília não deveriam ser eternos”. Sarney é homem forte e mostra muita vitalidade, haja vista não demonstrar qualquer tipo de abalo, apesar da idade e dos bombardeios de acusações contra si desferidas. É um homem incomum, realmente, como disse “o Cara”. Deve ele possuir, secretamente, em suas mangas, alguma fórmula que o fará ver o homem chegar a Marte e, quem sabe, ainda, de dentro da casa dos horrores, pela internet, a vinda tão anunciada de Jesus Cristo. E eu, pobre mortal, comum, coitado, que já ouvir falar em dinossauros que, quando ameaçados sopravam fogo pelas ventas, e não resistiram ao bombardeio de meteoritos, e se estrebucharam, e desapareceram; não tenho a mínima esperança, felizmente, de um dia ver sendo publicado no livro dos recordes: “Matusalém perdeu a sua condição de homem que viveu mais tempo na face da terra”. Pode até ser verdade que a história se repita, mas uma coisa já está mais do que provada: Já não se faz mais dinossauros como antigamente, infelizmente. Ao vencedor, as batatas.

Agnaldo Rosas
OAB-PA 11.681
Rua João Balbi, 860 / sala 02
Nazaré - Belém

Eleições, Alianças e Saúde Pública

Eleições, Alianças e Saúde

Lê-se nos jornais que o PT, da governadora Ana Júlia, procura o PTB, do prefeito Duciomar Costa, para alianças eleitorais do ano que vem. Diz-se por ai que em política até boi voa, e eu acredito. Só não dá para acreditar é que uma aliança como essa venha contribuir sequer para enriquecer os debates eleitorais. A saúde pública, tanto estadual quanto municipal está um caos. O Hospital Offir Loyola está prestes a exportar doentes para outras capitais, inclusive para o Maranhão, por falta de equipamentos para o tratamento de câncer, sendo que a dona Marly Sarney foi, como se sabe, fazer tratamento de uma simples cravícula quebrada no estado de São Paulo. O Pronto Socorro Municipal há muito tempo está na UTI, sem chances de recuperação. Todos nós assistimos, nos pleitos anteriores e recentes, que nos prometeram prioridades na saúde, e o que se vê são pessoas morrendo quase que diariamente, por falta de leitos e de remédios. Se a casa está mais bagunçada, não podemos cair mais na armadilha do discurso de que o primeiro governo foi para arrumar a casa. Alianças devem ser feitas sim, mas com quem tem com que contribuir para melhor. No aspecto da saúde, tanto o municipal como o estadual estão deixando a desejar. Se essa aliança vingar e for vitoriosa nas eleições do ano que vem, que logo após procuremos encomendar a missa de recomendação de corpo, e, fica aqui somente a esperança de que pelo menos não seja preciso enfrentar filas.


Agnaldo Rosas
Advogado – Belém-Pa.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Até onde podemos ir?

O apoio do PT a Sarney não deveria surpreender as esquerdas brasileiras.
Afinal, não é de hoje que rifamos nossos sonhos. E que, até certo ponto, nos igualamos a tudo o que pretendíamos combater...

A luta pelo Poder, para conquistar e manter o Poder, tem nos levado a escolhas de que jamais suspeitaríamos, há uns 30 anos.
O tempo, impiedoso como ele só, nos mostrou que por mais que vendêssemos camisetas e brochinhos jamais conseguiríamos bancar as milionárias campanhas eleitorais.
Ensinou-nos, em suma, a intransponível necessidade de uma “acumulação primitiva não-contabilizada de capital”...

Nada assim tão diferente do que se poderia imaginar num país dominado por oligarquias; num país escravagista como é o caso do Brasil.
Tal processo, é claro, teve, também, bons momentos.

Pois, que também nos mostrou a necessidade – essa sim democrática – de negociarmos com os diversos partidos e o empresariado.

Afinal, todos eles democraticamente representativos de parcelas da nossa população.
O que me preocupa, no entanto, são os limites dessa caminhada, se é que os conseguimos enxergar.

Ora, lutar pela Democracia numa ditadura é infinitamente mais simples.
Numa ditadura, um amplo leque social tem o mesmíssimo objetivo imediato e a própria conjuntura restringe as alternativas de negociação.
Em outras palavras: além de termos uma convergência de ideais, o leque de passos que teremos de dar para trás, para avançarmos dois ou três mais adiante, é bem mais restrito.
Numa Democracia, no entanto, os ideais imediatos se pulverizam e o leque de movimentações, tendo em vista o futuro, o objetivo maior, é quase infinito.

E o meu medo é justamente este: que neste “meião”, em que lutamos por um “objetivo maior” acabemos por perder toda noção de ética, de honestidade; os parâmetros comportamentais que, afinal, fazem a diferença entre “nós” e “eles”...
É certo que temos de negociar com essas oligarquias, como os Sarney e os Barbalho.
Pragmaticamente, temos de negociar...
E não me venham dizer que elas resistem, apenas, pela pobreza e ignorância do nosso povo.
Pera lá!... Há bem mais aí do que pobreza e ignorância.
Na base de sustentação dessas oligarquias há, sim, pobreza e ignorância.
Mas, há, também – e, talvez, principalmente – um elemento não perfeitamente definido que parece ter a ver com carências da própria espécie humana.

Afinal, se o problema fosse apenas pobreza e ignorância não teríamos o sucesso dessa fórmula do “paizinho” do “chefe-durão- mas- que- cuida- de- nós” mesmo nas nações com muito maior experiência democrática que a nossa.

E tal sucesso não teria a universalidade que, de fato, tem. Nem a constância histórica que, de fato, tem.
Então, há alguma coisa aí, sim, de simbólica, de “arquetípica”.
Quer dizer: os Sarney e os Barbalho não encarnam, apenas, um papel contemporâneo de dominação. Na verdade, resgatam necessidades ancestrais por um “guia”, um “Messias”, um “Protetor”...

(Égua, eu tô voando alto, né?... É a cachaça, maninhos!...)

É certo que já conseguimos lidar com esses arquétipos; que já conseguimos, através do marketing, adentrar no imaginário coletivo, para realizar a mesmíssima manipulação das massas que as oligarquias realizam.

E isso nunca deixou de ser problemático, uma vez que nos pretendíamos “pedagógicos”, né mermo?

Ou seja: essa já foi uma concessão e tanto; transformar o “companheiro” Lula em mais um “paizinho” já foi uma concessão e tanto das esquerdas brasileiras.

Assim como foi uma concessão e tanto administrarmos, tucanos e petistas, o “apetite” dessas oligarquias, eis que jamais conseguimos prescindir delas, para a conquista e manutenção do Poder.

E o que me preocupa é até onde poderemos ir.
Deixando de lado a hipocrisia e essa briga infantil do PSDB com o PT pelo troféu do “mais-mais da Ética”, a verdade é que, se estivessem no governo, os tucanos estariam fazendo a mesmíssima coisa que os petistas, nessa coisa (que dá até uma dor no peito!) de apoiar o Sarney.

Fosse o Fernando Henrique, o Serra, o Aécio, no lugar do Lula ou da Dilma, o resultado seria o mesmíssimo: o oligarca José Sarney, que representa o que de pior existe neste país, estaria recebendo todo tipo de afagos e de solidariedade.

Louve-se, portanto, a clareza desses cinco companheiros petistas do Senado que têm batido o pé contra esse “pragmatismo” – ou seria entrega? – de todos nós.

Louve-se a firmeza com que esses cinco companheiros têm tentado encontrar esses limites de que falei.

Se irão até o fim é uma incógnita – afinal, os interesses partidários sempre se sobrepõem às convicções individuais...

Mas é de extrema importância que pelo menos alguns de nós comecem a perguntar, em alto e bom som: até onde podemos ir?

O que, afinal, podemos negociar, sem que isso implique negociar tudo o que sonhamos para este Pará e este Brasil.

Terça-feira, 4 de Agosto de 2009 Espaço Aberto.

Puty é o ProJovem. O ProJovem é Puty!

Não há dúvida.
Sua Excelência o Chefe da Casa Civil e pré-candidato a deputado federal pela Democracia Socialista (DS), Cláudio Puty, está em ritmo de campanha.
Ou de pré-campanha, se quiserem.
Mas muitos diriam, com tolerância e complacência, que ele faz apenas, digamos, proselitismo político para sensibilizar prosélitos, antes de ser oficialmente ungido como aspirante à Câmara Federal.
Entendam a atuação administrativa de Sua Excelência como bem entenderem.
Mas há fatos inquestionáveis.
Por exemplo: alguém aí pode responder por que motivo o ProJovem (Programa Nacional de Inclusão de Jovens) Urbano foi parar na Casa Civil?
No restante do Brasil, esse programa é executado mediante convênio com as secretarias de Educação, o que é mais do que lógico e racional.
No Pará, não.
Aqui, é a Casa Civil.
Mas o que a área de articulação política, como a que Puty comanda, tem a ver com formação profissional e aceleração de escolaridade?
Nada a ver.
Mas como Puty e Puty, tem tudo a ver.
Sua Excelência, vocês sabem, já compareceu até a despedida de um grupo de moças que viajava de ônibus para participar de evento em outro Estado.
Daí para Puty entusiasmar-se pelo ProJovem foi um pulo.
Se você tem dúvidas, clique nos links abaixo.
São oficialíssimos.
Estão disponíveis no site da Agência Pará.
Clique neles.

http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=42100
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=42012
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=41685
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=41319
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=42970
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=40904
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=39592

Se clicou e leu, ainda que superficialmente, você mesmo constatou que Puty, o pré-candidato a deputado federal, está em todas.
É destaque inclusive em fotos nas quais se dirige à distinta plateia.
Mas nem tudo se esgota nos discursos e nas fotos.
Há outras coisas curiosas.
Lembrem-se, por exemplo, que na semana passada a Justiça Federal, por decisão do juiz federal Ruy Dias de Souza Filho, mandou suspender a seleção para educadores do Projovem, promovida pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) no Pará. A suspensão vale até que o edital da seleção seja alterado para incluir um percentual mínimo de vagas aos portadores de necessidades especiais e até que sejam fixados critérios objetivos para o processo seletivo.
Pois bem.
Apesar das aulas ainda não terem começado, doutor Puty realizou "Plenárias da Juventude" em várias cidades que serão contempladas.
A questão é: sem professor não tem aula; sem aula não tem freqüência; sem freqüência, não tem ajuda de custo.
Mesmo assim, até junho passado já foram repassados R$ 18 milhões pelo governo federal, como parte do convênio para que o Projovem seja tocado.
E ao que parece, Sua Excelência já começou a conquistar prosélitos.
Fala-se em prosélitos porque ainda não se pode falar correligionários, porque ainda não é época de campanha eleitoral, como vocês sabem.
O certo é que a Casa da Juventude, que funciona em prédio da Gentil, tem sido o palco das reuniões ordinárias da Juventude da Democracia Socialista, ala jovem que apoia integralmente a candidatura do Puty a federal.
A reunião mais recente ocorreu na quinta-feira passada, 30 de julho, às 16h.
Avante, doutor Puty.
Avante!



Edílson Moura é o mais cotado para o lugar de Iracy Gallo
Mudanças à vista – num horizonte próximo, bem próximo – na Secretaria de Educação.
O atual secretário de Cultura é o mais cotado para substituir Iracy Gallo na Seduc.
Se a mudanças vingar, ponto para ele.
Ele, quem?
O doutor Puty, é claro.
Edílson Moura é cotado para ser candidato do PT a deputado estadual, representando a DS (Democracia Socialista).
Antes de sair, no entanto, a secretária Iracy Gallo pretende desenrolar o nó que representa o bloqueio de seus bens, juntamente com o da secretária de Trabalho, Ivanise Gasparim, e os demais envolvidos no escândalo dos kits escolares.
Observe a imagem acima.
Trata-se de um recurso chamado agravo de instrumento.
Leva o nº 200930078587.
Foi impetrado no dia 28 de julho passado por vários advogados, entre eles Egydio Sales Filho.
Há um outro agravo, autuado sob o nº 200930074725.
Foi impetrado no dia 21 de julho. Quem o assina é o advogado Clóvis Malcher Filho.
Ambos os feitos foram distribuídos para a juíza Gleide Pereira de Moura, que atua na 1ª Câmara Cível Isolada do TJE na condição de juíza convocada. Ela será a relatora dos recursos.
Ambos os agravos pedem que seja derrubada a liminar do juiz Marco Antônio Castelo Branco, que decretou o bloqueio dos bens.
Os autos estão conclusos, ou seja, prontinhos para a decisão da relatora.



PCdoB à espera do próximo lance de Ana Júlia
O PCdoB, podem esperar, vai reagir – num alcance político que ainda não é possível precisar – se a governadora Ana Júlia Carepa tira do partido a Secretaria de Justiça dos Direitos Humanos (SJUDH).
“Nós estamos aguardando a decisão da governadora [Ana Júlia]. A decisão é dela, porque o governo é dela. Depois do caso concreto é que nós vamos decidir o que fazer. Mas não há dúvida de que o partido considera a SJUDH uma secretaria na qual já construiu todo um trabalho. É uma secretaria, portanto, na qual podemos contribuir mais com o governo”, disse ao blog, por telefone, o presidente regional do PCdoB, Neuton Miranda.
Ele confirmou ter tomado conhecimento de que uma das possibilidades em cogitação seria aquinhoar o PCdoB com a presidência do Centur. Caso tal opção se concretize, no entanto, Ana Júlia estaria entregando ao partido uma fundação, em vez de uma secretaria.
E mais: se realmente o Centur for para o PCdoB, que órgão a governadora dará ao PTB, que atualmente dá as cartas nessa fundação?
É uma questão que Ana Júlia terá de resolver.
E uma questão que interessa, é claro, mais ao PTB do que ao PCdoB.

O que ele disse
“São palavras que não aceito sobre mim e minhas relações políticas. São palavras que eu quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente.”
Fernando Collor de Mello, senador (PTB-AL), dirigindo-se a Pedro Simon (PMDB-RS), durante bate-boca no plenário do Senado.

Terça Bacana

Collor e Renam colocam o dedo na cara de Simom, que se cala,


(Josias)
Antes de mergulhar no recesso, o Senado encenava um roteiro de suspense.
Todos se perguntavam: qual será a próxima denúncia contra Sarney?
De volta das férias, os senadores imprimiram à cena um ritmo de thriller.
A indignidade é tamanha que até atores indignos já posam de indignados.
A coisa começou a esquentar no instante em que Pedro Simon subiu à tribuna.
Pregou, uma vez mais, a renúncia de Sarney ao cargo de presidente.
Disse que o “gesto de grandeza” deveria ocorrer imediatamente.
Antes da reunião do Conselho de Ética, marcada para a tarde desta terça (4).
Do contrário, disse, a encrenca do Senado assume contornos “imprevisíveis”.
Renan Calheiros, que costuma operar à sombra, levou o rosto à vitrine.
Pediu um aparte a Simon. Ironizou o espírito pacificador do orador.
Renan foi à jugular de Simon. Disse que o colega ataca Sarney há 35 anos.
Insinuou que Simon guarda no freezer uma mágoa. Queria ser o vice de Tancredo.
E não se conforma com o fato de o destino ter conspirado a favor de Sarney.
É invenção, reagiu Simon. Seguiu-se um acalorado e deprimente bate-boca.
Renan mirou abaixo da linha da cintura. Disse que Simon tem duas caras.
Em reuniões da bancada do PMDB, defendera a candidatura de Sarney.
Estabelecida a crise, disse Renan, Simon foi a Sarney para solidarizar-se.
Simon engoliu a seco. E disse que mudança de lado é coisa de Renan.
Lembrou que Renan participara da gênese da candidatura de Collor.
Depois, abandonou-o antes do impeachment. Collor abespinhou-se.
Pediu a Mão Santa, que presidia a sessão, o direito de se defender.
Collor disse: "Engula suas palavras e as digira como achar conveniente".
Postou-se ao lado de Sarney. O mesmo que, no passado chamara de “ladrão”.
Jarbas Vasconcelos instou Mão Santa a mandar retirar as expressões de Collor.
Mão Santa disse que não vira no linguajar nada de ofensivo.
Cristovam Buarque apelou a Simon que não engula nada. Fale, fale e fale.
“Sua credibilidade é porque não engole. Diz, fala, acusa. Mantenha-se assim”.
Arthur Virgílio e Álvaro Dias também saíram em defesa de Simon.
Garibaldi Alves apelou a Collor para que refizesse suas declarações.
Collor não se deu por achado. Disse que Simon o espicaça há tempos.
"Quero lamentar os termos que usei para canalizar minha indignação...”
“...Lamento, mas não retiro [...]. Não posso retirar uma palavra do que disse".
Numa segunda intervenção, Collor desmentiu Simon.
O senador dissera que, candidato, Collor o visitara no Rio Grande do Sul.
Convidara-o para compor a sua chapa, como candidato a vice.
“É mentira”, indignou-se Collor. “Isso jamais me passou pela cabeça”.
Renan também voltaria à carga. Lembrou que Simon fora ministro de Sarney.
Sob Simon, disse ele, a Agricultura fora acusada de importar carne ilegalmente.
“Nem por isso o presidente Sarney pediu a Vossa Excelência que renunciasse”.
“É mentira”, reagiu Simon. Disse que, à época da denúncia, já não era ministro.
Em timbre acusatório, Renan lançou no ar uma pergunta enigmática:
“Vossa Excelência conhece a Pôr do Sol?, indagou um par de vezes.
A interrogação ficou boiando na atmosfera crepuscular do plenário do Senado.


O santo terá de responder

PMDB vai denunciar Arthur Virgílio, líder do PSDB

De O Globo:

Apesar de ser uma decisão tomada pela bancada do PMDB, o líder do partido, senador Renan Calheiros (AL), afirmou nesta segunda-feira que a representação ao Conselho de Ética contra o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), será protocolada "no decorrer da semana". Segundo ele, é necessário aguardar a presença em Brasília dos parlamentares que começam a chegar após o recesso parlamentar.

O texto da representação já está pronto e deve cobrar a apuração de três fatos que envolvem o líder tucano: o pagamento de salário a um funcionário do seu gabinete enquanto ele fazia um curso no exterior; a legalidade do ressarcimento financeiro pelo Senado dos gastos da mãe do parlamentar com tratamento de saúde; e o socorro financeiro de cerca de US$ 10 mil concedido pelo ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia ao tucano durante viagem ao exterior.

Calheiros reafirmou que a iniciativa de representar contra Virgílio decorre do fato dele praticamente ter forçado o PSDB a representar contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no Conselho de Ética:

- O problema é que o Arthur Virgílio levou o PSDB a tomar uma atitude e, diante disso, não poderíamos agir diferente.

O peemedebista negou que a iniciativa represente qualquer senha para intimidar outros senadores que defendem o afastamento do presidente da Casa.


Será ?

Juntos PSDB e PMDB tem 15 deputados estaduais.
Pois bem, anda em curso uma conversa que pode pegar o Governo do Estado de calças curtas, a criação pelos 15 de um documento pedindo uma CPI dos Kits escolares.Já houve conversa entre os líderes sobre o assunto, basta agora que a ordem parta.



Ai ai ai

O Diário do Pará divulga matéria dizendo que Dudu se recusou a receber ajuda do Governo do Estado para investimento em tratamento e melhoria da rede de abastecimento de Belém.
Ducimar teria feito isso pensando na privatização da água. Almir privatizou a Celpa.
Deu no que deu.


Perguntar não ofende

E como vai a relação de Mário Couto com Simão Jatene depois das férias ?


Boa pergunta

Por que não cobram também de Artur Virgílio e de Efraim?

Poupado pela imprensa que o apresenta como paladino da moralidade no Senado, o caso de Artur Virgílio é o mais grave. Ele deve responder como réu confesso por quatro ilícitos: nomeação de seu professor de jiu-jitsu; de toda uma família em seu gabinete - sendo que um dos integrantes desta era funcionário fantasma e estudava na Europa durante dois anos; pelo pagamento do tratamento de saúde de membros de sua família pelo Senado, uma despesa de R$ 700 mil; e pelo empréstimo ilegal de USS 10 mil que tomou junto a Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado, para pagar despesas de seu cartão de crédito internacional em Paris.

Outro cujas "peripécias" são esquecidas pela imprensa é o Senador Efraim Morais. Se Sarney está sendo crucificado, Efraim também tem que responder - e como tem que explicar!

Ele deve esclarecimentos pelas licitações suspeitas que comandou na 1ª Secretaria do Senado; pelo aumento de seu patrimônio; pelo rombo de R$ 30 milhões que provocou com uma só concorrência aos cofres da Casa; pela contratação de 13 parentes, inclusive filha e genro, em seu gabinete; e pela nomeação de 52 cabos eleitorais pagos pelo Senado para fazerem política para ele na Paraíba e em Brasília.
( Zé Dirceu)
Postado por blog do bacana
Parcifal, mais pingos nos is...

A imprensa não inventa, mas tergiversa, o que publica sobre José Sarney: escolheu-o, por presidir o Senado, para revelar as alcovas geladas da instituição.


Como não se pode pregar a extinção do Senado prega-se a extinção de José Sarney. Espera-se, talvez, para acreditar que a articulação jornalística é patriótica, que o próximo que lhe tomar o lugar, se não o bigode, as barbas de molho ponha.


Como não é prudente se empreitar uma caça às bruxas no Senado – e lá não há fadas – pois isto abaçanaria o foco sobre o objetivo principal, opta-se pela anciã, e eficaz, fórmula de mirar em um só devedor para purgar a mora.


Como dificilmente algum mortal resiste a uma bateria de manchetes pejorativas e diárias por mais de seis meses, o Presidente Sarney deverá fazer a sua escolha: ou renuncia ou enfrenta a falange que se providenciou para apear-lhe.


Nas duas hipóteses está o seu canto de cisne por ter cometido a inconveniência de se dispor a presidir o Senado por mais uma vez: verdadeiro domicílio do seu equívoco.


O Presidente Lula, que em soslaio ao apoio do PMDB a candidatura da Ministra Rousseff, ensaiou expressivo suporte à lide de Sarney contra as forças que se articularam contra ele, dá sinais de retirada, tangido por pesquisa de opinião pública que pousou em sua mesa esta semana.


A pesquisa aconselha que Lula abandone Sarney pelo mesmo motivo que intentou dar-lhe sustento: a candidatura de Dilma Rousseff.


A política sempre será um jogo bruto de interesses. Até mesmo quando se pode pensar em crer que há redenção, basta um olhar no buraco da fechadura para enxergar que o intestino da cena gere o mesmo câncer que se deseja extirpar.


Fazer o quê? Não precisa a República, vez por outra, dar uma satisfação à sociedade sobre aqueles que a manipulam?


Como a República não deve cometer chacinas, escolhe um condestável para jogar às feras: com isto demonstra que ninguém deve ultrapassar o tênue limite que separa a impetuosidade política da ousadia tridimensional.


2009
Luiz Nassif, com mais pontos e mais is...

Renan ou mídia: um certo estilo
31/07/2009 ·
Por Luís Nassif

Vamos entender melhor esse jogo de hipocrisias na campanha contra José Sarney.

Clique aqui para um conjunto de matérias sobre o tema

1. A Folha traz uma denúncia de empréstimos do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) à TV Mirante, dos Sarney. A dívida está sendo questionada na Justiça, devido às cláusulas de correção cambial. O empréstimo foi concedido pelo BNB na gestão Byron, indicado pelo senador Tasso Jereissatti e homem de confiança do Ministro da Fazenda Pedro Malan. Questionamento na Justiça significa o banco contra Sarney, não necessariamente irregularidades cometidas na concessão do empréstimo.

2. Todos esses vícios de Sarney fazem parte de usos e costumes do Legislativo. Praticamente todos os senadores foram beneficiados por nomeações de parentes e outras benesses do poder. Mas a campanha é focada nele, não nas saídas para reduzir esse tipo de vício das práticas políticas brasileiras.

3. O governo Sarney marcou o auge do poder de Roberto Marinho. Não havia uma indicação de Ministro que não passasse por Marinho, conforme amplamente conhecido. Foi nesse período que a TV Mirante, de Sarney, conseguiu a concessão da Globo (assim como a TV de ACM). E a Globo conseguiu apoio irrestrito da Telebras.

4. No governo Sarney, a Folha se aproximou dele de tal maneira que lhe concedeu vinte anos de coluna no espaço nobre da página 2.

5. Agora que José Sarney ameaça renunciar, matéria da Folha mostrando a cúpula tucana (FHC, Serra e Aécio) tentando se aproximar dele. Renunciando, os ataques contra ele cessarão na hora, como cessaram contra Renan.

6. Em sua coluna de hoje, Clóvis Rossi fala em “um certo estilo de Máfia”. Coloco o raciocínio do Rossi, deixando entre parêntesis opções de personagens que se adequam ao raciocínio.

“O problema é que Renan (a mídia) não ameaça Virgílio (Sarney) porque este violou a ética, mas porque o PSDB (PMDB) está entrando com a sua própria representação (aliança) contra José Sarney (José Serra), de quem Renan (a mídia) é cão de guarda. Em outras palavras, é o típico aviso mafioso: você não entra no meu território que eu deixo seus trambiques em paz”.


Surto

O Vic surtou.
É porrada na Ana, no Mário, no Jatene, do Dudu, na Maria, nos Barbalho e em Deus e em todo mundo, no seu blog.
Assim deputado...


P...

Tem gente do Governo do Estado que acha que Charles Alcântara deu um passo fora do palco com a representação do Sinditaf contra a Sefa.
E os mesmos decidiram que é hora de enquadrar CA.
Agora como, é que é o problema.



Um escândalo de araque
O novo “escândalo Sarney”, divulgado nesta quarta-feira (22) por O Estado de S.Paulo e repercutido acriticamente pela grande mídia em geral, não muda nada.

Permanece injustificável que problemas institucionais sejam fulanizados a esse ponto, apenas porque uma associação de quatro ou mais jornais e revistas decidiu derrubar o presidente do Senado, desestabilizar o governo Lula e enfraquecer a candidatura Dilma Roussef.

De que se trata agora? Da publicação de conversas gravadas em que uma filha de Fernando Sarney pede emprego para o namorado dela, Fernando aciona o pai, e Sarney e o próprio Fernando tratam do assunto com o famigerado diretor-geral Agaciel Maia. A nomeação é feita com autorização do senador Garibaldi Alves (PMDB), então presidente da casa.

A vaga tinha sido aberta pela auto-exoneração de outro protegido do senador, que conseguira um emprego melhor.

Que é que prova isso?

1) Que no Senado, como na Câmara dos Deputados, nas Assembleias e nas Câmaras municipais, assim como em muitos setores do Serviço Público, há uma enorme e exagerada quantidade de “cargos de confiança”, preenchidos sem concurso. Isso já se sabia.

2) Que os beneficiários são indicadas por políticos ou altos funcionários ou por amigos de uns e de outros. Também já era sabido.

3) Que a família José Sarney, como a família Jackson Lago e a família João Castelo Ribeiro Gonçalves, entre outras no Maranhão e alhures, adora um emprego público, especialmente se não for necessário trabalhar. Tampouco isso é novidade.

4) Que Fernando é o sogro putativo que todo malandro sonharia ter. Aqui só os íntimos podiam saber.

Foquismo

Impossível é não ver que a grande imprensa do Sudeste lidera uma escandalosa articulação midiática que tenta demonizar o senador Sarney como único responsável pelas mazelas tradicionais do Senado. Focando as denúncias exclusivamente nele, passando de leve pelo que atinge adversários como o líder tucano Artur Virgílio e ignorando também o que se passa na Câmara e noutras casas legislativas. Até o ouvidor da Folha de S.Paulo já condenou esse "foquismo".

É assim que um casinho sem maior importância como esse — nomeação do apadrinhado de um senador para cargo público — é alçado à condição de escândalo nacional e assim recebido até por blogueiros que se imaginam alternativos.

Os quais blogueiros acham normal a violação dos direitos constitucionais de quem teve o telefone grampeado pela Justiça porque supostamente se envolveu em trambicagens licitatórias e outros delitos graves (caso de Fernando Sarney) e de repente vê as conversas com a filha sobre emprego, celulares e até sobre o velório da mãe de um amigo exibidas sem o mínimo escrúpulo, nos maiores saites de notícia do país.

Arranjar emprego público para o namorado da filha ou da neta, por mais feio que se possa achar, não é crime nem falta de decoro. Crime é violar o sigilo das comunicações.




Ana Júlia entrega obras


Ana inaugurou novas instalações no Hospital Santa Casa de Misericórdia, que incluem o Ambulatório de Clínicas Especializadas, o Centro Obstétrico,o Espaço Acolher e deu uma olhada nas obras de ampliação que contam com um novo prédio.



Paulo Chaves,pra quem não sabe,é aquele que entrou mudo e saiu calado na campanha da Valéria.O vice que se negou a usar adesivo no seu carro

Vic



Zé Geraldo paga mico no CQC segundo Zé Dudu...

O deputado federal José Geraldo (PT) pagou o maior mico diante das câmeras do programa humorístico CQC, exibido pela TV Bandeirantes, ontem à noite.

Indagado pelo repórter Danilo Gentili se saberia definir o que é protocolo de Kyoto, Zé Geraldo desconversou, mesmo com a insistência do CQC. E não respondeu.

Para um deputado amazônida, não saber o que é o protocolo, que regula a emissão de CO2 na atmosfera, atingindo a camada de ozônio, é o mesmo do que um mulçumano não saber a história de Maomé.

Nota do blog: Mico leão não, mico elefantão. Perá-lá Zé...



Darci prefeito de Pebas entra na blogosfera com seu Pauta Cidadã, falando primeiramente das suas uvas, paixão do professor.


E assim disse o Zé...

"Se não resolvermos as alianças nos Estados- chave (Rio, Minas e São Paulo, sem falar nas divergências no Pará e na Bahia que não dependem só do PT, mas precisam ser resolvidas), dificilmente teremos maioria na convenção nacional do PMDB para aprovar a aliança com o PT e o apoio à candidatura Dilma Roussef."
Zé Dirceu, em seu blog