quarta-feira, 24 de junho de 2009

TUDO QUINTA EMENDA

O Acordo Caminha

O primeiro dia da visita de Ana Julia em Brasília revela que a aliança com o PMDB, do ponto de vista petista, tem que ser mantida. A que preço? Bem, isso ainda vai se definido, mas sabe-se que ficou mais alto, e a bola da vez que poderá abrir as portas do acordão final é a Setrans.
E a conversa de ontem, em Brasília foi a seguinte: porteira fechada. Nenhum DAS da secretária poderá ser petista. Nem um DAS 1.
Hoje a governadora conversa com Lula, por essas horas.
Vai levar um forte puxão de orelhas do homem que puxa a carroça Brasil.


Falta o Lugar

O crise do papel das rotativas parece que foi temporariamente resolvida no jornal que fraudou o IVC. Mas aquele outro papel, o que entra nos cofrinhos do jornal, ainda está vasqueiro que tá danado. A tal ponto que a Deusa da Fortuna quer se encontrar com a Fortuna da Deusa. Explico.
Há duas semanas, por meio de um dos lacaios do Seventy, o empresário Romulo Maiorana Jr. quer marcar um face to face com a governadora Ana Julia. Estabeleceu uma condição: teria que ser na sala do Seventy. A governadora disse não.
Estão procurando um lugar neutro. Existe?


Candidato Próprio

A Juventude Peemedebista realiza no dia 27, sábado, na Câmara Municipal de Ananindeua, o I Encontro Metropolitano do PMDB Jovem. Na oportunidade, vão lançar ao partido, a campanha “Eu quero votar 15” , que busca mobilizar o PMDB em torno de uma candidatura própria ao Governo do Estado Pará.



Sarney, o Homem Incomum

Por Leandro Fortes, em seu blog, sob o título acima.

Há anos, nem me lembro mais quantos, os principais colunistas e repórteres de política do Brasil, sobretudo os de Brasília, reputam ao senador José Sarney uma aura divinal de grande articulador político, uma espécie de gênio da raça dotado do dom da ponderação, da mediação e do diálogo. Na selva de preservação de fontes que é o Congresso Nacional, estabeleceu-se entre os repórteres ali lotados que gente como Sarney – ou como Antonio Carlos Magalhães, em tempos não tão idos – não precisa ser olhada pelas raízes, mas apenas pelas folhagens. Esse expediente é, no fim das contas, a razão desse descolamento absurdo do jornalismo brasiliense da realidade política brasileira e, ato contínuo, da desenvoltura criminosa com que deputados e senadores passeiam por certos setores da mídia.
Olhassem Sarney como ele é, um coronel arcaico, chefe de um clã político que há quatro décadas domina a ferro e fogo o Maranhão, estado mais miserável da nação, os jornalistas brasileiros poderiam inaugurar um novo tipo de cobertura política no Brasil. Começariam por ignorar as mentiras do senador (maranhense, mas eleito pelo Amapá), o que reduziria a exposição de Sarney em mais de 90% no noticiário nacional. No Maranhão, a família Sarney montou um feudo de cores patéticas por onde desfilam parentes e aliados assentados em cargos públicos, cada qual com uma cópia da chave do tesouro estadual, ao qual recorrem com constância e avidez. O aparato de segurança é utilizado para perseguir a população pobre e, não raras vezes, para trucidar opositores. A influência política de Sarney foi forte o bastante para garantir a derrubada do governador Jackson Lago, no início do ano, para que a filha, Roseana, fosse reentronizada no cargo que, por direito, imaginam os Sarney, cabem a eles, os donatários do lugar.
José Sarney é uma vergonha para o Brasil desde sempre. Desde antes da Nova República, quando era um político subordinado à ditadura militar e um representante mais do que típico da elite brasileira eleita pelos generais para arruinar o projeto de nação – rico e popular – que se anunciava nos anos 1960. Conservador, patrimonialista e cheio dessa falsa erudição tão típica aos escritores de quinta, José Sarney foi o último pesadelo coletivo a nós impingido pela ditadura, a mesma que ele, Sarney, vergonhosamente abandonou e renegou quando dela não podia mais se locupletar. Talvez essa peculiaridade, a de adesista profissional, seja o que de mais temerário e repulsivo o senador José Sarney carregue na trouxa política que carrega Brasil afora, desde que um mau destino o colocou na Presidência da República, em março de 1985, após a morte de Tancredo Neves.
Ainda assim, ao longo desses tantos anos, repórteres e colunistas brasileiros insistiram na imagem brasiliense do Sarney cordial, erudito e mestre em articulação política. É preciso percorrer o interior do Maranhão, como já fiz em algumas oportunidades, para estabelecer a dimensão exata dessa visão perversa e inaceitável do jornalismo político nacional, alegremente autorizado por uma cobertura movida pelos interesses de uns e pelo puxa-saquismo de outros. Ao olhar para Sarney, os repórteres do Congresso Nacional deveriam visualizar as casas imundas de taipa e palha do sertão maranhense, as pústulas dos olhos das crianças subnutridas daquele estado, várias gerações marcadas pela verminose crônica e pela subnutrição idem. Aí, saberiam o que perguntar ao senador, ao invés de elogiar-lhe e, desgraçadamente, conceder-lhe salvo conduto para, apesar de ser o desastre que sempre foi, voltar à presidência do Senado Federal.
Tem razão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao afirmar, embora pela lógica do absurdo, que José Sarney não pode ser julgado como um homem comum. É verdade. O homem comum, esse que acorda cedo para trabalhar, que parte da perspectiva diária da labuta incerta pelo alimento e pelo sucesso, esse homem, que perde horas no transporte coletivo e nas muitas filas da vida para, no fim do mês, decidir-se pelo descanso ou pelas contas, esse homem comum é, basicamente, honesto e solidário. Sarney é o homem incomum. No futuro, Lula não será julgado pela História somente por essa declaração infeliz e injusta, mas por ter se submetido tão confortavelmente às chantagens políticas de José Sarney, a ponto de achá-lo intocável e especial. Em nome da governabilidade, esse conceito em forma de gosma fisiológica e imoral da qual se alimenta a escória da política brasileira, Lula, como seus antecessores, achou a justificativa prática para se aliar a gente como os Sarney, os Magalhães e os Jucá.
Pelo apoio de José Sarney, o presidente entregou à própria sorte as mais de seis milhões de almas do Maranhão, às quais, desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2003, só foi visitar esse ano, quando das enchentes de outono, mesmo assim, depois que Jackson Lago foi apeado do poder. Teria feito melhor e engrandecido a própria biografia se tivesse descido em São Luís para visitar o juiz Jorge Moreno. Ex-titular da comarca de Santa Quitéria, no sertão maranhense, Moreno ficou conhecido mundialmente por ter conseguido erradicar daquele município e de regiões próximas o sub-registro civil crônico, uma das máculas das seguidas administrações da família Sarney no estado. Ao conceder certidão de nascimento e carteira de identidade para 100% daquela população, o juiz contaminou de cidadania uma massa de gente tratada, até então, como gado sarneyzista. Por conta disso, Jorge Moreno foi homenageado pelas Nações Unidas e, no Brasil, viu o nome de Santa Quitéria virar nome de categoria do Prêmio Direitos Humanos, concedido anualmente pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República a, justamente, aqueles que lutam contra o sub-registro civil no País.
Em seguida, Jorge Moreno denunciou o uso eleitoral das verbas federais do Programa Luz Para Todos pelos aliados de Sarney, sob o comando, então, do ministro das Minas e Energia Silas Rondeau – este um empregado da família colocado como ministro-títere dentro do governo Lula, mas de lá defenestrado sob a acusação, da Polícia Federal, de comandar uma quadrilha especializada em fraudar licitações públicas. Foi o bastante para o magistrado nunca mais poder respirar no Maranhão. Em 2006, o Tribunal de Justiça do Maranhão, infestado de aliados e parentes dos Sarney, afastou Moreno das funções de juiz de Santa Quitéria, sob a acusação de que ele, ao denunciar as falcatruas do clã, estava desenvolvendo uma ação político-partidária. Em abril passado, ele foi aposentado, compulsoriamente, aos 42 anos de idade. Uma dos algozes do juiz, a corregedora (?) do TRE maranhense, é a desembargadora Nelma Sarney, casada com Ronaldo Sarney, irmão de José Sarney.
Há poucos dias, vi a cara do senador José Sarney na tribuna do Senado. Trêmulo, pálido e murcho, tentava desmentir o indesmentível. Pego com a boca na botija, o tribuno brilhante, erudito e ponderado, a raposa velha indispensável aos planos de governabilidade do Brasil virou, de um dia para a noite, o mascate dos atos secretos do Senado. Ao terminar de falar, havia se reduzido a uma massa subnutrida de dignidade, famélica, anêmica pela falta da proteína da verdade. Era um personagem bizarro enfiado, a socos de pilão, em um jaquetão coberto de goma.
Na mesma hora, pensei no povo do Maranhão.



Devassidão

Por Jânio de Freitas, no blog do Noblat

Ainda longe de saber-se até onde vão as práticas transgressoras no Senado, as revelações iniciais já permitem deduzir que se trata de ocorrência mais grave do que o mensalão que assolou a Câmara.
Primeira distinção, e essencial, é que o mensalão se movimentou em torno de dinheiro, de fora para dentro da Câmara. Proveniente de corruptores para deputados e, ao que alegaram alguns, para caixas partidárias de campanha. Como mecanismo -compra de apoios e decisões do âmbito oficial-, um episódio de corrupção convencional, apenas diferenciado pela aparência de cume dos abusos no e contra o Congresso. Não fosse a proporção, nem como corrupção parlamentar seria novidade.
A devassidão no Senado não tem, em sua essência, ativadores externos, não tem dinheiro privado nem se destina a produzir apoios e decisões favorecedoras em âmbito oficial. Tudo começa e se completa no organismo do Senado. O dinheiro transferido aos beneficiados -seja como emprego impróprio, em vencimento exorbitantes, nas comissões com superfaturamentos e concorrências, nas falsas horas extras, passagens, e o que mais for -é dinheiro dos cofres públicos. Incluído no Orçamento da União pelo próprio Senado e a ele repassado a título de custear a sua função institucional.
Outra diferença está em que o mensalão se moveu na relação direta entre corruptores e parlamentares recebedores, sem a interferência de procedimentos da Câmara. As irregularidades e ilegalidades no Senado só puderam existir porque frutos de um sistema de integração e de fins composto pela direção superior, representada nas Mesas Diretoras, e por sua subordinada direção administrativa da Casa.
Ainda uma distinção agravante para o Senado: a Câmara suplantou a feroz resistência do governo e do PT e criou a CPI para apurar, com resultados incompletos mas nada desprezíveis, os processos e envolvimentos do mensalão. No Senado, a regra geral é a dos escapismos variados, desde uma proposta miúda à de "uma reforma total", restrita a essa expressão vaga e banal.
Não é, como se tem dito, uma crise que acomete o Senado, algo que irrompe e se desdobra rumo a um fim. É uma instituição na instituição, um sistema vasto e de longa duração que se começa a desvendar. Esta é a peculiaridade e a gravidade maior: o Senado tornou-se a sua devassidão. E só ele pode refazer-se, como o regime democrático necessita que faça.


Mão na Bola

O governo do estado está por aqui com o presidente do Paysandu, Luiz Omar Costa, pelas pressões em busca de mais dinheiro do convênio que garante a transmissão ao vivo dos jogos do clube.
A última que rolou conta que o presidente do Papão teria tentado vender à TV RBA ( a Band local) os direitos de transmissão dos jogos fora da capital pela série C.
A TV Sobrancelhuda foi rápida e até comprou um novo caminhão de externas. Tava tudo bem encaminhado até que o governo descobriu a linha de passe e entrou com uma ação na Justiça onde obteve uma liminar que cortou a tabelinha RBA-Luiz Omar.
As diferenças vão continuar, sob os efeitos de um contrato que vai até 2014.



Começou o Verão

A semana promete.
Mais uma execução patrocinada por PM's bandidos. A novidade, desta vez, pode estar na função de um dos bandidos executores.

----

Na área tributária, depois de um princípio de escaramuça na base fiscal do Itinga, o governo decidiu ir pra cima de Charles Alcântara, pelas declarações da semana que passou, muito mal contestadas pelo nota do governo quando se pronunciou diante das gravísimas acusações.
Uma fonte do blog, do alto escalão, diz que o presidente do Sinditaf pisou no art. 319 do CPP, o da prevaricação. E que vai ser cobrado por isso. E por outras.
A conferir.

----

Mais uma tentativa do MPE de afastar a raposa falsária do galinheiro da capital, desta feita por crime eleitoral. O processo de cassação de Duciomar Costa está nas mãos do juiz Sérgio Lima, da 98ª Zona Eleitoral da capital. O pedido foi da lavra da promotora Leane Fiúza de Mello.

----

Uma série de gravíssimas denúncias contra o IPAMB desembarcou no gabinete de um vereador da capital. Elas trazem de volta à ribalta um conhecido gatuno de recursos públicos.

----

Uma rede de tv impressiona a Secom estadual com uma série de achaques. Por enquanto, não tem nada pra eles.

----

Um certeiro comentário do jornalista Francisco Sidou ataca o presidente da Academia Paraense de Jornalismo, Walbert Monteiro, pela subscrição à nota "Porque só Nos", publicada pelo arco conservador da sociedade paraense. A nota é engraçadíssima até na direção de arte. O comentário está na caixinha do post Nota Fúnebre, de sábado.
No mesmo dia, no debate na Rádio Tabajara, o procurador da República Daniel Avelino mostrou ao advogado da Faepa, Carlos Platilha, o caminho das pedras.

-----

Foi o delegado de Polícia Civil João Moraes, ex delegado geral no governo tucano e candidato a prefeito de Nova Déli em 2006, quem mandou queimar os arquivos da ditadura no Pará. A informação consta em ofício enviado ao ministro da Justiça Tarso Genro.

-----

A juventude tucana, em conturbado encontro no sábado de tarde, deu as costas para o pedido de apoio às pretensões do ex bicheiro e atual senador Mário Couto ao governo do Pará. As pressões, que começaram na quarta e incluíam a presença de uma claque atapiocada, não deram resultado.

-----

Antonio Amadeu Neto, 24, funcionário concursado da Cosanpa, foi barbaramente assassinado em seu local de trabalho no início desta madrugada. Operador de válvulas da estação de tratamento do Utinga, foi jogado por assaltantes em cima dos geradores da estação, que é estratégica no abastecimento de água da cidade. Localizada numa área altamente perigosa da capital, não tem segurança decente.

-----

O prefeito de Maracanã ainda não sabe mas já entrou na mira dos orgãos federais de fiscalização de verbas. Uma tentativa de "doublê" numa escola do município vai levar o barbalhudo Tinô (Agnaldo Machado dos Santos) ao banco dos réus.


Menos Um

É o deputado Bira Barbosa, do PSDB, o parlamentar citado pelo RD do Diário do Pará na edição de amanhã, que está por um fio de retirar a assinatura ao manifesto de apoio ao ex governador Jatene, que já o liberou dizendo que não havia pedido seu garrancho no documento.


Pneu Furado

Depois de alguns meses em aberta campanha para o governo do Pará, que teve o ápice no seu casamento, a pretensão do senador Mário Couto (PSDB) foi pro espaço.
Ninguém, à exceção do ex governador Almir Gabriel, aposta um conto de réis de mel coado na evolução do samba do ex bicheiro ( Banca A Favorita).
Tal constatação ficou mais clara depois que Almir Gabriel meteu a careta no Diário do Pará, exumando a espetacular rejeição que granjeou pela sua histórica arrogância, acrescida agora, na percepção unânime de quem com ele conversou, de um certo delay na memória e nas informações sobre o quadro atual da política paroara.
Foram de tal sorte ridículas suas intervenções que chegaram a superar as falas do senador afilhado, o terceiro de um linha que começou com Luis Otávio (PMDB) seguida pelo prefeito falsário (PTB).
Motorista do ônibus de Couto, Almir abalroou a sensatez e precipitou-o para fora da estrada.
O acidente teve duas vítimas fatais: padrinho e afilhado.



Na Língua do Wlad

Tem onda braba do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA) na edição de domingo de O IVCezal, nas bancas logo mais.
Largando-lhe o cumaru no lombo de Almir Gabirel.
Quem informa é o blog do repórter Carlos Baía, da Rádio Metropolitana FM de Barcarena.
Anônimo disse...
“O cronista Ilimar Franco,da prestigiosa coluna Panorama Político, publicou: " A direção nacional do PT quer que a governadora Ana Júlia (PA) mude seus time de assessores. Sugere substituir os acadêmicos por quem tem voto".

MÁRIO x JATENE

O QUE DIFERENCIA UM BOM POLÍTICO DE UM BOM ACADÊMICO?

O Bom acadêmico é alguém que se envolveu com as letras, palavras e teorias, de um determinado campo do conhecimento, dedica-se a esse conhecimento, consegue operar com eficiência as ferramentas do seu campo de conhecimento, às vezes vai além e cria ele mesmo algumas teorias e ferramentas, e muitas vezes estas teorias e ferramentas operam melhorias na existência humana.

Um bom acadêmico, que dedicou todo o seu tesão ao mundo do conhecimento muitas vezes se realiza sozinho com um livro ou uma tese, por mais que essa tese finde, seja falha, considera válido o exercício que ela proporcionou.

Eles são treinados na arte de serem polidos, é um lugar onde o erro e o acerto não dói, é apenas um aprendizado.

E um bom político? Um bom político é alguém que se envolveu com as pessoas, que carrega consigo incômodos que não são só seus, mas de outros muitos.

É alguém que sofre e sofreu e sentiu indignações com algumas ou muitas coisas... Alguém que fica com raiva, mas sabe fazer o justo, ouve o outro lado, tenta acertar com as pessoas, fazer o bem.

O bom político perde o sono, atravessa o final de semana olhando e visitando pessoas que nele depositam alguma esperança ou a ele delegam alguma causa. Um bom político sofre muito com o erro e sabe medir como cada coisa afeta a vida dos seus liderados.

O Pará está sofrendo muito, tem aqui um governo cheio de Doutores Acadêmicos testando teses, destruindo com tudo, aniquilando a economia, as estradas, as escolas, a saúde, a segurança, a autoestima. O Pará precisa de um lider que seja forte, que saiba sentir as dores das pessoas simples, que se revolte, que perca a pose, mas que seja determinado e acabe com o sofrimento de nosso povo. Enfim o Pará precisa de um Político de primeira linha, o povo diz isso quando mostram a intenção de eleger Mário Couto Governador do Pará.



Trocando de Bem

Coube ao secretário de Projetos Estratégicos, Marcílio Monteiro, quebrar o gêlo do governo contra Carlos Guedes nesta manhã, em Marabá. O futebol gaúcho, mais precisamente a derrota do Internacional para o Corinthians ontem, foi a senha da aproximação.
O Ministro Cassel, a governadora e Guedes estavam juntos no evento que lançou o Terra Legal, o programa do governo federal para a Amazônia.
Após o evento, Guedes e Ana Julia até se abraçaram.

Anônimo disse...
O poster das 4h16 está coberto de razão. Muita gente já sabe, talvez só a governadora não. Mas existem 2 pessoas em seu gabinete que são extremamente desagregadores e como disse Jáder Barbalho: fofoqueiros. É só acompanhar o destrabalho ou as trapalhadas deles. um é chamado de MILTINHO, e a outra é conhecida por HELENA NAUM, acho que essa já foi até sua chefa de gabinete,mas que foi afastada pela nossa governadora. Esse homem teria vindo de Brasília ou da Bahia. Não sabe nem onde fica a região da estrada de ferro, nem o que é baixo-amazonas. Por favor governadora, ainda dá tempo de olhar para as ações desastradas deles. Está ceríssimo o post acima.


NUCLEO13 disse...
BONITO MESMO FOI O BATE BOCA ENTRE O CHEFE DA CASA CIVIL, CLAUDIO PUTY E A TITULAR DA SEDURB, SUELY OLIVEIRA, NO AEROPORTO DE MARABA,ESSA SEMANA, SUELY ESCULHAMBOU COM PUTY NA FRENTE DOS PRESENTES, ENTRE ELES, RONALDO GIUSTI EX-COORDENADOR DA AGENCIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL E SUA ESPOSA EVA, RESPONSAVEL PELA REPRESENTAÇÃO DA SEDURB EM MARABA, E OUTROS MILITANTES DO PT E DA DS.
SUELY PERGUNTOU PARA PUTY SE O NUCLEO DO GOVERNO ASSIMILOU A DERROTA DA GOVERNADORA EM 2010, POIS ELA ACUSOU OS MESMOS DE AGIREM COMO SE O GOVERNO TIVESSE EM UM RUMO SEM VOLTA, SUELY AFIRMOU QUE O NUCLEO NAO PROTEGIA A GOVERNADORA E SIM SEUS INTERESSES PESSOAIS, COMPAROU ANA JULIA A LULA NO ENFRENTAMENTO DE CRISES, ENQUANTO O GOVERNO FEDERAL ERA CRITICADO NO AUGE DOS ESCANDALOS DO MENSALÃO, O PT, O GOVERNO, OS MOVIMENTOS SOCIAIS BLINDARAM LULA, AQUI É AO CONTRARIO, QUANDO O GOVERNO É CRITICADO, O NUCLEO DO GOVERNO AFASTA O PT E SUAS TENDENCIAS DA LINHA DE DEFESA E PÕE A GOVERNADORA NA LINHA DE TIRO.
ACUSOU ELES DE FAZEREM INIMIZADES COM TODOS DO GOVERNO, DOS MOVIMENTOS SOCIAIS E DA BASE ALIADA NA ALEPA, E POR ULTIMO, SUELY QUESTIONOU PUTY SOBRE A FORMA QUE ESTAVA SE DANDO A SUA SAIDA DA SEDURB, FOI O MOMENTO MAIS EMOCIONANTE DA CONVERSA, SUELY DISSE QUE NUNCA TINHA SE SENTIDO TÃO HOSTILIZDA E DESRRESPEITADA, COMO ELA SE SENTIA NO ATUAL GOVERNO, NEM NO TEMPO EM QUE ERA MILITANTE DA FORÇA SOCIALISTA, EX-TENDENCIA DO PT QUE DEU ORIGEM AO PSOL E QUE GOVERNOU BELÉM NA GESTÃO PETISTA. SEGUNDO SUELY, NAQUELE TEMPO ELA ERA COMUNICADA PELOS DIRIGENTES DA TENDENCIA COMO O EX-CHEFE DE GABINETE ALDENOR JUNIOR(BLOG PAGINA CRITICA) PELO LUIZ ARAUJO(SEMEC), EDMILSON RODRIGUES(EX-PREFEITO) DAS DECISÕES INTERNAS DA TENDECIA. NO ATUAL GOVERNO É O INVERSO, SUELY AFIRMOU QUE SABE PRIMEIRO PELA IMPRENSA DEPOIS PELO GOVERNO. PRA CONCLUIR, SUELY AFIRMOU QUE O PROBLEMA NÃO ERA ELA SAIR, MAIS A FORMA QUE ESTAVA SENDO COSTRUIDA ESSA SAIDA, DISSE QUE TINHA PRA ONDE IR, E NÃO ESTAVA SE REFERINDO A RETOMAR SUA FUNÇÃO DE AUDITORA FISCAL DA SEFA, E SIM APOIAR OS MOVIMENTOS SOCIAIS, COISA QUE SEMPRE FEZ SEGUNDO ELA. E PUTY ATORDOADO OLHANDO PARA OS LADOS PARA VER QUEM VIA A CONVERSA, PEDIU CALMA PRA SUELY E DISSE QUE NÃO SABIA DE NADA, PEDIU QUE SUELY FICASSE PARA CONVERSAR COM A GOVERNADORA E ELE, SUELY DISSE QUE ELE SABERIA ONDE ENCONTRA-LA. COMO TESTEMUNHAS DESSE ENCONTRO INDIGESTO, OS MILITANTES DA DS E DO PT DE MARABA E OS PASSAGEIROS QUE NÃO ENTENDIAM NADA, POIS NÃO SABIAM QUEM ERA OS DOIS E DO QUE SE TRATAVA, SORTE DELES!


Anônimo disse...
Outra atitude da governadora, ao que parece finalmente partiu dela mesmo, foi ter mandado o Secretário da Fazenda e da Sepof abrir negociação com o Sinditaf, apesar do Puty, que influencia seu indicado o José Trindade.

8:28 PM


Anônimo disse...
faltou dizer que a secretaria sueli questionou a indicaçao de milene lauande para coordenaçao do ptp, e puty disse que era indicaçao dele. a moça nao e candidata. esta e a tese. meu caro pacheco se nao pode ser candidato e estar no governo saia voce so ta atrapalhando.





Muitos Não Foram

Carlos Guedes, coordenador especial para a Amazônia no MDA, não foi a Marabá ontem, como queria a governadora Ana Julia. Mas o atraso de 9 hs no vôo da Gol que partiria de Nova Déli, no início da manhã deixou no aeroporto muitos secretários e assessores.
Ana Julia chegou atrasada e o roteiro dos eventos teve que ser modificado.

-----

Atualizada às 10:25.

O blog errou.
Carlos Guedes está em Marabá. Desde o sábado, 13.
Hospedado num hotel da cidade, tem uma sala de trabalho à sua disposição de onde despacha normalmente, ou quase. Ontem, avisado que a governadora não subiria ao palanque dos eventos em sua companhia, comunicou o fato à Brasília. Seguiu-se uma troca de telefonemas entre o gabinete da ministra Dilma e o cerimonial do governo do Pará, que não soube ou não quis explicar as razões do veto à Guedes, que está aborrecidíssimo. Logo mais novas solenidades, desta feita com a presença do ministro Cassel, do MDA. Mais tarde saberemos se o veto continua.
Cassel joga duro. Muito mais que Ana Julia. Maurílio Monteiro que o diga, pois escapou por muito pouco de ser convidado a se retirar do gabinete do ministro em Brasília, no mês de março, quando tentou dar uma de engraçadinho com Cassel.

não existe diferença partidária, é pequenez moral e política mesmo. O Guedes foi mais um escorraçado politico, em meio a rede de intrigas, por parte da trupe que cerca a governadora (Maurilio, Puty, Marcilio e Botelho). Além de ter sido ele a vitima de perfidia dentro da própria tendencia,os caras ainda se acham no direito de persegui-lo, se for o caso até os confins do universo. Enquanto isso, 2010 está chegando.



Começou a Pingar

A notícia frequenta blogs e colunas de jornais há alguns dias, mas somente ontem a pendência andou, por assim dizer. O governo do estado estava pendurado em R$ 15 mi em repasses à Assembleia Legislativa. A Sepof enrolava dizendo que a arrecadação no estado havia caído 30%. Entrou em campo um cabra bom de calcular dinheiro e provou que em relação ao primeiro quadrimestre de 2008 a arrecadação subiu 3%.
Chamaram a Sepof de novo, deram uma prensa no Zé Julio, o secretário, que saiu da reunião com a Mesa Diretora prometendo repassar hoje, sexta, R$ 5 mi.
Os outros R$ 10 paus, continuam no prego.


Briga de Comadres?

Duas notas do Seventy, na edição de hoje do IVCezal, colocam , digamos, uma saia justa nas relações entre a profa. Edilza Fontes, ex diretora geral da EGPA, e a governadora Ana Julia.
Mas o Seventy, segundo fontes próximas de Fontes, carregou nas tintas já que lhe falta papel.
Houve protestos, mas não ameaças.
Entre as duas informações, uma intercessão: azedou.


Parabéns Pra Voce

A Justiça em Marabá aceitou denúncia contra a publicidade, feita ano passado por ocasião dos aniversários dos deputados João Salame (PPS) e Bernadete Ten Caten (PT), considerando-as propaganda eleitoral fora de época.
As defesas dos parlamentares avaliam que os casos são "galhos fracos".


Interdição

A governadora Ana Julia pode ser a responsável pela ausência de Carlos Guedes, coordenador do MDA para a Amazônia, nas atividades de lançamento de programas fundiários do governo federal hoje, em Marabá. É o que garantem as fontes marabaenses do blog.
A conferir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário