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Em São Paulo
Para candidata petista, ela e Lula compartilham um mesmo projeto
A ex-ministra-chefe da Casa Civil e candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira (5) que, caso seja eleita, irá consultar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ouvir suas opiniões sobre questões de governo. Em entrevista à rádio Jovem Pan, Dilma afirmou que Lula é um dos líderes "mais lúcidos no Brasil e no mundo" e que ambos compartilham um mesmo projeto.
"Acho que sempre vou conversar com o presidente porque compartilhamos o mesmo projeto. Obviamente, o meu estilo pode ser diferente do dele no pessoal, mas aí é detalhe. No fundamental, nós participamos e compartilhamos e comungamos do mesmo projeto", disse a candidata. "Aliás, eu não serei a única a consultá-lo. Acredito que hoje vários presidentes o consultam", disse Dilma.
A respeito da escolha do candidato a vice-presidente em sua chapa, a ex-ministra disse ter certeza de que o PMDB escolherá o melhor nome, mas ressaltou que acha "natural" o partido abrir um diálogo com ela e com o PT para definir um nome. Segundo ela, o presidente da Câmara e presidente da sigla, Michel Temer (SP), "tem todas as qualificações para pleitear o posto". Já sobre o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, que também foi cogitado para ser candidato, Dilma disse que seria "sem sombra de dúvida" um bom nome para qualquer cargo que viesse a disputar.
A candidata petista à Presidência falou também a respeito da entrevista publicada hoje no jornal O Estado de S. Paulo, na qual responsabilizou o tucano José Serra por ter "planejado" o apagão ocorrido durante o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (à época, Serra era ministro do Planejamento). Segundo Dilma, a falta de energia no Brasil e o racionamento ocorrido foram uma falha "sistemática", por um período de 8 meses, de todo o governo e dos ministérios envolvidos com o setor energético, tanto a pasta do Planejamento quanto a de Minas e Energia.
Na entrevista à Jovem Pan, a ex-ministra saudou os investimentos feitos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos primeiros meses de 2010, e disse que a vantagem do chamado "PAC 2" é "deixar no papel aquilo que vai poder ser imediatamente executado em 2011". Dilma também falou sobre sua experiência como integrante da resistência armada ao regime militar, afirmando que, após ter sido presa, teve consciência de que seria ineficaz combater a ditadura daquela forma. "Não adiantava ser apressado, (o fim do regime) seria um processo, não seria do dia para a noite (...) tinha que mobilizar a sociedade inteira", disse.
O Serra se por uma imensa desgraça for eleito vai pedir conselhos de como afundar o país ao FHC,de como privatizar rápido a Petrobras, de como pedir empréstimos ao FMI
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