PC – O picadeiro do incorrigível Paulo Chaves
Como os iguais se reconhecem, não convém desprezar, a priori, as suspeitas sobre suposta improbidade administrativa suscitadas em relação à gestão de Joana Pessoa no Hangar, o faraônico centro de convenções do governo estadual do Pará, pelo arquiteto Paulo Roberto Chaves Fernandes (foto), o Paulo Chaves, também conhecido como PC. Com a vitória do tucano Simão Jatene, eleito para um novo mandato como governador, ele retorna à Secult, a Secretaria de Estado de Cultura, na qual reinou absoluto ao longo dos 12 anos de sucessivos governos do PSDB no Pará, de 1995 a 2006. Mas, pelos próprios antecedentes de PC à frente da Secult, também é conveniente aguardar os desdobramentos da decisão do secretário em mandar lacrar o Hangar, para saber o legado da administração anterior, mobilizando para tanto um contingente de 10 PMs, segundo revelou a TV Liberal, afiliada da TV Globo no Estado. Um desperdício para uma cidade como Belém, à mercê da brutal escalada da criminalidade.
Em sua passagem anterior pela Secult, PC pouco fez pela cultura do Pará, reduzida a uma ação entre amigos. Mas, em compensação, fez a festa dos empreiteiros, com um belo resgate arquitetônico e obras faraônicas, cujos custos finais extrapolaram em muito, em alguns casos em até três vezes, o valor inicialmente previsto, como ocorreu no caso da Estação das Docas e do próprio Hangar. O que, naturalmente, despertou a suspeita – jamais comprovada, é verdade - de superfaturamento. Assim, a ele aderiu a etiqueta de estróina dos recursos públicos, reforçada pela descoberta de que injetou verbas públicas na Assembléia Paraense, o clube da elite do Estado, que é, de longe, a mais rica agremiação da região Norte.
Em sua passagem anterior pela Secult, PC pouco fez pela cultura do Pará, reduzida a uma ação entre amigos. Mas, em compensação, fez a festa dos empreiteiros, com um belo resgate arquitetônico e obras faraônicas, cujos custos finais extrapolaram em muito, em alguns casos em até três vezes, o valor inicialmente previsto, como ocorreu no caso da Estação das Docas e do próprio Hangar. O que, naturalmente, despertou a suspeita – jamais comprovada, é verdade - de superfaturamento. Assim, a ele aderiu a etiqueta de estróina dos recursos públicos, reforçada pela descoberta de que injetou verbas públicas na Assembléia Paraense, o clube da elite do Estado, que é, de longe, a mais rica agremiação da região Norte.
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