O que prevalece? O lado estrela ou o lado constelação? Cada pessoa, cada equipe e cada candidato tem essas duas necessidades: ser estrela e ser constelação. Estes símbolos caracterizam a cultura e o clima em cada campanha e na vida do partido. As estrelas do PT (estrelismo?), os chamados “capas”, prevalecem sobre as constelações (lê-se militantes) quando na organização há muitos feudos, ao invés da fidelidade ao sistema maior; quando há politicagem ao invés da cultura da justiça e do desempenho; ou quando o favoritismo impera sobre critérios objetivos de reconhecimento político .
As estrelas, no seu significado no dicionário e livros desde tempos ancestrais, têm sido identificadas com divindades, representam a supremacia, constância, guias, guardiãs, vigilância e as aspirações. Estrelas são individuais, tem seu brilho próprio, podem ter quatro, cinco ou seis pontas. Tem uma escala de grandeza, são referenciais para a navegação, para o mundo das artes (astros e estrelas) e para a hotelaria, onde há uma escala de até cinco (e até seis) estrelas como uma classificação do grau de sofisticação.
As “constelações” representam um nível mais elevado que as “estrelas”. Constelações são o coletivo das estrelas, e quando esse é o foco dentro das organizações, o que importa é o conjunto, a equipe, o brilho coletivo. As constelações estão associadas a símbolos do Zodíaco e a outras figuras, mitológicas ou não. Nossa bandeira nacional é um exemplo raro de representação de diversas constelações dos céus brasileiros, simbolizando a união nacional.
Se na campanha prevalece a cultura “estrela”, iremos ter grandes desempenhos individuais, com auto-estima elevada, alta competência técnica e baixa competência nos relacionamentos e na campanha em equipe. Os assessores de “primeira grandeza” são às vezes até chamados jocosamente de “estrelas”. Nesse ambiente que estimula a competição entre pessoas e áreas, as estrelas buscam muitas vezes apagar o brilho das demais. Quem brilha mais, vence!
Ao colocarmos, como culturas organizacionais, nosso foco nas constelações, ampliamos a visão, com uma percepção mais elevada da campanha em conjunto. E ao buscar encantar seus eleitores com proposta e com ideias novas, nenhuma campanha pode deixar de ter excelência no dia-a-dia, no trabalho em equipe. Quem age assim é reconhecido e recompensado. O brilho individual, cada grandeza, cada competência, é essencial, mas o que vai diferenciar uma campanha é o conjunto. Para que uma estrela seja um sucesso, a competência de relacionar-se de forma positiva é crucial: os princípios da ordem, do equilíbrio, do dar e receber, da inclusão, constituem-se em bases sólidas para essa forma de pensar e de agir.
Toda vida, desde o foco na campanha individual até a consciência geral, depende da ampliação de nossa visão. Nosso sucesso como companheiro depende disso, quer seja criando encantamento em um eleitor, quer seja na nossa vida diária. Para ampliarmos nosso eleitorado é preciso um caminho de desenvolvimento que se inicia no articulador político da campanha e, claro, no candidato. É preciso um novo olhar para nossas verdadeiras e mais profundas intenções, prioridades e objetivos políticos. Para isso existem muitos e efetivos caminhos, mas e preciso muito cuidado para que não cometamos erros fatais. Todos eles passam pela integração de nossos aspectos intelectuais, emocionais e espirituais, o que não é uma tarefa nem fácil e nem instantânea,
Por isso fica a pergunta seremos estrelas ou uma constelação nesta batalha que se aproxima?
Odonaldo diz!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirnão me sinto intusiasmado para fazer essa disputa nas proximas eleições.......não tenho certeza de qual estrêla vai brilhar!!!!!pois já perdi o brilho...
Companheiro e amigo Odonaldo, meu amigo somos daqueles milintantes que saber que nossa luta e muito maior.
ResponderExcluirSua estrela brilhar muito forte por que vc faz parte de um grande constelações chamada PT.
A nossa força vem do povo que acredita na nossa proposta.
Um forte abraço.
"ousar lutar, ousar vencer"