sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Cidade V.S Edilza Debate parte I




Sobre a fabricação do rei...
Postagem do internauta Vicente Cidade...

Profª Edilza,

Sua inteligência é admirável, a forma como tenta parecer neutro um comentário maldoso a respeito de um companheiro de partito, que até bem pouco tempo atrás era também companheiro de tendência, me motivou a escrever esse comentário.
Não creio que a senhora não conheça a trajetória política do Puty, embora tente induzir que ele não a tenha, pois a própria Governadora já deu depoimentos públicos de que fora ele, Puty, um dos responsáveis pelo início de sua trajetória política, em sua primeira candidatura para vereadora de Belém. Penso eu que tal depoimento da Governadora não haveria de ser gratuito e nem mesmo que senhora, como tem relações antigas com Ana Júlia, não tenha conhecimento desse fato.

Ademais, durante os dois primeiros anos de governo da Ana Júlia, tive a oportunidade de ser seu companheiro de governo e neste período pude observar diversas tentativas suas de postular uma candidatura parlamentar, o que aliás é legítimo, discordando porém da forma como a senhora conduziu as suas ações, quer seja como dirigente da DS ou como colaboradora do Governo, pois, no meu estender, a senhora misturou as funções e as colocou em função do seu objetivo parlamentar. Não sei até que ponto suas críticas são embuídas de mágoas, mas, no resto é assim mesmo, a senhora tem toda razão, não se faz um Rei somente pelo que ele é, mas pelo o que ele pode também parecer ser.

Acho que as lideranças políticas precisam ser renovadas e companheiros como o Puty podem acrescentar muita qualidade a nossa representação partidária e parlamentar. Infelizmente, se hoje a mídia tem papel decisivo na eleição de um candidato, que seja então um bom candidato.

25 de janeiro de 2010 11:13



Do Blog



Nunca pensei que uma postagem como a de ontem desse tanto alvoroço. Tivemos 407 acessos, um recorde no Blog. Você pode conferir indo ao fim da página e clicando no programa de contagem. Cada computador só conta uma vez, então foram 407 computadores ontem. Como o assunto é polêmico resolvi responder a todos.

A postagem do Cidade, não sei se hoje da Casa Civil ou da Seir, é provocativa. A primeira provocação é dizer que o comentário é maldoso. É um juízo de valor. Eu desafio provar que é mentiroso. Não é. É mentira que saiu a noticia da pesquisa, no Liberal, não"! É mentira que houve a reunião com os prefeitos, sem a presença de parlamentares do PT? Não! É mentira a publicação da Tropo? Não.

Caro Cidade, o que você não consegue explicar é a não presença dos parlamentares petistas na agenda oficial. O meu comentário pode ser maldoso para você, mas com certeza não é um ato maldoso de exclusão. O que quero chamar atenção que política também se faz com companheirismo, com respeito ao próximo, sem aparelhamento e se possível sem esmagar o outro ou tentar passar por cima de quem, no momento parece está incomodando.

Sobre a história política do secretário, não afirmei que ele não tenha. Não existe pessoa sem história. Todos temos. Mas afirmo que na construção partidária, na história dos movimentos sociais no Pará sua história ainda estar por ser conhecida, refeita, escrita. Não é hoje reconhecido como militante histórico do PT. Reconhecido pelo povo. Isto é crime? Não. Mas é constatação. Para ser candidato necessita de maior visibilidade, se fazer conhecer? Sim.

Quanto sua avaliação sobre minha contribuição ao governo, posso fazer um balanço aqui no blog e tornar público minha avaliação. Alias deixei por escrito todo balanço do trabalho feito na EGPA e no PTP. Saí do governo, sendo convidada para coordenar a campanha de Ana Júlia, sendo dito por ela, ser uma companheira honesta, competente e leal. Elogios feitos de público. Minha avaliação sobre a candidatura do chefe da Casa Civil deixei por escrito, protocolado no gabinete da governadora. Posso publicar.

Sobre magoas, eu lhe diria que sem dúvida eu não as tenho mais que a deputada Bernadete. Ela deve estar muito magoada, ela o Zé Geraldo, e talvez o Ferrerinha que não aparece na agenda da governadora, sendo candidato a deputado estadual da DS na região.

Política se faz com postura, com procedimentos, com valores e principalmente com lealdade, para quem você enxerga como companheiros.

As lideranças devem ser renovadas sem dúvida. Não estamos discutindo isto. O problema é que a renovação não pode partir da exclusão, do privilegiamento.

Quanto à questão da mídia, ontem não expliquei que o livro do Peter, conclui que se a lógica da publicidade é centrada no jogo da “emissão", que é sempre unívoca, engana-se aquele que acredita que a "recepção" é, pelo mesmo motivo, previsível e uniforme. Lembro, só para ficar bem próximo, que nas eleições de 2002, o prefeito Edmilsom Rodrigues, tinha um candidato á deputado Federal, Luis Araújo, toda prefeitura fez campanha para ele e ele não foi eleito. O Luiz já tinha um nome “plantado” na política, já tinha sido vereador, deputado estadual, líder sindical.... mas não levou.

Vamos ao debate.

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