Petistas – e não petistas – mostraram-se estupefatos com a revelação feita aqui no blog, de que o deputado federal Wladimir Costa (PMDB) aproxima-se da governadora Ana Júlia para tentar emplacar novos voos eleitorais, no pleito do próximo ano.
E a aproximação está tão acentuada que a governadora se permite deixar-se fotografar (veja acima, na foto à esquerda) em evento público, tendo a seu lado Sua Excelência o deputado Wladimir Costa com um dos braços sobre os ombros de outra Excelência, a própria governadora.
Isso tudo, vale notar, depois de Wladimir, na campanha de 2006, ter apoiado a candidatura Almir Gabriel (PSDB) e desancado a então candidata Ana Júlia (PT) com impropérios inadequados para ouvidos de menores de 150 anos.
Por que a estupefação de petistas e não petistas?
Porque, acham todos, caberia a Ana Júlia rechaçar qualquer aliança político-eleitoral com gente como Wladimir, que a brindou com calúnias, difamações e injúrias na campanha passada.
Petistas e não petistas, assim tão estupefatos, não podem e nem devem exigir tanto da governadora.
Ana Júlia segue as estratégias de poder que entendeu convenientes para se manter no poder.
E estratégias de poder – tanto para alcançá-lo como para que nele alguém se mantenha – desconhecem limites, conveniências, pudores éticos mais acentuados e quaisquer gravames de ordem pessoal.
Tudo para que se alcance o poder ou nele alguém se mantenha.
Ana Júlia faz isso à risca.
Ela não é a primeira.
E nem será a última.
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