“Puty, parabéns por ajudar a naufragar o barco”
Do leitor que se assina apenas como L. F., sobre a sua postagem Edilza sai da Escola de Governo:Comadres, de fato sempre foram e assim se tratavam, pois a relação pessoal é parte de qualquer relação, incluída a política.É fato também que nunca foi essa prerrogativa que provavelmente levou Edilza ao governo, mas sua competência, história política e lealdade ao partido, à governadora e à DS. Considerando a tal relação de comadre, mais ainda a governadora teria que ter respeito pela companheira Edilza, e não escorraçando essa companheira dessa forma desumana e desleal para seguir caprichos de moleques aventureiros que brincam de governar e são fartos de empáfias e pífios de realizações, como diz aquele um.Parabéns, Edilza.Nosso passado de PRC não merecia isso.Ana, seu ato covarde e traiçoeiro terá retorno em 2010.Lembre desse comentário amanhã.Puty, parabéns por ajudar a naufragar o barco.Antigamente dizias que Ana era um Frankstein, mas hoje se vê que a DS adotou um monstro (ou a montanha pariu um rato?).
Robgol busca o gol 100. Mas também busca votos.
Robgol, ou melhor, Sua Excelência o deputado estadual Robgol (na foto, extraída do site da Assembleia), um dos dignos representantes do PTB na Assembleia Legislativa do Estado, está todo assanhado para voltar aos gramados.Assanhadíssimo para voltar defendendo, é claro, o Paysandu, clube que verdadeiramente o projetou já no final de sua carreira.Seu sonho é completar os 100 gols pelo time bicolor, ele que, ao deixar oficialmente os gramados, marcara 92 tentos pelo Paysandu.Não duvida do amor e da gratidão de Robgol pelo clube alvi-azul.E muito menos se duvida do carinho e da admiração da torcida bicolor por Robgol.Mas ninguém se esqueça que ano que vem é ano de eleição.E Sua Excelência o deputado Robgol será candidato à reeleição.É claro que vai.Ou não?
Puty continua candidatíssimo. E com a caneta na mão.
E Sua Excelência o doutor Cláudio Puty, chefe da Casa Civil do governo Ana Júlia, pode mesmo terminar no Irajá, ou melhor, pode terminar como candidato a deputado federal representando a Democracia Social (DS), tendência minoritária no PT, mas que tem como condestável ninguém menos que a governadora Ana Júlia Carepa.Na conferência estadual da DS, ocorrida no último final de semana, as petistas Edilza Fontes (na foto, extraída do site da Agência Pará), ontem oficialmente exonerada da diretoria-geral da Escola de Governo, e Suely Oliveira, ainda titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), tinham a grande oportunidade de dar o xeque-mate, emparedando Puty e fazendo uma dobradinha para garantir suas vagas, respectivamente, a deputada estadual e federal.As duas poderiam ter essa aspiração porque detinham, juntas, a esmagadora maioria dos membros da conferência.Mas qual o resultado?Puty, que tinha o apoio de minguados 10% dos delegados da conferência, levou nada menos do que seis vagas na coordenação estadual da DS, que é composta por 20 integrantes.E aí?E aí que a coordenação estadual é uma miragem, é uma ficção, segundo garantem petistas que conhecem bem as instâncias deliberativas da DS.Até mesmo uma simples reunião dos coordenadores da DS é coisa praticamente impossível, porque vários integrantes são do interior e só vêm a Belém quando o governo do Estado banca os custos.O normal mesmo é a coordenação omitir-se em tudo e por tudo. E aí fala mais alto quem tem a caneta a mão, no caso o próprio Puty e, acima dele, sua chefa, a governadora Ana Júlia.Com isso, fica muito mais fácil para, na hora agá, o próprio Puty, que foi minoritário na conferência, ser ungido como o candidato da DS a deputado federal, independentemente da vontade e das deliberações da fictícia coordenação estadual da Democracia Socialista.A insatisfação da professoraHá, todavia, um aspecto que não passou despercebido de muitos.Trata-se da reação da Edilza Fontes depois que Ana Júlia decidiu tirá-la da Escola de Governo.Edilza tem relações estreitas com a governadora.As duas são até comadres.Mas Edilza está porraqui com Sua Excelência.Recusou-se até a ser nomeada para uma assessoria especial.E tudo indica que ela vai voltar à Universidade Federal do Pará (UFPA), onde é professora, e trabalhar sua candidatura a deputada estadual, independentemente da vontade da cúpula da DS.Se tal acontecer, pior para o secretário de Cultura, Edilson Moura.Ele é o candidato dos sonhos da dupla Paulo Haineck (o marqueteiro de Ana Júlia em 2006) e Joaquim Soriano (tido e havido como o "representante da DS nacional") para sair candidato a deputado estadual, em dobradinha, claro, com Puty para federal.Mas se a professora Edilza decidir concorrer à Assembleia Legislativa, aí as coisas mudam de figura.Convém, portanto, esperar.Enquanto isso, Puty permanece no governo, candidatíssimo.E permanece com a caneta na mão.
O recado de Ana Júlia para o pessoal da DS
De um Anônimo, sobre os rumos da Democracia Socialista depois da conferência estadual da semana passada:O Puty terá que roer um osso "estratégico", cuja inexperiência não está preparada para solucionar.Edilson Moura, secretário de Cultura, é candidato do Paulo Haineck, apoiado por Joaquim Soriano e com aval dos Monteiros [Marcílio e Maurílio] para ser o estadual na dobradinha com Puty.A DS sabe que não elege mais que um estadual e com Puty fica até difícil eleger um federal, mas, para tentar, está ciente de que terá que ser um nome apenas para a Câmara.Por isso, encheram o balão da professora Edilza Fontes, para que ela questionasse o mito de candidatura única a federal, tese então sagrada para a DS e com vaga certa para a secretária Suely Oliveira, que por um traço perdeu a disputa em 2006, vindo de um mandato de vereadora.Depois que Edilza se apresentou, o mito foi quebrado.Puseram Puty na baila para depois retomar a idéia de uma única candidatura e sem ser mais heresia apresentar um outro nome, que não o de Puty.Escorraçada da Escola de Governo, Edilza não tem chances de ser mais federal, mas, como estadual, tira Edilson do páreo, ele que é apoiado por parte do núcleo brando. E um apoio dentro de uma visão estratégica de que só pode ser um.Puty operava para tirar do páreo Suley, cotada para candidata a federal. Para ele, interessa ter todas as três hipóteses fazendo campanha para ele como estaduais.E agora? Vai para a briga no núcleo brando? Ou encara a disputa a federal com duas candidatura da DS?Todos estranham a firmeza da professora Edilza. Ela sabe dos votos que tem e Edilson não tem. Dos apoios que construiu no interior e que ele não.A guerra vai ser dura: os sem base e pouca história partidária e militante versus o oposto disso.Tudo se resolve de Edilza e Suely firmarem sua aliança.Por isso, Birá, o desconhecido chefe da gabinete da Casa Civil, avisou bem claro à professora: "Um erro ainda não cometeste: te aliar à Suely".Quando Ana Júlia diz para Edilza que não aceita de jeito maneira que ela seja candidata a estadual e nem a federal "porque precisa muuuuito dela para coordenar a campanha da reeleição", ela quer dizer : "Não atrapalhe minha dobradinha Edilson-Puty".Quem viver verá!
Em Tucuruí, governadora anuncia novas obras
No AMAZÔNIA:A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, anunciou anteontem, em Tucuruí, a recuperação da rodovia PA-263, no trecho que liga o município a Goianésia do Pará. Os recursos já estão assegurados para a obra, que será iniciada assim que houver estiagem. Ela também confirmou o início da operação das eclusas do rio Tocantins em março de 2010. As informações são do portal ORM.Os anúncios foram feitos durante a visita da governadora a Tucuruí, onde ela reinaugurou a Escola Estadual de Ensino Médio Raimundo Ribeiro, totalmente reformada, e onde participou, ao lado do ministro da Previdência Social, José Barroso Pimentel, da inauguração da nova agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no município. Trata-se da primeira das 74 novas agências do INSS que serão inauguradas no Pará para atendimento previdenciário.Também foi anunciada a liberação de 250 mil litros de combustível para cada um dos municípios da região do Lago de Tucuruí, recursos negociados com a Eletronorte, para alimentar o maquinário empregado nas obras de recuperação de rodovias e vicinais e também para a retaguarda das ações da Defesa Civil - em conseqüência das enchentes, Tucuruí e Jacundá estão em situação de emergência e Breu Branco, em estado de alerta.
Guerra, o da paz, retorna. Fica o PSDB do jeito que estava.
Se não pacificou os espíritos incendiados dos tucanos paraenses, o certo é que o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), retornou a Brasília ontem mesmo, dia em que chegou a Belém, com a consciência tranquila de que pelo menos tentou semear a paz nos arraiais do senador Mário Couto e do ex-governador Simão Jatene, ambos pré-candidatíssimos ao governo do Estado, no pleito de 2010.Guerra, conforme informou o blog, chegou acompanhado do secretário-geral do PSDB, o deputado federal Rodrigo Castro (MG), mais aecista do que o próprio Aécio Neves, o governador de Minas que disputa com seu colega paulista, José Serra, o direito de ser o candidato da legenda à sucessão do presidente Luiz Inácio da Lula da Silva.Até ontem à noite, circulavam poucos detalhes sobre os encontros.De concreto mesmo, sabe-se que Guerra ouviu os deputados das bancadas estadual e federal do PSDB na sede do próprio partido.O ex-governador Almir Gabriel, que já está de novo em Belém, fez-se acompanhar de Mário Couto para receber o presidente nacional do PSDB. A reunião foi no sítio Ipitu, que Almir mantém na Rodovia do 40 Horas. Jatene, de seu lado, recebeu Sérgio Guerra em seu próprio apartamento, em Belém.Ao que tudo indica, não houve recuos, não houve desistências. Os que estão com Mário Couto continuam com Mário Couto. A mesma coisa com os que apoiam Jatene. E tanto o senador como o ex-governador mantiveram a postura de pré-candidatos. E a realização das prévias, por enquanto, está descartada. Jatene é contra a idéia. Mário Couto é a favor.Guerra anunciou que uma pesquisa qualitativa, a ser concluída daqui a mais ou menos 20 dias, deverá indicar qual o nome mais forte do PSDB para ser o candidato da legenda à sucessão da governadora Ana Júlia. Se der Mário Couto na cabeça, será Mário Couto. Se der Jatene, a mesma coisa.Mesmo com essa pesquisa, no entanto, convém não acreditar inteiramente que ela – apenas ela – encerrará essa disputa.Será preciso, além da pesquisa, combinar com os russos.E o PSDB, hoje, está cheio de russos.Cada um tem o seu.Ou os seus russos.
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