segunda-feira, 5 de abril de 2010

Belém, Belém, será que tá tudo bem

Hoje por volta de 12h30 vi o verdadeiro caos em que nossa cidade está se tornando. Se fosse escrever sobre tudo, passaria a tarde toda e talvez até amanhã e com certeza não iria conseguir listar as mazelas no nosso Estado.


Por isso, vou citar somente as piores:

1 – Os fios elétricos dos postes de nossa cidade estão muito baixos, quase em cima de nossas cabeças e sem falar nos famosos “gatos”, que antes eram comuns só na periferia de nossa cidade, agora acontecem também na área nobre. A diferença é que muitas das vezes o pobre não tem o din din mas se vira pra pagar a conta. Já o grande empresário, além de ter grana muita das vezes suborna as autoridades e funcionários para fazerem vista grossa. A Rede Celpa e a população precisam fiscalizar.

Ex: Rua Alcindo Cacela entre Antonio Barreto e Domingos Marreiros.


2 – Parece chato repetir. Mas vamos lá. As nossas calçadas estão uma verdadeira bagunça. Todas quebradas, o que dificulta o acesso aos portadores de necessidades especiais. E o fato da cidade não ter ciclovia faz com que os ciclistas invadam as calçadas para fugir do trânsito maluco onde ninguém respeita ninguém. Mais uma vez, não vejo os agentes de trânsito na rua. Só consigo ver, quando olho atrás das arvores, metendo a caneta e negociando com aqueles que deveriam ser punidos quando cometem infração.


3 – As nossas autoridades policiais tem carro circulando sem identificação nenhuma. Isso é extremamente perigoso, tanto para sociedade quando para o governo do Estado, que, diga-se de passagem, está de parabéns no que diz respeito aos investimentos feitos nesta área, mas como sempre costumo dizer, precisamos fazer e avançar sempre mais e mais, pois fomos eleitos pra cuidar das pessoas e garantir que este Estado seja realmente uma “Terra de Direitos”.

4 – Prédios e casas históricas abandonadas. Exemplo: o Colégio Cearense. Lembram? Pois é. Deveria ser usado em algum projeto social ou até mesmo transformado num colégio ou ao invés de o governo ficar pagando aluguel por algumas secretarias ou prédios, como a Casa da Juventude. Ali (o prédio do antigo Cearense) seria um espaço muito bom. Se eu fosse gestor de um projeto que de fato quer dar oportunidade pra nossa moçada não teria dúvida. Desapropriaria ou até mesmo compraria o prédio. Seria um investimento e com certeza uma grande economia para os cofres públicos. Com relação aos casarões, devemos cuidar mais do nosso patrimônio cultural e de nossos monumentos e praças que hoje estão abandonados ou servem de alojamento pra pessoas que não tem onde morar e dormem nas ruas de nossa cidade. Vou citar um caso que aconteceu comigo, Conheci um senhor chamado Jorge Sérgio Barbosa Nascimento. Ele nasceu em 20/12/1961. É negro, com aparência bastante cansada e triste, calejado pela vida dura.

Ele me falou que estava morando na rua porque foi despejado de onde morava apesar de paga R$ 20,00 por semana por um quarto sema mínima estrutura. Seguindo a nossa conversa, lhe questionei sobre sua vida me falou que tinha uma irmã chamada Maria, tem dois sobrinhos chamados Zé e o outro Tico, claro que são apelidos. Consegui com que se lembrasse do endereço destes familiares, depois de muito esforço ele disse que a irmã morava no bairro da Pedreira, na rua da Estrela (atualmente chamada Mariz e Barros – eu sinceramente adorava o nome artigo MAS ESSE PAPO É PRA OUTRO DIA) entre Antonio Everdosa e Pedro Miranda. Ele me relatou ainda que estava sem nenhum documento que tinha e que fora registrado somente no nome da mãe e que por conta disso não teria conseguindo tirar uma nova certidão e nem um RG. Na hora me veio na cabeça meu atual líder do movimento negro que e meu amigo Domingos Conceição pra cumprir esta tarefa de tentar tirar os documentos e ver o que podemos fazer por este senhor. Uma amiga que estava ouvindo a conversa, ofereceu sua casa temporariamente pra este senhor – um lindo ato –, pra que ele não ficasse no sereno. Nos dias atuais ainda há amor e esperança no coração da pessoas. O nome dela eu não sei, pois a chamamos de “Tia Lu”. Ela mora na rua Nove de Janeiros, entre a Oliveira Belo e a Diogo Móia. Me lembro que a irmã dela, a dona Ivete, fazia a melhor sopa da cidade.

Bom, quem souber como ajudar este cidadão, entre em contato. Eu pessoalmente o que puder irei fazer, mas com uma ajudinha as coisas se resolverão mais rápido e a felicidade vai chegar logo a este senhor.

Outro caso é de uma menina de cinco anos, chamada Fernanda Tamille Barbosa Pinheiro, que está com um cisto no rosto e precisa bater uma ressonância e fazer uma tomografia, pois tem um nódulo na orelha e parece que um tumor nas costa.

Ela foi encaminhada ao Hospital de Clínicas para fazer uma cirurgia, que não aconteceu, pois foi encaminhada para a santa Casa, onde está aguardado um leito. Na hora me veio à cabeça: e se fosse minha filha? Ambas tem a mesma idade. Aí pensei no meu companheiro e amigo Patrick Paraense e na minha amiga Antonia Uchoa, do governo do Estado, com quem estou tentando falar mas até o presente momento não consegui. Quem puder ajudar, a mãe desta criança é Elza Maria Pinheiro Barbosa. O contato é 8255-0593/9225-4242.

OBS: Todos os dois casos tem o sobrenome Barbosa que também e o sobrenome da família de meu pai, José Campos Barbosa, que não aparece no meu nome, pois não foi ele quem me registrou. Mais uma do destino....

5 – A caminho da Doca, hoje notei que a ciclovia está sendo destruída e está sem a mínima sinalização. Outra coisa, o canal estava transbordando o que um senhor me falou que e o fenômeno da Lua cheia e tal....

Pode até ser, mas que tinha muito lixo, ah isso tinha. A vinda do shopping deve ter contribuído e muito. Sem falar nos prédios que a cada dia aumentam mais, o calor estava insuportável, o trânsito como relatei, um caos na parte da Marechal Hermes, totalmente alagada, o que se deve também à não limpeza dos canais de nossa cidade. Outro exemplo é o canal da Três de Maio que vai até à Marquês está horrível. Lixo, mato e com certeza mosquito da dengue, pois vi um dia desses latas, pneus de carro e outras situações favoráveis pra que esse e outros bichos e insetos que causam doenças se proliferem. Prefeito, melhor o senhor tratar logo disso, pois como diz o ditado, antes prevenir, que remediar. Sem falar dos buracos que são abertos e demoram semanas para serem fechados. Uma parceria entre a prefeitura e o governo do Estado ia fazer bem. Quem ganharia seria o povo.

Bom por hoje chega.

Aos leitores um forte abraço.

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