sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

JATENE – O petético faniquito de Paulo Chaves

Primeiro foi o patético faniquito de Paulo Chaves (foto), o PC, mandando lacrar o Hangar, o faraônico centro de convenções do Estado, por ele projetado, para uma auditoria sobre o legado que lhe coube, como secretário de Cultura. No patético delírio protagonizado, PC ainda despachou para o Hangar um contingente de 10 PMs, no que soa a escárnio ao contribuinte, diante da escalada da criminalidade, que corresponde ao sucateamento da segurança pública, nos 12 anos de sucessivos governos do PSB no Pará. O suposto apreço à austeridade administrativa soa hilário, em se tratando de PC. Por isso é inevitável a ilação de que a mais recente lambança de Chaves se constitui, em verdade, em um mero factóide.
Como secretário de Cultura PC, convém recordar, notabilizou-se por obras suntuosas, de custo faraônico, às vezes correspondendo a um triplo do orçamento inicialmente previsto. Não foi à toa que ele ficou conhecido como estróina do dinheiro público. Como arquiteto, enquanto permaneceu na iniciativa privada - na qual tem relevância a relação custo x benefício - Chaves manteve-se como um profissional algo opaco. Seu projeto mais vistoso dessa época, ao que consta, é o horrendo edifício-sede do TCE, o Tribunal de Contas do Estado. No mais, na ausência de maior relevância, PC até prestou-se a jurado do Rainha das Rainhas, o démodé concurso de fantasias carnavalescas, que o grupo Liberal, hoje ORM, Organizações Romulo Maiorana, assumiu como seu, após Romulo Maiorana, o patriarca dos Maiorana, morto em 1986, adquirir a Folha do Norte, o lendário jornal de Paulo Maranhão, este reconhecido como um dos mais respeitados jornalistas da história da imprensa brasileira. A Folha do Norte, cabe também assinalar, foi no seu auge, proporcionalmente, um dos jornais de maior tiragem do Brasil, como revelou Cláudio Abramo, em um debate realizado em Belém, nos anos 80 do século passado.

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