terça-feira, 15 de setembro de 2009

O desmonte no governo Ana Júlia chega ao PTP

Se vocês pensam que o desmonte no governo Ana Júlia limitou-se à derrocada da Coordenadoria de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (Cids), estão redondamente enganados.
O desmonte se amplia.
Chega ao Planejamento Territorial Participativo, o PTP.
Para quem não sabe – ou não se lembra -, o PTP foi vendido como o grande diferencial do governo petista.
Um diferencial que agregaria ao governo Ana Júlia verdadeiramente o perfil popular, a intervenção direta do cidadão, da comunidade, que assim poderiam indicar mais concretamente suas necessidades e cobrar a presença do Poder Público para minimizá-las ou mesmo superá-las completamente.
Pois bem.
Em menos de três meses, o PTP também está indo à bancarrota.
A fracassada gestão de Milene Lauande assiste a uma verdadeira operação-desmonte do Planejamento Territorial Participativo.
Metade da equipe levada por Milene para substituir os que antes coordenavam o PTP - na época em que a professora Edilza Fontes acumulava a direção do Planejamento com o cargo de diretora geral da Escola de Governo - já desistiu. Vários pediram boné.
O PTP, que antes ocupava quase todo o primeiro andar da Sepof (Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças), está reduzido a duas salas.
As coordenações de Formação e a Sistematização foram praticamente extintas e só o administrativo está funcionando a duras penas.
O Seminário promovido na UFPA foi um fiasco, e os conselheiros já nem acreditam mais no PTP.
Agentes tiveram retirados até seus celulares.
Uma pena: estão acabando com o que mais rico tinha neste governo, por mera luta fratricida e política.
A mesma coisa está acontecendo na Escola de Governo, onde os servidores estão em pé de guerra com a gestão do pastor Divino dos Santos e seus obreiros e estão ameaçando radicalizar.
A Sedurb, no momento sob a direção de Suely Oliveira, o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna e o Hospital Ophir Loyola caminham, ao que parece, no mesmo rumo.
A gestão Ana Júlia chega assim a um ponto crítico.
A pouco mais de um ano da eleição de 2010.

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